Capítulo treze

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Dizem que quanto mais vocês votam e comentam, mais a autora fica feliz tá? Compartilhem com os amiguinhos catradora shipper, ajudem no engajamento por favor :( Vocês não imaginam o quanto isso me motiva. Bom, diz a autora que quando o ruim passa, algo pior vem pra substituir :) não matem ela por favor, agradeço.

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-aeumeioquemeenvolvicomumaguriadegangueeagoraelasequestroumeugatoequerqueeuvábuscar. -A platinada disse num fôlego só, soltou pra mim um sorriso amarelo e eu faltei esganar.

-Repete, devagar, por favor.

-Eu fiquei com uma garota de gangue, Adora, mas quando ela me viu com outra e que eu não levei à sério ela jurou vingança, roubou meu gato só pra me fazer voltar lá e...

-PERAÍ, O QUE? GAROTA EU VOU TE ESGANAAAAR. -Berrei correndo atrás dela pela casa, a mulher era bem, mas bem maior que eu, mas eu botava medo de qualquer jeito. -VOLTA AQUI QUE EU NÃO TERMINEI AINDA, HUNTARA. A.G.O.R.A

Bastou apenas isso pra que ela pisasse em falso e parasse no mesmo lugar, se virou lentamente com uma cara aterrorizada pra mim, até parece que eu era tão malvada assim! Ela tinha literalmente o dobro de mim em tudo, mas mesmo assim eu ainda a superava em tudo e o medo lhe consumia quando eu me tornava autoritária, mesmo sendo uma de meus melhores amigos desde sempre.

-Não é preciso tanto medo assim de mim.

-Eu só te respeito...

-E eu finjo que acredito, olha. -Mostrei uma face tediosa. -Você é muito burra, estúpida, jumenta. Você já tinha feito essa burrice antes, mas com UMA GAROTA DE GANGUE??? ONDE VOCÊ METEU A CABEÇA?

-Err... Detalhes?

-Não ouse abrir sua boca, não quero ouvir. Toda essa confusão pq você tava na seca? ME AVISASSE, EU DAVA UM JEEEEIIITOOOOOOO.

-Desculpa...

-Eu juro que algum dia te mato, sério. Tenho que ir?

-Claro, vim aqui justamente pra isso.

-Arghhhh

-Sem reclamações, ela me mandou o endereço de um galpão abandonado, é lá!!

-Onde caralhos eu fui me meter, Senhor?... Ok, só preciso me trocar.

Subi as escadas até meu quarto, eu não sabia o que colocar, então peguei uma das minhas calças normais, uma blusa branca confortável e meu casaco vermelho, tava frio!! Seja lá o que aquelas meninas estiverem aprontando, tô disposta a sair no soco. Huntara sempre foi problemática, arrumava briga com tudo e todos, arrumava problemas com as suas ficantes e tirava notas baixas, Ela sempre recorria à mim pra resolver seus problemas eu sempre me sentia mal em não ajudar a menina, independente de todos esses porém a platinada era uma menina extremamente carinhosa e carente, chegava a ser cômico como alguém daquele tamanho podia ser daquela forma.

-To pronta, vamos.

Subimos em sua caminhonete e divaguei o caminho todo sobre Catra, ela me mataria se soubesse o que tava acontecendo, mas eu nunca contaria, o fato de eu ter síndrome de herói nunca nunca deveria ser revelado a ela, eu não quero meter a menina que eu gosto no meio das minhas confusões, da bagunça da minha vida, ela merece bem mais. Ouvi Huntara murmurar algo e eu percebi que havia adormecido, descemos do carro e o lugar tava incrivelmente silencioso, caminhamos até o portão do galpão, mas algo nos impediu, era um pano fedendo muito, cada vez que o cheiro me inebriava mais, eu ia enfraquecendo e me jogando mais nos braços do homem que me carregava. Demorou alguns bons e bons minutos pra acordarmos, mas somente pq uma mulher estranha nos jogou um balde de água. Eu murmurei um xingamento, mas ela usou o peito do seu salto pra levantar meu rosto, tentei puxar meus braços mas eles estavam presos a correntes na parede, olhei incrédula pra mulher, ela se aproximava e a luz fraca só me permitia ver alguns detalhes. Seu cabelo tinha um perfeito coque que harmonizava sua franja ladina, com mexas pequenas soltas, o nariz arrebitado, olhos penetrantes e um sorriso presunçoso. céus... Eu conheço esse rosto.

(N/A: desenhei a Sophia e fiz ela na fic com base no desenho, mas como não tá carregando, usem sua própria imaginação. Aliás, se preparam, pois eu vou me inspirar totalmente no comportamento da catra em 1-4 temp, de lá pra pior, quero só ver vocês pedindo a Lonnie de volta kkkkkkkkk)

-Sophia?

-Oh priminha, quantos anos, não é mesmo? Sentiu minha falta?

-Nunca, nos solte imediatamente.

-Não tão rápido, doçura, vocês só vão depois que a platinadinha ali conversar com a chefia, ce tá fodida. -Ela falou diretamente pra Huntara, eu me chacoalhei tentando soltar da amarra, o que chamou atenção de Sophia, que sorriu presunçoso. -O que foi? -Ela se abaixou, ficando frente a frente de mim, mas eu não tive coragem de levantar os olhos. Um tapa foi desferido em meu rosto e eu gruni baixinho por conta da dor, deixei que as lágrimas grossas caíssem livremente pelo meu rosto após tanto segurar. Aquele sorrisinho sem dentes e debochado, eu queria arrancar tudo no soco. -É demais pra você, docinho?

-Deixa ela ir! Por favor... -Huntara exclamou firme, eu neguei com a cabeça. -Fui eu que meti ela nessa confusão toda, como sempre fiz, ela não merece sofrer as consequências dos meus erros, por favor, tira ela daqui.

-Bom, já que não serve mais pra chefe. -A vi olhar pra um canto escuro, tinha um corpo em meio àquela escuridão, parecia fazer jóia pra Sophia. -Agora você é minha, priminha! Vamos se divertir muito por algumas horas, o que acha?

-SOPHIA NÃO, POR FAVOR NÃO FAZ ISSO COMIGO. -Eu berrei desesperada e parecia que a cada palavra seu sorriso aumentava mais, não adiantava, eu tinha me fudido. -Por favor...

-

Pq minha marca queima tanto? A dor está insuportável e a Adora não me responde já tem tempos. Estou realmente preocupada...

Além do universo, o meu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora