Fim.

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Oi amorecos, como estão? Ansioses pro final de além do universo? Pq eu não to... Foi muito difícil aceitar e desapegar da fic, mas ciclos precisam ser encerrados e esse é um deles. Essa fanfic foi parte da minha rotina durante um bom tempo, então foi complicado saber que deixaria ela, por isso eu demorei tanto pra poder atualizar e aceitar o final. Eu sou grata a todes, todas as pessoas que estiveram aqui desde o início, eu lembro de cada um, cada um que interagiu, elogiou e me fez ter, realmente, vontade de escrever. Eu realmente amo vocês, de coração. Se for preciso eu vou escrever um segundo livro, um pós ou uma realidade paralela dessa fanfic, eu sempre tenho novas ideias e é sempre bom colocar em prova. No momento eu to ocupada com outra fanfic em andamento, mas eu pretendo voltar a dar atenção pra essa fic algum dia, já que foi a minha primeira... Enfim, espero que vocês gostem, do fundo do meu coração, de novo, agradeço por tudo!

Tenham uma boa leitura.

(ps: eu escrevi esse começo ouvindo "is this shirt" e "as the world caves in"... sendo sincera, eu recomendo muito que vocês façam o mesmo, a sensação é maravilhosa)

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-É... Mas é claro que sim, amor! -Adora disse confusa. -Sim, claro, vamos.

-Obrigada. -Sorriu e ligou o carro.

Não demorou muito pra elas estacionarem na frente de um cemitério, Adora gelou, sem esperar que a menina a levasse pra lá, mas no momento em que soube, ela entendeu do que se tratava. Catra saiu do carro e deu a volta, abrindo pra loira e pegando em sua mão, a levando até a entrada do lugar. Era frio e sombrio, Catarina tinha uma sensação estranha ao se aproximar, era um lugar pesado e lhe trazia lembranças muito ruins, mas ela precisava fazer isso, fazia tempo que não a visitava, ainda mais agora que tinha visita... O caminho era conhecido, da época em que ela saía da escola e ia até lá todos os dias contar para a mãe como se sentia, era sua terapia. Ás vezes seu pai tinha  que lhe buscar porque ficava lá até escurecer, era o tempo em que ela deixara de acreditar em almas gêmeas e amores duradouros, até porque a única demonstração de amor verdadeiro que ela possuía estava destruída, não fazia sentido acreditar em algo quebrado. E foi assim que ela se sentiu e enxergou o mundo... Até encontrar Isadora. A garota parou em frente ao túmulo de sua mãe, ele era bonito... Assim como ela, elegante e charmoso, chamava atenção, assim como ela também, mesmo sendo uma atenção entristecida. Catra se lembrou de que foi ela e Dt que obrigaram e insistiram ao pai para que desse o melhor para a mãe, ela merecia um descanso com estilo e obviamente foi Double quem deu essa justificativa, dessa forma se sentiram melhor, acreditaram que a mãe ficaria feliz e descansaria em paz. Foram momentos muito difíceis, Catarina demorou a se recuperar, mas hoje, com muito orgulho, tenta lembrar da mãe como uma lembrança boa e não como algo que machuca. Catra suspirou e encarou a menina a sua frente, pra depois encarar o túmulo novamente.

-Oi mamãe, eu trouxe visita. -Disse baixinho, mas suficiente pra Isadora ouvir. -Essa aqui é a Isadora, minha alma gêmea e futura namorada...

-Amor... -Adora sussurrou ao colocar a mão no ombro da menina e sentiu sua voz tremer.

-Essa aqui é a Isadora, eu espero que a senhora esteja contente e feliz por mim aí de cima, porque eu estou feliz, a Adora me faz muito feliz. Eu sinto muito a sua falta.

Isadora abraçou a garota que soluçava baixinho, a atitude dela de trazê-la pra conhecer sua mãe foi a mais linda, mas sabia que não estava tão preparada assim pra lidar com esses sentimentos e isso doía ainda mais na Adora do que nela.

-Eu prometo que vou fazê-la feliz, pela sua mãe...

-Eu te amo. -Catra disse rápidamente. -Meu deus, eu te amo tanto, eu te amo mais que tudo, eu te amo.

Além do universo, o meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora