•𝙳𝚘𝚗'𝚝 𝚆𝚊𝚒𝚝 𝙵𝚘𝚛 𝚃𝚘𝚖𝚘𝚛𝚛𝚘𝚠•
{𝚑𝚒𝚜𝚝𝚘́𝚛𝚒𝚊 𝚒𝚗𝚜𝚙𝚒𝚛𝚊𝚍𝚊 𝚗𝚘 𝚏𝚒𝚕𝚖𝚎 "𝚌𝚕𝚘𝚞𝚍𝚜"}
•História na qual, Hannah Cohen, de 17 anos. Uma garota cheia de humor, e sempre de bem com a vida, luta a três anos contra um câncer...
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Pov Hannah Cohen
Depois disso eu já tinha certeza que era ele o garoto da janela, mas não disse nada pq minha mãe estava lá, e por mais que tenhamos uma boa relação, eu não conto tudo a ela...
Esse garoto parecia ser super legal quando estudávamos juntos. Ele era o mais querido pelas garotas, o mais querido pelo time de futebol e o mais odiado pelos professores e diretores e coordenadores. Ele literalmente era uma peste, mas mesmo assim parecia ser boa pessoa.
Eu sempre achei o Payton uma pessoa muito bonita, desde o sétimo ano. Eu sempre tentava conversar com o garoto mas parecia que ele sempre dava uma desculpa para não falar comigo, ele sempre fugia... até eu ir desistindo aos poucos de falar com ele. Então não tinha esforço de nenhum dos lado, portanto... passamos três anos inteiros falando apenas o necessário e quando era necessário.
—Mãe o Kio e o Vinnie podem dormir em casa?- perguntei.
—Pode filha, querem meninos?
—Queremos!
Fomos até a casa deles, para pegarem roupas e eu fui junto, minha mãe ficou na sala conversando com a mãe deles. Eles moram um na frente do outro, literalmente.
Quando estávamos no quarto do Kio eu abro um sorriso e digo:
— É ELE!
—Ele quem?- perguntou Kio.
—O Payton! Ele é o menino da janela! Eu descobri!
—Tipo, antes não tinha certeza, mas agora tenho... tudo se encaixa! cor do cabelo, cor da mochila, lugar q ele vai as oito da manhã que é para o lado da escola dele que ele vai toda manhã... tudo se encaixa!
—Calma! pq você não falou isso antes?- pergunta Kio.
—Pq vocês são idiotas e iam ficar rindo e iam me fazer passar vergonha. -Fico pensando por alguns segundos— Eu tenho tipo, 98% de certeza!
—Você vai falar para o Payton?- pergunta Vinnie indo ao banheiro e trazendo a escova de dentes do Kio.
—Eu não! vai parecer que eu sou doida! E Kio, lembra do menino que eu falava que ele nunca falava comigo?
—Minha filha, eu não lembro nem o que eu comi ontem de almoço, vou lembrar das pessoas que não gostavam de você no sétimo ano? Me poupe.
