décimo oitavo

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Pov Day

tinha se passado alguns dias, Carol tinha se aproximado bastante do grupo e de mim, mas parece que eu só conseguia tirar ela do sério.

Hoje é segunda, no dia seguinte vai ser a entrega dos trabalhos e eu estava na missão de fazer ela cantar no meu lugar.

-Carol, eu criei a melodia, nada mais justo que eu tocar e você canta, simples!. - proferi deitando da sua cama, ela estava sentada em posição buda tocando baixinho o seu violão.

-Não vou, Day! Deixa de ser insistente!. - responde deixando o instrumento de lado e se deitando do meu lado.

-Se você não cantar, eu não vou me apresentar e ficaremos sem nota!. - ameaço pegando no seu ponto fraco, ela nunca que iria gostar de ficar com 0 em alguma matéria.

-Você não faria isso, não adianta chantagem!. - rebate fazendo eu virar a cabeça para observá-la.

-Porque você acha que eu não faria?. - pergunto num tom desafiador fazendo ela também inclina a cabeça na minha direção percebendo que eu tinha um olhar provocador e sorriu com isso.

-Porque você precisa de pontos para passar de ano!. - argumenta fazendo eu sorrir dando ombros.

-Quem você acha que vai ficar mais preocupada com um 0? eu ou você?. - A resposta era óbvia, por mais que eu realmente precisasse, seria mais um para coleção, seria o primeiro dela, mas sei que a faria surtar.

Ela é do tipo de nerd que chora por ter tirado 9,5 e não 10,0. Isso é um pouco assustador que eu sou do tipo que fico feliz por ter tirado 6,0.

-Não faz isso comigo!. - se rende ficando de joelhos na cama de frente pra mim.

-Não tô fazendo com você, tô fazendo comigo. Se você não cantar...eu fico sem nota, você vai mesmo deixar eu me lascar, Caroline?. - ela revira os olhos percebendo meu tom de voz sínico.

-Você é ruim comigo, não sei porque ainda falo com você!. - diz enquanto eu me sentava ficando mais ou menos na sua altura.

-Belo ponto a ser chegado…. - lembro e ela abre um sorriso não entendendo a mudança de assunto.

-Você acha que tudo o que eu faço é para te conquistar né?. - perguntei e ela afirma fazendo sorrir.

-Se eu só faço te irritar, significa que eu não faço as coisas pensando em te pegar!. - afirmo e ela demora um pouco, mas afirma em entendimento.

-Parabéns, canalha!. - ela diz saindo da cama sorrindo.

-Talvez fosse notável a forçação de barra se você tentasse não ser babaca, não seria você!. - responde indo até sua escrivaninha, eu apenas a seguia com o olhar.

-Então você assume que gosta do meu jeito babaca?. - pergunto e ela não responde apenas me lança um duvidoso fazendo eu tomar como um sinal verde, se a resposta fosse negativa, não teria tanto mistério pra responder.

-Assume que gosta de mim mesmo eu sendo um pé no saco. - preço de forma manhosa me levantando da cama e seguindo até ela, ficando na sua frente.

-Eu assumo que você é um pé no saco!. - ela responde rindo fazendo eu revirar os olhos me aproximando mais, agora colocando minhas mãos na sua cintura.

-Agora assume a outra parte!. - peço colando nossos corpos enquanto ela involuntariamente passou seus braços sobre meu pescoço se prendendo nessa parte, ela permanecia com um sorriso afrontoso e ao mesmo tempo animado.

Se aproximou pouco mais perto e eu não se foi apenas para me causar algum tipo de intimidação.

Mas percebi que nessa, ela também ficou, e me fez pensar se aquilo tinha sido mesmo para me provocar ou realmente iria acontecer algo.

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