Capítulo quinze

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Gente, eu tô extremamente insegura com a minha escrita e sinto que nada fica bom, nem do jeito que eu quero, por isso a demora, eu espero que vocês entendam

Esse capítulo é bem chatinho mas explica parcialmente o trauma da Catra, coisa que eu ainda não expressei bem. Mas todo o drama da fanfic começa agora.

Boa leitura bebês ♡
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Eu vi Catra ir pra cima dela e mirar somente um tapa forte em sua face, tão forte que seus dedos marcaram instantâneamente, eu ainda estava em choque pois não sabia se ela realmente estava ali ou era fruto da minha imaginação, será que eu dormi? Me belisquei e doeu...

-Ah, sua vadia, dessa você não escapa. -Sophia sibilou em ódio.

-Experimenta relar um dedo nela, Sophia. Você não sabe do que eu seria capaz. -Eu retruquei tornando minha expressão séria.

-Então você tá defendendo essa garota? As duas estão muito fodidas. -Sophia parecia presunçosa, mas não percebeu Catra ir silenciosamente para atrás de si.

-Eu não acho, é que aliás você deveria prestar um pouco mais de atenção ao seu redor. -Falei enquanto me levantava e lhe lancei um sorriso cínico. Catra se posicionava atrás dela e sorriu lindamente pra mim... uau.... FOCO! -Por isso acho melhor você olhar pra trás.

A garota mal teve tempo de fazer isso, quando virou a morena acertou um soco que a fez cair. Me impressionei quando ela subiu encima da garota e não parou por ali, ela realmente parecia imparável. Tentei tirar ela de cima da Sophia, que já jorrava sangue pelo nariz, mas não consegui, ela realmente estava cega.

Pov Catra

Eu estava cega. Não enxergava mais nada, era como se tudo tivesse vermelho, literalmente, além do rosto daquela vaca. Eu poderia ouvir ao fundo Adora me chamar, mas nada do que ela dissesse era suficiente, tentou me tirar de cima, mas eu apenas forcei mais minhas pernas pra que ela não conseguisse mesmo me tirar de lá e funcionou por a garota já tinha me deixado em paz. A tal Sophia já não reagia mais, era só uma fraca e covarde, que se achava no direito de ter o que quiser quando quiser, mimada e nojenta.

-CATRA, VOCÊ VAI ACABAR MATANDO ELA. -Eu parei.

Olhei pra Adora que me encarava angustiada, me virei novamente pra Sophia e cuspi em seu rosto. Levantei com a ajuda de Adora que já estava ao meu lado, olhei pra ela e sorri tão largamente, a sensação horrível já tinha passado.

-Você tá toda... Suja.

-Limpa pra mim?

Ela passou a mão em minha bochecha, na testa e no nariz, da maneira mais leve e carinhosa que poderia, seu toque era suave como as nuvens, eu jamais poderia imaginar sensação parecida. Meu sorriso se rasgou mais ainda e eu puxei sua cintura pra ela me abraçar, foi um alívio nítido pras nós duas já que ouvi seu suspiro mútuo. Mas é óbvio que um momento desses tinha que ser quebrado, se não fosse não era minha história, certo autora?

(N/A: Corretíssimo, Catra)

-CATRA, PARA PARA. Ue... -Bruno e Júlia entraram desesperados ao mesmo tempo.

-Que merda, estragaram o momento, onde vocês estavam? -Eu murmurei ainda recostada no ombro de Adora.

-Ouvimos Huntara gritar, ela tava sozinha.

-ADORA, MEU DEUS, ME PERDOA.

-Ei, relaxa. -A loirinha disse meio cabisbaixa.

-A CULPA FOI MINHA.

Além do universo, o meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora