Além do universo, o meu amor

Capítulo vinte e oito

 Oi xuxus. A fanfic tá chegando na reta final, creio que não falte mais que 10... Fico realmente triste por estar acabando, foi incrível ter crescido e desenvolvido tudo isso com vocês. Assim que eu terminar vou revisar e reescrever o que eu considero furo no roteiro por motivos de= to escrevendo há meses e evolui bastante. Vocês querem algo pra adicionar? Cenas que vocês gostariam de ver? Shipps secundários? Alguma coisa? To aberta a sugestões...  Fiz publi de garota de fora no ep passado e vocês cagaram, beleza os de verdade eu sei quem são (falando nisso eu acabei de começar uma, justamente sobre garota de fora, e chama "sua ultima vitima" aposto que vão adorar) 

Beijo, boa leitura.

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 Um toque insuportavelmente insuportável ecoava na minha cabeça, eu e Adora estávamos numa montanha russa tomando sorvete, juro, a coisa mais ninita... Até esse trolho que eu chamo de celular tocar, sério, eu nem lembrava que tinha essa merda. Eu poderia facilmente tacar uma praga até a ultima geração da criatura abominável que interrompera meu sono. Só não o fiz pq estava com preguiça, então só simplesmente atendi e coloquei o celular no ouvido, suspirando pesadamente. Falando em pesado, Adora não acordara, parecia uma pedra dormindo... Ah, vamos ter que concordar que era uma pedra bem fofa, né não?

-Catarina, irmãzinha!!! -Exclamou uma lagartixa animada do outro lado da linha, me fazendo afastar um pouco o celular do ouvido pra que não ficasse surda. Só podia ser, que INFERNO. -Perdeu o caminho de casa? Esqueceu que tem casa? Esqueceu de mim?

-Cala a boca... -Murmurei mal humorada. -Porra, Alison! São... -Encarei o relôgio na mesinha ao lado da cama tentando focalizar minha visão. -DEZ DA MANHÃ.

-E eu com isso? -Murmurou despreocupade.

-Sério, achei que eu teria paz mas você não me larga mesmo, não é?

-Olha, escuta aqui, sua mal agradecida. -Disse num tom acusador. -Te liguei pq a escola ligou aqui em casa querendo saber o motivo das suas constantes faltas repentinas. -Fez uma voz finissima, imitando a secretária da faculdade, me fazendo rir baixinho. -E então? Que desculpa vai dar

-Vou trancar.

-Que?

-É... -Murmurei contente, repassando o que a vó de Adora me disse. Ninguém não merecia ter de seguir uma carreira que não queira. -Você sabe o que eu quero.

-Estou orgulhose de você irmãzinha...

-Quanta melação, me poupa. -Murmurei sorrindo. -Pq foi que demorou tanto pra me ligar, hein lagartixinha?

-Escuta aqui oh sua... Me chama assim de novo pra você ver.

-Lagartixinha lagarto jacaré crocodilo. -Enumerei rindo.

-Só faz isso pq sabe que eu to longe. -Murmurou, num tom também risonho e eu sorri grande. -Sabia o que tava rolando aí e decidi dar um tempo pra tudo se resolver. Você precisa aprender a largar de ser otária sozinha, sem ter que levar puxão de orelha e eu te mostrando onde errou. Só assim você pararia de ser babaca com a Adora. Mas eai? Funcionou?

-É... Você tinha razão...

-E quando não tenho? -Riu numa convenção suspeita. -Vocês estão bem?

-É, você ligou na hora certa. Tudo se resolveu, de fato. O que fazemos agora?

-Cabe a vocês decidirem.

-Será que ela aceita ir pra casa comigo?

-Uhh.-Disse em malícia e eu revirei os olhos. -Então vocês já passaram pra essa fase, é? -Riu baixinho e continuou. -Olha, isso é algo que você deveria perguntar pra ela, não é? Sei que vão dar um jeitinho, tô ansiose pro casamento, quando vai ser?