Eu tenho algo para te dizer, todos os dias que acordo a morte vem até mim transfigurada na falta da sua presença. Eu sempre tenho algo a confessar, um crime, um pecado, a vontade de te arrancar do mundo e inserir seu corpo na minha realidade. Existem infinitas maneiras de conquistar um coração alheio, mas tua alma arredia me exorcizou com a repulsa e o ódio que inflamava em seus olhos sedutores.
Agora brinco com o que restou da minha existência, uma casca preenchida pela obsessão. Viciado em criar histórias e roteiros, onde um passeio de mão dadas curaria minhas cicatrizes e psicopatias.
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoesíaAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações