Ele é o cara?

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Cecilia Narra

— ...Após eu explicar o motivo, ele para, olha diretamente pra mim e diz: tá, mas o que é para eu fazer com essa lente? — Gargalhamos alto. Jam me contava uma história engraçada que ele teve com uma equipe no México quando ele atendeu um projeto lá. Nós já tínhamos rido tanto, que começávamos a lacrimejar.

— Sinceramente, eu daria a vida pra ver sua cara, quando ele disse isso. Duvido que você permaneceu nessa paz de espírito que você tem. — Admito, limpando as lágrimas de tanto rir.

Após nossa tarde na casa dele, fomos para a academia e viemos para o apartamento para comermos algo, e nisso, já estávamos conversando há horas, enquanto degustávamos um delicioso vinho.

— Comprei uma coisa! — Anuncio me levantando e vou até o armário. Jam me olhava atento e curioso, quando pego uma caixa e vou até à mesa.

— Um tabuleiro de xadrez? — Salta os olhos, surpreso.

— Exatamente! Já que temos passado um tempo juntos, supus que seria bom apanhar mais um pouco de você, por isso, comprei meu próprio tabuleiro, afinal, apanhar com o tabuleiro próprio não tem preço, não é? — Alfineto, fazendo ele rir.

— Exagerada, nem é assim! — amenizou abrindo a caixa, e eu arqueio a sobrancelha, Jam sempre ganhava de mim, com requintes de crueldade. — Tudo bem, talvez seja um pouco! — Emenda, quando vê minha expressão.

— INSUPORTÁVEL! — Praguejo, fingindo indignação e acabamos rindo juntos.

— Preparada? — Aponta para o tabuleiro.

— Para apanhar? — provoco — Só se for agora! — Vamos para a sala, nos sentamos no tapete e usamos a mesinha de centro para jogar.

— Não! — alerta quando ameaço fazer um movimento no jogo. — Pensa direito! — Instrui. Já estávamos jogando há algum tempo.

— Você me deixa nervosa! — Resmungo irritada.

— Estou te ajudando! Para de drama! — se defende, dando a mínima pra mim. — Não sei porquê você é tão apressada... — Estreito os olhos, olhando feio para ele.

— Agora estou nervosa e com medo de jogar, culpa sua que me deixou tensa! — Reviro os olhos, e ele sorri, me puxando para perto dele.

— Agora estou nervosa e com medo de jogar, culpa sua que me deixou tensa! — Reviro os olhos, e ele sorri, me puxando para perto dele

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— Não fica nervosa! — beija meu rosto, com um sorriso charmoso. — Desculpa ter te deixado tensa! — Acaricia meu rosto, me olhando com carinho.

— Eu não estou brava de verdade! — Esclareci, sorrindo meio abobalhada, sem jeito pelo seu gesto.

— Eu sei! Só queria uma desculpa para te beijar! — Morde o lábio, contendo um riso sarcástico, e me beija.

— Cara de pau! — finjo recriminá-lo, e ele ri — Tá! Vou pensar! — Respiro fundo, e seguindo seu conselho, sem pressa fico analisando, qual movimento deveria fazer no jogo. — Já sei! — Sorrio satisfeita, e faço a jogada.

Quando tudo dá errado... Parte 2 (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora