Perseguindo A Cauda Do Diabo

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- Qual seria o sentido da Esther roubar um corpo? - Rebekah questionou. Os Mikaelsons estavam reunidos na sala discutindo o sumiço do corpo.

- Nik disse que ela queria nos colocar em corpos mortais... - Kol começou uma linha de pensamento que acabou sendo completada por Freya.

- Ela pode querer o corpo do Kai para fazer algum experimento. - Completou o raciocínio de Kol. - Ele é mortal, tecnicamente.

- Isso não faz sentido, já que ele está morto. - Finn se pronunciou. - Ela precisaria de um vivo.

- Por isso que é um experimento. - Kass explicou para o mais velho. - Se a pessoa estiver viva, ela pode retomar o controle do corpo, pois ainda tem consciência.

- Se ele estiver morto, não vai ter ninguém para retomar o controle. - Concluiu.

- Esther "veio" até aqui, "matou" o Kai e aproveitou para causar uma discórdia para ficarmos mais fracos. - Era a vez de Elijah falar. Depois de começarem a ligar os fatos, não demorou para que todos os pontos fossem conectados.

- Ela quis nos distrair, se estivéssemos brigando não iríamos perceber o que ela está tramando. - A paranóia de Klaus às vezes era incômodo, às vezes era extremamente útil.

- Provavelmente usou um feitiço de levitação para retirar o Kai daqui sem fazer barulho. - Freya respondeu a pergunta que todos se faziam. "Como Esther tinha o torado daqui sem que ninguém percebesse, ou melhor, escutasse?". - Deve ter visto os pontos, como janelas abertas, quando veio falar com Klaus.

Não ficaram tão preocupados. Sim, o fato de querer fazer testes com Kai era algo importante, mas eles são os Mikaelsons, os originais. Eles tem um híbrido original, uma bruxa primogênita e uma tri-híbrida, não tem como serem vencidos por sua mãe. Ainda mais que ela não sabe que eles não estavam brigando e que não causou a discórdia que queria. Provavelmente estava contando com adagas nos peitos de alguns e a raiva que viria depois delas serem retiradas.

Kass já havia pensado em um plano, e deu um sorriso. Esse sorriso preocupou Klaus. Ela sorria de um jeito que mostrava que tinha uma ideia, mas Klaus não concordaria com a mesma. Pelo menos não de primeira.

- Você tem um plano, não é? - Questionou sua gêmea e recebeu uma confirmação com a cabeça. - Em uma escala de um a dez, quanto acha que eu vou detestar esse seu plano ridículo?

- Sem dúvida nenhuma, 8,5.
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- Eu sei que a tecnologia do século XXI ainda é um mistério para você, mas quando vir meu nome na sua tela, atenda por favor. - Esther estava escutando a mensagem de voz que Klaus havia deixado após não ser atendido. Não sabia o que fazer exatamente, por que Klaus queria falar com ela? Decidiu retornar a ligação para descobrir. - O que você fez com o Finn? - Havia atendido o retorno da ligação. Klaus não estava nada contente.

- Do que está falando? - Não estava entendendo a acusação. O que havia acontecido com seu filho preferido?

- Não se finja de desentendida. Ele resolveu aceitar isso de ir para um corpo mortal. - Então era isso. Finn ainda não havia chegado e a bruxa ainda não estava entendendo a real acusação. - Ele nunca gostou de ser um vampiro e odiou a espécie por muito tempo. Acontece que qualquer uma das minhas irmãs bruxas poderia ter feito esse trabalho. Então o que você fez para o Finn mudar de lado? - Agora tudo estava fazendo sentido. Tinha motivos para ter Finn como seu preferido, ele tinha tendência a escolher o lado certo.

Escutou uma batida na porta. Teve certeza de que não era Lorenzo, já que ele costumava simplesmente entrar. Desligou na cara de Klaus e foi abrir a porta. Seu filho estava se juntando a ela.
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Kass tinha acabado de entrar no Grill. Tinha que fingir que precisava ficar longe de Klaus e beber para esquecer da traição de Finn e morte de Kai.

Pediu um Bloody Mary. Se fosse para se fazer de bêbada, que fosse com bebida boa.

Enquanto esperava seu drink ficar pronto, uma pessoa, ou melhor, um vampiro se sentou ao seu lado.

- Olhando para você parece que foi ontem. - Era o vampiro moreno e britânico que trabalhava para Esther.

- Então ontem foi o apocalipse. - Demonstrou estar brava, e sem interesse na conversa.

- Está me dizendo que me deixar foi o fim do mundo? - Sorriu pensando que a loira ainda estivesse afim dele.

- Te deixar vivo. - Tinha um pouco mais de humor em sua fala, do que anteriormente.

- Fiquei sabendo sobre o seu amigo. - Ignorou a fala anterior da amada. Queria ver se conseguiria algo com ela, qualquer coisa.

- Nem tenta, Enzo. Eu te odeio e estou de luto, sem tempo para você. - Sua bebida chegou e começou a tomar o drink em pequenos goles.

- Amor e ódio... - Repassou em voz alta. - É uma linha tênue.

- Você veio aqui para me espionar ou para me atormentar? - Ficou sem paciência. Mostrou que Enzo era uma das últimas pessoas que ela queria ver no momento. Tomou mais de sua bebida.

- Eu só te quero te volta, Silly Witch. - Disse em um tom extremamente sedutor e ouviu o suspiro que a a "acompanhante" deu, com o objetivo de retomar a paciência, ou não matar ninguém. - Quem sabe não façamos o jantar que vocês cancelaram, só que só nós dois? - Sugeriu com um sorriso de cafajeste.

- Eu acabei de perder meu melhor amigo pelas mãos de um dos meus irmãos, descobri que meu irmão mais velho é um traíra e daqui a pouco meus outros irmãos vão aparecer com adagas no peito, realmente acha que eu vou querer sair com você agora? - Fria, sem paciência, irada e sem interesse na conversa. Terminou sua bebida e desfilou até a porta. Saiu, esperou estar longe do bar e garantiu que não tivesse ninguém por perto, para fazer uma ligação. - Tudo vai de acordo com o plano. - Deu um sorriso largo de satisfação ao dizer essas poucas palavras.

Kassandra MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora