Capítulo dezoito

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Sinto muito pela demora bebês 😔 eu tive um bloqueio criativo gigantesco e quando consegui voltar a escrever eu decidi mudar algumas coisa na fic, espero que vocês se acostumem bem. O nome da catra principalmente que estava me incomodando como "Elizabeth", então agora permanentemente ela se chama Catarina, um ajuste pro bem... O capítulo tá bem grande pra compensar, espero que vocês gostem e não esqueçam de votar pra me ajudar 😔

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James me puxou pela gola até o lado de fora, ouvi indignações de todos lá dentro, a última coisa que vi antes da porta bater foi Adora sendo impedida de levantar por Bruno.

*gatilho: homofobia*

-Eu realmente não sei e nem quero saber o que caralhos você fez garota, mas eu tô de olho em você. Se levar a minha princesa pra esse seu caminho imundo e nojento eu te mato. Não quero nada de contato físico ou seja lá o que você pretende fazer, eu vou acabar com você. -Ele me olhou frio e soltou minha gola ao mesmo que me empurrava, precisei de um esforço absurdo pra conseguir me segurar. -Você vai ficar, por vontade própria ou a força, mas vai, pela Adora. Ainda tenho muito o que conversar com você, mas está avisada.

Eu fiquei em completo choque enquanto ele abria a porta pra chamar seus guardas, eu encontrei o azul dos mais belos olhos que já vi, sua expressão mudou no exato momento em que me viu, ela trocou aquela careta impaciente por uma careta preocupada e sobrancelhas arqueadas, eu sorri pela fofura, mas ainda estava desnorteada. Vi ela perguntar muda o que havia acontecido e eu respondi no mesmo tom que conversaríamos depois.

-Estou indo querida, você não tem pra onde ir, não é? Durma aqui com a Isadora, caso não queira dormir no carro...

-Mas como você sa...

-Madame Razz sabe de tudo! Não questione, apenas fique por favor. Ela precisa de alguém e sua mãe não tem condições de cuidar dela.

-Ah... Tudo bem.

-CATRA! -Adora murmurou alto e eu observei ela me encarar com a cabeça tombada. -Vem cá.

-Vá. -A senhora beijou minha bochecha, batendo sua bengala impaciente. Que doida.

Caminhei lentamente até a maca e observei toda a sala, menos a loirinha, à qual eu sentia me queimar com o olhar. O Bruno e a Ana Júlia se prendiam numa bolha só deles, acho que tô começando a shippar hein. Adam conversava abraçado com a mãe que parecia sentir saudades sinceras do filho. Quando me dei conta eu já tinha meu braço encostado no ferro gelado da maca e eu percebi que, mais uma vez, não tinha mais volta.

-Oi... -Sussurrei ao levantar meu rosto e sustentar o seu tão descarado olhar. -Porque me quer aqui, Isadora? Você mal me conhece.

-Óbvio que conheço, se não conhecesse não me faria sentir metade das coisas estranhas na boca do meu estômago.

-Talvez eu só queira te fazer vomitar. -Eu disse meio baixo dando de ombro e ambas rimos.

-Não seja idiota.

*Pov Adora*

Eu vi seu sorriso aumentar.

-Não diga como se não gostasse. -Ela se aproximou murmurando baixinho no meu ouvido. Que garota abusada, gostei disso.

-Até parece... -Eu levei minha mão até a sua e ela puxou rapidamente fazendo com que só raspasse não minha, me trazendo uma sensação diferente junto de flashbacks.

-NÃO ADORA. -Todo mundo na sala se assustou mas eu só me concentrava nas lembranças que atingiam minha mente. -O que você tem? Desculpa, eu não deveria ter gritado e...

Além do universo, o meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora