Astéria nunca teve muitos problemas para lidar em sua vida; Tinha nascido em Veláris e seus pais sempre haviam sido ótimas pessoas.
Isso foi antes do ataque de Hybern.
Quando seus pais foram assassinados naquele ataque covarde, parte do brilho de As...
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Um mês depois
Havia sido um mês estranho, para dizer o mínimo.
Rhysand tinha descoberto que Adrien, Jesminda, Ayla, Nyx e Luke haviam conhecido dois jovens que estavam fugindo de Hybern. Sendo caçados por Hybern. E eles os esconderam. Mas essa não era a pior parte da história, mas sim saber que a garota, Amy, tinha a alma ligada a alma do rei morto. E eles queriam usa-la para traze-lo de volta.
Astéria sabia bem o porque Rhysand estava protegendo aqueles dois primos. Até mesmo ela faria o isso. Os riscos que correriam caso a garota caísse nas mãos erradas eram altos demais. E eles não desejavam, de forma alguma, que o rei de Hybern voltasse a vida. E decidisse dar continuidade a aquela maldita guerra.
Então, Feyre e Rhys os esconderam. Os colocaram sobre sua proteção, ao mesmo tempo que tentavam descobrir se aquilo tudo era verdade. Para imensa infelicidade de todos, era; Amren conseguiu comprovar que a alma de Amy estava dividida e Elain também a tinha visto.
E isso indicava que a profecia tinha se iniciado. Somente um tolo acharia que aquela jovem de nada tinha relação com as palavras ditas por Elain. Astéria não era tola; na verdade, ela era muito inteligente. Tinha passado a vida estudando e sabia melhor que muita gente o como uma Corte deveria agir em uma situação como aquelas.
Ainda assim, ela não conseguia dormir de noite, pois seus pensamentos rodavam e rodavam e sempre acabavam pensando naquela jovem que ela sequer conhecia.
Astéria sabia algumas coisas sobre seu poder: ela não podia trazer de volta a vida alguém cujo a alma tenha deixado o corpo há muito, muito tempo. Mas a alma do rei de Hybern estava presa a alma de Amy. Poderia ela traze-lo de volta a vida? Ela tinha medo; medo de que pessoas erradas descobrissem sobre ela e tivessem esse exato pensamento.
Além disso, também havia os sonhos estranhos que tinha com uma cidade que ela não conhecia, mas já havia ouvido histórias. Muitas, muitas histórias.
O que mais incomodava Astéria naqueles sonhos não era o como a Cidade Escavada era bonita, apesar de podre. O que mais a incomodava era a adolescente asiática de cabelos compridos e lisos e uma franja que quase cobria seus olhos. A expressão sempre séria e dura e até mesmo os habitantes da Cidade Escavada mudavam de lado quando passavam por ela.
Apesar do olhar cruel, ela estava solitária, largada para morrer naquelas ruas. E o coração de Astéria doía ao ver aquela jovem. Uma voz soava toda a noite em seu ouvido quando ela via aquela garota.
A encontre.
E porque Astéria precisava encontra-la?
No fim das contas, era apenas um sonho. Ela tinha quase certeza que não passava disso e não importava tanto assim. Mas então porque até mesmo quando estava acordada, Astéria não conseguia parar de pensar naquela jovem?