Despedida de Solteiro PT 2

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Após me despedir da Cecília, cuidei da louça e de tirar a mesa do café da manhã

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Após me despedir da Cecília, cuidei da louça e de tirar a mesa do café da manhã. Faltava apenas um dia para o nosso casamento, eu estava extremamente ansioso, nem me reconhecia.

Casar era uma meta na minha vida, queria encontrar a mulher para dividir a vida, ter uma família e desfrutar da vida com prazer, mas a Cecília não era só isso. Ela superou todas as minhas expectativas, uma mulher forte, simples, carinhosa e apaixonada. Era tudo que eu nem mesmo sabia que eu queria e precisava. Ela chegou na minha vida com força, virou tudo de ponta cabeça, e me tornou um homem mais feliz e apaixonado.

Por todos esses motivos, estava ansioso, pois estava a um passo de me casar com a mulher da minha vida e isso não era brincadeira, seria a coisa mais importante que eu faria.

No início da tarde, minha família chega, eles ficarão hospedados aqui em casa. Eu até pensei em um hotel, mas Cecília sugeriu que eles ficassem aqui, conosco. Segundo ela, seria mais íntimo e adequado. Tenho razão quando digo que sou louco por essa mulher. Estava preparado para a chegada deles, meus pais, meus irmãos e sobrinhos, todos aqui, seria uma grande bagunça, mas definitivamente seria maravilhoso.

Os rapazes estavam preparando uma despedida de solteiro para mim, eu estava realmente com medo do que estava por vir eles, sei o quanto eles podem ser terríveis! Charlie, Tom e Jam são ainda piores. Eles com certeza iriam aprontar comigo, mas só me restava ter paciência, e torcer para estar vivo, amanhã.

Por volta da hora do almoço, minha família chegou e logo estávamos reunidos, chorando de rir. Meus pais amorosos e carinhosos como sempre. Meus irmãos implicantes e sarristas enchendo o meu saco, e meus sobrinhos fazendo bagunça e alegrando a casa.

Thomás, meu sobrinho mais velho, olhava atento algo na estante, e quando me aproximo, vejo ser uma foto minha com Cecília em um porta-retrato e isso me chama atenção.

— E aí cara? — me aproximo dele, como quem não quer nada — Quer me falar algo? — Brinco dando um leve tapa na sua cabeça, e ele sorri.

— Bem, Tio, eu estava aqui pensando, se você não se casasse com a Cecília eu certamente me casaria, ela é muito gata! — solta espontaneamente, me fazendo olhar para ele, surpreso. "Adolescentes!"

— É mesmo, Thomás? — arqueio a sobrancelha, e ele me encara com um sorriso cretino — Mas cheguei primeiro, respeita teu Tio moleque! — Emendo outro carinhoso tapa nele e acabamos rindo juntos. No fundo, fiquei orgulhoso com o comentário.

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O dia se passou num piscar de olhos. Logo, Charlie já estava me azucrinando para sairmos para a despedida.

— Ursinho, porra! Vamos logo! — Grita da ponta da escada.

— Cacete cara. Você está mais empolgado do que eu! — Esbravejei descendo as escadas.

Quando tudo dá errado... Parte 2 (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora