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Ela adorava quando a noite chegava e a permitia brilhar tão intensamente que sua luz rasgava todo o céu escuro

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Ela adorava quando a noite chegava e a permitia brilhar tão intensamente que sua luz rasgava todo o céu escuro. Ela adorava a sensação boa que explodia dentro de si todos os dias naquele momento quando o sol se punha finalmente.

E, acima disso, adorava ver os feéricos e os humanos na Terra que dançavam, riam e amavam, apesar de tudo. Um dia, aquela estrela gostaria de se juntar a eles. Ela esperava que, talvez, sua Mãe visse seu desejo e a concedesse a honra de descer até aquele lugar, a honra de poder conhecer aquele mundo criado pela Mãe que ela tanto amava.

Mas enquanto não podia fazê-lo, aquela estrela somente brilhava e deixava que todos vissem a sua intensidade. A que mais iluminava o céu nas noites, a estrela mais brilhante. Essa intensidade se dava a imensa bondade que habitava aquele ser. Era luz pura.

-Ah, Marjorie...- aquela voz suave preencheu o ar e aquela estrela se encheu de alegria. Fazia tanto tempo que Ela não vinha visita-lá. -Minha doce e amada Marjorie.

Astéria acordou sentindo um sentimento estranho, mas ao mesmo tempo bom. Havia sonhado com estrelas e a Mãe também. Como naquele conto que havia visto mais cedo, antes de Elain aparecer com uma profecia maluca para fazer todos explodirem de nervosismo.

Se fosse para ser bem sincera, a grã feérica tinha medo do que as palavras de Elain significavam. Estava bem ciente do como palavras vindo de uma vidente poderiam ser perigosas. E, na maioria dos casos, eram perigosas devido a sua interpretação. E o como alguém decidia agir levando em base ela.

O céu lá fora ainda estava escuro, o que indicava que provavelmente ainda era madrugada. Então, Astéria provavelmente ainda tinha mais algumas horas de sono antes que Amren fosse arrasta-lá para mais uma sessão de tortura psicológica e física.

Mas ainda assim, estava inquieta, e não sabia exatamente o porquê. Quando ela se virou pela quarta vez, sentiu braços ao redor de sua cintura, a puxando até que suas costas estivessem pressionadas contra a barriga dele.

-Você não deveria estar, não sei, dormindo?- Eris murmurou no ouvido dela, tão sonolento que ela não sabia se estava lá muito acordado. Astéria deu risada.

-Não queria te acordar.- ela disse segurando a mão dele na dela e se aconchegando mais dentro dos braços de Eris. Ele não disse nada, mas deu um beijo carinhoso na bochecha de Astéria.

Ela sabia que ele já tinha voltado a dormir. E, apesar de estar perfeitamente confortável ali, de Eris a fazer se sentir tão segura que nenhum outro problema fazia sentido, Astéria não conseguia deixar de pensar nas palavras ditas por Elain.

Tudo havia virado caos e confusão depois daquilo. Alynia, que já havia passado por uma situação realmente ruim por algo previsto por Elain, entrou em choque e Astéria ficou preocupada com o bem estar da illyriana e da criança que ela carregava. Aisha, por sua vez, não entendeu absolutamente nada e ficou nervosa. Amren permaneceu calada, observando Elain, que tremia em silêncio, como se pudesse ver o futuro que os aguardava.

Para Astéria, as palavras de Elain eram extremamente vagas. Princesa de Hybern, o que sequer aquilo queria dizer? E quando Elain dizia estrela, o que aquilo significava? Teria alguém que salvar essa tal princesa? Faria sentido. Mas quem seria a estrela? Talvez algum integrante da Corte Noturna? Ainda assim, era vago, tão, tão vago que deixava espaço o suficiente para Astéria pensar até as mais absurdas coisas.

Mas a pior parte, para Astéria, era a que se referia a cria do Rei. Só havia existido um único rei que poderia ter relação a aquela profecia: o rei de Hybern. Mas ele estava morto, e até onde todos sabiam, os herdeiros sobrinhos dele haviam sido mortos por Feyre.

Então, que Rei era aquele da profecia? Que ser era aquele que prometia trazer caos até eles mais uma vez?

De qualquer forma, Astéria preferia pensar que aquela profecia demoraria para acontecer. Um milênio, se tivessem sorte. Talvez sequer estivessem vivos quando ela acontecesse. Talvez o mundo já tivesse se transformado em caos.

Mas eles não tinham sorte e sonhar com aquilo era tolice. Não, eles tinham que se preparar para o que podia vir a seguir.

A verdade é que ela tinha medo. Apesar de ter uma magia forte, uma magia que literalmente podia trazer pessoas de volta a vida, ela não sabia controla-la.

E o que Astéria tinha feito com o irmão de Eris...

Queimado seus olhos até derrete-los. Com luz. Uma luz ainda mais forte que a da Corte Diurna. E aquilo a assustava, a assutava mais que qualquer outra coisa.

Se ela não conseguia se controlar, que tipo de mal Astéria poderia causar para aqueles ao seu redor?

Ela teria que agilizar no treinamento com Amren, talvez pegar ainda mais pesado. Ela não suportaria se machucasse alguém ou se fosse uma inútil se tivessem que enfrentar outro problema. Não; ela já havia perdido as duas pessoas mais importantes em sua vida por não saber lutar. Ela não podia deixar isso acontecer novamente, Astéria não perderia mais ninguém se pudesse evitar.

Ela não pensaria naquilo naquele momento, não quando sabia que precisava dormir e descansar para aguentar mais um dia de tortura com Amren.

Então, Astéria se permitiu dormir abraçada a Eris. A única coisa que ela sabia, que era certa em sua vida, naquele momento, era o amor que ela sentia por ele. E o que ela sabia que ele sentia por ela.

Boa noite meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

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Boa noite meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Acabei de perceber que já escrevi 30 capítulos e ainda não cheguei no x da questão da fic. Senhor, talvez ela fique grande. Mas melhor assim do que deixar as coisas jogadas e rápidas demais KKK

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 16/04/21

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