Astéria nunca teve muitos problemas para lidar em sua vida; Tinha nascido em Veláris e seus pais sempre haviam sido ótimas pessoas.
Isso foi antes do ataque de Hybern.
Quando seus pais foram assassinados naquele ataque covarde, parte do brilho de As...
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Astéria tinha acordado naquela manhã com um aviso de Rhys ecoando em sua mente para que fosse de tarde até a casa dele e de Feyre para uma reunião. Astéria não protestou, mas se virou irritada na cama, o que fez Eris acordar e resmungar.
-Rhysand está enchendo o saco as sete da manhã?- disse Eris sem sequer abrir os olhos. Astéria deu uma risada fraca, se esticando para deitar a cabeça no peito dele.
Eris passou a mão distraidamente pelo cabelo de Astéria, metade dormindo, metade acordado. Ela mesma estava nesse estado.
-Rhysinho não tem mais o que fazer da vida.- ela disse com um suspiro, votando a fechar os olhos. -Ele pode esperar.
Astéria não demorou muito para voltar a dormir, mas parte dela desejou não ter o feito assim que pegou no sono. E os sonhos vieram.
Ela não sabia exatamente onde estava, mas os pelos de seu braço se arrepiaram. O lugar tinha um ar sombrio e cruel, e Astéria não estava gostando nada do rumo que aquilo estava tomando, apesar de saber que era apenas um sonho. Mas também havia sido apenas um sonho que a tinha levado até Visha.
Ela estava na borda de um lago. E a dez metros da costa, no topo da superfície, flutuava uma sombra. A sombra mudou e se deformou, suas bordas tremulando, mas tinha a forma vaga de um homem alto. E Astéria praticamente podia ouvir a risada cruel, fria e asquerosa daquele ser.
Você vai vir até mim, estrela. E vamos negociar.
E porque eu iria até você? Ela desafiou, erguendo uma sobrancelha, apesar do medo ter dominado todo o seu corpo. Ela sentiu um hálito quente contra seu pescoço, fazendo um calafrio subir pela sua espinha.
Porque tenho algo que você quer. Você precisa de mim. E virá até mim.
Não sei quem você é. Ela disse rosnando. Uma risada perversa ecoou por toda a sua mente.
Você pode não saber, mas seus amigos sabem. Eles me cham de O Imortal. E você logo vai se ajoelhar para mim.
Eu não me ajoelharei para ninguém, muito menos para você. E agora, saía da minha mente.
Ela o escutou rir com deboche, como se não acreditasse, por um segundo, que Astéria conseguiria empurra-lo para fora.
Você não é tão forte assim, Marjorie. Costumava ser. Antes de cair do céu.
Isso é o suficiente. Astéria disse firmemente, tentando não deixar transparecer o como aquele relato havia a abalado. E, reunindo todo o seu poder, ela empurrou aquele senhor da morte para fora de sua mente. Ainda conseguiu sentir o choque dele quando ela o fez, quando o chutou e fechou a porta com força.
Astéria acordou atordoada, o coração na garganta. Ele havia a chamado de Marjorie. A estrela mais brilhante do céu, a mais querida entre todas. A favorita da Mãe. Ela conhecia a história.