05

714 72 90
                                    

É com ansiedade que Lili destranca a porta do apartamento com piano. Ela fica desapontada ao ser recebida pelo silêncio do alarme, o que signitica que o Senhor de olhos Azuis que a deixa atordoada está em casa.

Ele invadiu seus sonhos desde que ela o viu esparramadoe nu na cama. No fim de semana, em momentos tranquilos, ela só conseguia pensar nele. Não entende por quê, mas talvez seja por causa do olhar breve e penetrante que ele Ihe lançou no
corredor, ou porque é bonito, alto e esguio, com covinhas nas costas acima do traseiro musculoso e atlético...
Pare!

Seus pensamentos estão rebeldes e descontrolados. Ela tira as botas e as meias molhadas em silêncio, então atravessa o corredor descalça até a cozinha.

A bancada está cheia de garrafas de cerveja e caixas de comida de restaurante, mas Lili se esconde na segurança da lavanderia. Coloca as botas e as meias em cima do aquecedor, na esperança de que sequem
antes de ela ir embora.

Tirando o gorro e as luvas molhadas, ela os pendura no gancho ao lado do boiler, então tira a parca que Magda Ihe deu. Pendura-a no mesmo ganchoe franze a testa ao ver a água pingando no azulejo.

Sua calça jeans também está encharcada por causa do temporal. Ela treme de frio ao tirá-la e veste o unitorme, grata pelo saco plástico que o manteve seco. A barra bate abaixo dos joelhos, portanto não fica indecente sem a calça jeans.

Dá uma espiada na cozinha e verifica que ele não está lá. Ainda deve estar dormindo. Então ela enfia a calça molhada na secadora e liga a máquina. Pelo menos vai estar seca
na hora de voltar para casa.

Ela pega uma toalha seca na pilha de roupas limpas e esfrega com força os pés vermelhos por causa do frio, massageando os dedos para tentar reanimá-los. Quando voltam a ticar aquecidos, ela calça os tênis.

- Lili?
Zot!
OMister acordou! O que será que ele quer?
Com a rapidez que seus dedos gelados permitem, ela pega o lenço no saco plástico e amarra em torno da cabeça, ciente de que seu cabelo trançado também está molhado.

Inspirando fundo, ela sai da lavanderia e o encontra de pé na cozinha. Passa os braços ao redor do corpo para se aquecer.

- Oi - diz ele com um sorriso.
Lili olha para ele. Seu sorriso é radiante, ilumina o rosto bonito e os olhos
cor de esmeralda.

Ela desvia o ollhar, atordoada pela beleza e constrangida pelo rubor em seu rosto.
Mas é verdade que se sente um pouco mais aquecida. Ele ficou tão bravo da última vez que a viu.. O que causou essa mudança
de atitude?

- Lili?- repete.
- Sim, Senhor - responde ela, mantendo os olhos baixos.
Pelo menos desta vez ele está vestido.

- Eu só queria dizer oi.
Ela volta a olhar para ele, mas não entende o que quer. Seu sorriso é discreto, e a testa está tranzida.

-Oi - diz, sem saber o que é esperado dela.
Ele acena com a cabeça e troca o peso do corpo de um pé para o outro, hesitante. Ela acha que o Senhor vai dizer mais alguma coisa, mas ele dá meia- volta e sai da cozinha.

Cole Sprouse


Como sou imbecil! Só consegui pensar nessa garota o fim de semana todo, e o melhor que consigo falar é "Eu só queria dizer oi"?
Qual o meu problema, porra?

Volto para o quarto e vejo pegadas molhadas no corredor.
Ela andou descalça na chuva? Claro que não!

Meu quarto está escuro, e a vista do Tâmisa é monótona e nada inspiradora. A chuva lá fora é torrencial. Batia com força na janela esta manhā, e o barulho me acordou.

Mister | SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora