Capítulo vinte e quatro

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oi meus amores, eu tô bem desanimada com tudo, tô completamente sobrecarregada com o fim de bimestre no colégio, trabalho, meu tiktok e além de que eu tô planejando a estrutura de outro livro, então se vocês realmente gostam da fanfic por favor indiquem a, sei lá, pelo menos um amigo, me façam ter inspiração pra escrever isso. me sigam no meu twitter @rqpvibes amo vocês e boa leitura. ❤️

POV NARRADOR

-Como assim? -Catra riu descrente.

-Você me beijou e aí eu tava em outro lugar com você e aí te atropelou e... -Adora não pôde terminar por conta dos soluços intermináveis. Respirou fundo e continuou. -Tudo escureceu, eu podia me escutar gritando. E... E aí eu vi tantas coisas e aí você com o meu pai e... -Tornou a desabar novamente.

-Calma, meu amor, vem aqui. -Catra murmurou preocupada, tentando não transparecer. -O que você viu sobre mim e seu pai?

-Ele estava te ameaçando, naquele dia que veio aqui. -Adora murmurou abafado já se sentindo mais calma com a cara enfiada no pescoço da morena. -Foi aí que eu acordei... Cadê meu milkshake?

Catra riu baixinho e foi buscá-lo no frigobar ao canto da sala. Os olhos da loira brilharam quando viram o milkshake de ovomaltine chegarem até sua mão.

-Volta aqui. -A morena murmurou se sentando na cama e recolocando a cabeça da loira em seu peito e acariciando seus cabelos de maneira estranhamente carinhosa, demais até pra si mesma. -Quer me dizer o pq me imaginou sendo atropelada?

-Claro que eu não quis imaginar aquilo, né. -Murmurou concentrada no canudo de papel fazendo uma careta. -Desmancha, mas pelo menos as tartaruguinhas não vão comer né?!

-É... -A morena disse rindo baixinho.

-Eu estou com medo... -Ouviu Catra murmurar um "de que?" enquanto afagava uma parte muito satisfatória com as unhas, afundou a cabeça nas mãos da morena e continuou. -De ter sido uma visão do futuro.

-Não pode ser.

-Como sabes? Quem te contou? -Fez uma apologia ao meme e riu baixinho retornando a careta preocupada. -Não faz sentido eu "sonhar" com isso logo depois de você me beijar e me deixar em transe, né? É meio suspeito e...

A loira ia continuar criando hipóteses mas a porta foi aberta e sua bochecha corou instantaneamente notando a posição que estavam e catra não estava muito atrás.

-Hm... Oi... -Adora murmurou pra sua médica e observou um moço alto e moreno com aparência desengonçada, ele tinha um sorriso compreensível e acolhedor, como se soubesse o quanto ela estava assustada. -Prazer.

-Muito prazer, Adora, eu sou o Tom. -Ele disse com a voz suave e simpática, novamente explícito que queria acalmar ela. -Soube que você teve uma visão, certo?

-Sim... -Ela respondeu acoada.

-E o que você viu?

-Vi um acidente, algo que nunca aconteceu, ainda... Um carro atropelando ela... -Disse apontando com a cabeça pra morena que, não deixou por um segundo, de lhe acariciar. -Vários flashebacks de mim com um celular. E no final eu vi algo que já aconteceu, mas com a visão dela de novo, sabe?

-A senhorita Catarina é sua alma gêmea, certo? -Adora apenas concordou. -Certo, então tudo que você viu era relacionado a ela, entendo. Quando se tem esquecimento é normal ter visões do passado, mas do futuro já é um pouco incomum. Pode ser que seja um aviso ou um medo reprimido que você guarda.

-Como vamos saber o que é, sr Tom? -Catra se pronunciou pela primeira vez ainda tímida.

-Nós vamos analisar, só a única coisa que precisamos é trabalhar esse trauma. Com certeza a senhorita deve estar com medo de sair como aconteceu no sonho, certo? -Adora concordou tristonha. -Precisamos trabalhar isso. Não tenha medo, nada vai acontecer.

Além do universo, o meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora