18: CELY.

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MILLIE

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MILLIE

Precisei de alguns minutos a sós para processar tudo oque aconteceu nessas últimas vinte e quatro horas.

Jaeden ficou me perseguindo por toda a área de trabalho me enchendo de perguntas sobre a noite de ontem, não queria falar, por mais que ele fosse meu melhor amigo, sentia que aquela noite merecia ficar guardada apenas para nós. Esperava que Sadie também não contasse para ninguém.

Ao chegar em casa, coloquei o celular para carregar enquanto fazia café, o vento estava forte lá fora e os ruídos na janela me faziam tremer.

Meu celular vibrou e imaginei ser mensagem do Jaeden me enchendo o saco novamente, terminei de colocar o café na garrafa e me dirigi até a cômoda onde ele estava, liguei o celular e era mensagem de um número privado.

unknown: vai gostar disso.

Abri a imagem e gelei.

Agradeci aos céus por não ser a primeira vez a ver esse tipo de coisa perturbadora, mas mesmo assim um arrepio me causou inteirinha.

Era a foto de um corpo jogado no rio, o sangue por toda a parte e os olhos da vítima estavam abertos, o rosto havia perdido a cor e conseguia imaginar o cheiro que deveria estar, aquele desgraçado estava brincando comigo.

Liguei rapidamente para David e informei o acontecido.

Quatro horas depois, a morte de Jenna Millencet foi registrada como assassinato, e todos nós sabíamos quem era o assassino.

Três dias depois...

SADIE

Não aguentava mais os segredos de Madeleine, no trabalho, Millie e eu falávamos apenas o necessário e as trocas de olhares eram intensas.

Conversei com Finn sobre tudo que estava acontecendo, ele aconselhou deixar o tempo se resolver até que minha irmã conte oque realmente estava fazendo nas suas saídas, sobre Millie: Finn disse para conversar e decidir algo se queríamos ou não ficar juntas.

Como eu decidiria isso se ela nem conversava comigo direito? Não iria dar o primeiro passo, não mesmo!

Naquela tarde de sábado, resolvi sair um pouco para espairecer a cabeça, aproveitei o tempo nublado para dar uma passeada no parque. Me sentei em um dos bancos velhos de madeira e fiquei observando as pessoas, até avistar um grupo de adolescentes fazendo um piquenique me lembrando da minha adolescência.

Passei ela toda com Millie, nos escondiamos das garotas más no ensino médio e ficavamos até tarde jogando jogos de tabuleiro na casa dela, então, eu me apaixonei e tudo mudou. As noites já não eram mais apenas pra jogar, nos escondiamos no armário do zelador na escola para dar amassos durante o intervalo, eram declarações a quase todo o momento...

unraveling love | SILLIEOnde histórias criam vida. Descubra agora