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Pov Payton Moormeier

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Pov Payton Moormeier

Três meses se passaram. Eu e a Hannah estávamos, eu acho que ficando. Tudo começou quando eu e ela resolvemos escrever uma música, saímos de noite e ficamos num banquinho tentando compor alguma letra. Mas nossa criatividade não estava muito boa. Então deu uma hora da manhã e voltamos para nossas casas, assim que cheguei em casa eu tive uma ideia incrível, não quis desperdiça-lá e obvio, eu não iria usar o celular para mandar a ela pq queria ter uma desculpa para poder ir vê-la.

Pois é, acho que aquele crush incubado por ela se desencadeou a alguns meses e nem tinha percebido. E o pior de tudo... foi tudo muito rápido, por isso que eu acho que eu nunca deixei de gostar dela... a criancinha do 7° ano ainda habita em mim. É uma sensação estranha, porém boa...
Acho que Hannah nunca gostou de mim na infância, afinal, eu vivia fugindo dela... então achava que não era recíproco o sentimento.

Eu percebi que estava gostando da Hannah quando ocorreu o mais temido dia da prova.

Como o esperado, eu fui fazer a prova para entrar na escola da Hannah, e como eu disse, eu fico extremamente nervoso antes de provas.

Eu e a Hannah estudamos durante uma semana toda, eu sei a matéria toda, de cor e salteado. Mas minutos antes da prova parece que toda a matéria sumiu da minha cabeça, deu um branco total. Então comecei a entrar em pânico. Liguei para a Hannah e por sorte ela estava na escola ainda.

Ela chegou em poucos minutos. Ela ficou me acalmando. Sem dúvidas ela me ajudou demais. Eu estava tendo uma crise de pânico e aposto que se não fosse por ela, eu não teria conseguido tirar 9,45 na prova e não estaria na mesma escola que ela. SIM! Eu entrei!

Naquele dia eu me senti tão acolhido. Ela me deu o último chocolate que tinha em sua mochila, pq ela disse que talvez com doce eu ficaria mais calmo.
Hannah me abraçou várias vezes para eu me sentir acolhido por ela, e quando eu terminei a prova ela estava lá me esperando. Sei lá, eu gostei daquilo e foi a partir daquele dia que eu fiquei pensando nela com outros olhos.

Enfim, vou contar como foi o dia que a Hannah descobriu o que eu sentia por ela.

Flashback on

Fiquei jogando pedrinhas na janela dela, mas nada na Hannah ir até a vidraça. Então subi a árvore e fui parar na janela do quarto da menina. E acho que vi a cena mais engraçada que eu poderia ver. Hannah de robe de cetim rosa de manga curtae uma frigideira na mão, nisso ela estava de costas para mim. Eu bati na janela e a mesma levou um susto e se virou bruscamente para a janela, só melhorando a situação, Hannah estava com aquelas argilas no rosto... o que só me fazia rir mais.

Don't Wait For Tomorrow|| Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora