Don't Wait For Tomorrow|| Payton Moormeier

021

Pov Payton Moormeier

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Hannah tomou um banho e agora estava quentinha.
Estávamos no meu quarto, a garota estava brincando no chão com o Timber. Já eu, estava agoniado! Esses trovões não param! De forma alguma!

Ela estava falando com o animal com uma voz fina, quando ela olha para mim, diz:

—Preciso ir! Está meio tarde.

Ela me viu encolhido não cama, abraçando as pernas, todo agoniado com esses sons altos.

—Que? Ah não! Fica!- pedi a ela sem disfarçar meu medo.

—Que foi? Pq você está todo encolhido?- ela pergunta. Subiu na cama e se sentou ao meu lado.

—Você não pode ficar?- perguntei e na mesma hora escutamos um barulho altíssimo vindo do céu. Levei um susto e abracei mais ainda minhas pernas e a Hannah soltou uma leve risada.

—Você tem medo dos trovões?- ela pergunta.

—Não ri!

—Desculpa, pq você não me disse?

—Pq é bobo, mas eu não gosto desses barulhos estúpidos desde criança.

—Por isso que você não quis ir tomar banho de chuva comigo...-Ela me envolve em seus braços devagar e deita a cabeça sob meu ombro.
Fui me sentindo mais confortável e aos poucos fui soltando minhas próprias pernas.

—Meu deus... Isso é bobo demais- digo e ambos levamos susto com o apagão que ocorreu na casa— ah, ótimo. Acabou a luz.

—Legal né? Uma vibe mais... apagão e tal...- ela fala me fazendo rir, ela foi até a janela e diz— E a rua toda parece estar sem energia.

—Hannah! Eu não quero ficar aqui sozinho, ainda mais sem luz! Eu não fico nessa casa sozinho!

—E o que você quer que eu faça?

—Dorme aqui! Por favor!

—Seu medroso! Eu tenho que ir embora!

—Nao... por favor! Fica!- ela fica em silêncio me observando falar— é que... olha, vai parecer muito brega e clichê, então não ri.

—Gosto das suas breguices e dos seus clichês.

—É que, não importa onde estejamos... se eu estiver com você, eu não me sinto sozinho, e não quero me sentir sozinho hoje. É que... eu tenho medo de trovão. É bobo, eu sei... mas eu não gosto de trovões desde criança e...

—Não é um medo bobo. Nenhum medo é bobo.- diz Hannah tentando me confortar.

Depois de muita conversa, ela se sentou no meio das minhas pernas, apoiando as costas no meu abdômen. Ela mandou mensagem para a Sra. Cohen dizendo que iria dormir na casa de sua colega, Nessa.

—Eu tenho cara de Nessa?!- pergunto fazendo-a rir.

—Não! É que é bem mais fácil do que dizer que eu passaria a noite aqui.

—Pq? Sua mãe não pode saber de mim?

—Pode... é que... Meus pais fariam o maior alvoroço! É que...

—O quê?

—Eu nunca namorei. E se meu pai souber ele vai ficar doido! E isso me deixa insegura e deixaria eles também.

—Você nunca namorou? Sério?- disse rindo de surpresa.

—Serio, pq você está surpreso?

—Pq você era a garota mais admirável do 7° até o 9° no nosso colégio! Um milhão de meninos babavam nos seus pés. Como você nunca namorou?

—7° ano... que lembranças horríveis! Mas enfim... nunca namorei pq para mim namoro é algo sério, não posso sair namorando qualquer um! Tem que ser...

—Especial?- perguntei.

—Isso... especial!

Sorri vitorioso ao saber que sou o primeiro namorado dela, e estava disposto a dar a ela um relacionamento especial, do jeito que Hannah esperava que fosse.

—Ei! Sabe de uma coisa? Eu tinha uma quedinha enorme por você no ensino fundamental.- digo a ela, com um pouco de vergonha.

—Ah, eu desconfiava- diz com calma.

—Como? Desde quando você sabe?

—Desde quando vi você me olhando do outro lado da classe. Você nem conseguia falar comigo! Você não era muito sútil com isso.

—Era sim! Nenhum dos meus amigos sabiam!

—As garotas sempre sabem, Moormeier! Sempre!

📌espero que estejam gostando.

📌caso achem que algo precisa melhorar, me falem, quero que essa história esteja divertida para vcs.

663 palavras.