Z Vol.1

O potencial Humano

MAS O QU-

"Uma bela criatura humana vindo em minha direção, sem entender nada fiquei pasmo. Queria testar para ver essa minha "imunidade" que adquiri. Mas, de onde elas vieram? Ela está vindo direto em minha direção? Pra qu-"

SPLASH

Um barulho comum, a descrição severa de um membro do corpo humano entrando em choque ao encostar em alta velocidade e com uma pressão maior em outra extremidade do corpo humano. Um tapa. A razão para ela fazer isso é um mistério. Eu não a conhecia, mas sua cara de assustada era bem fácil de perceber sua situação. Depois de tomar um tapa dela ela me segura pela mão dizendo para eu correr, recusei enquanto parava e sem soltar a sua mão gritei enquanto me direcionava novamente ao Tumor atrás de mim:

- CORRA VOCÊ!

Ao terminar de me virar, me deparei com uma criatura abismal e aterrorizante com um olhar de desejo fixado na garota. Rapidamente agarrei-a e a joguei com toda a força que tinha na calçada atrás de mim, ela foi capotando até a porta da casa do garoto. Revoltada se levanta afim de ir me atacar para valer, mas ao levantar eu já não estava em sua linha de visão. Antes dela se levantar, desembainhei minha espada antes que o tumor pudesse fazer algo a respeito. Como ele ainda estava focado na garota simplesmente me ignorou. Indignado e curioso aproveitei e cortei uma de suas pernas o que o fez se desestabilizar. Por mais grande e assustador que ele fosse, minha lamina foi o suficiente para desestabilizar seu equilíbrio.

Estávamos no topo de um morro e tinha acabado de chover, o asfalto estava escorregadio e ainda bem molhado. Ele começou a cair morro a baixo, não satisfeito se agarrou em mim me fazendo cair junto. Tudo isso em questões de alguns segundos, o suficiente para a garota se levantar e não encontrar mais nenhum tumor em sua linha de visão.

Enquanto capotávamos morro abaixo consegui me soltar da mão que estava me segurando, e por ter menos massa fui deixado para traz e não continuei capotando até o fim do morro como o Tumor. Não acreditei, mas estava feliz de não precisar lutar contra aquela coisa, afinal não estava em minha melhor condição.

Devagar e meio dolorido levantei e corri morro acima afim de chegar no pessoal que estava lá pois ainda havia mais um Tumor lá. Corri mais um pouco, meio cansado e dolorido, mas não podia deixá-los lá. Quando cheguei não encontrei nenhum deles e apenas uma criatura de quase 6 metros de altura.

"Como assim? Ele era tão grande assim? E os outros infectados, onde eles estão? Cadê a galera que estava aqui há agora pouco?"

Questionando tudo ao meu redor empunhei a espada mais uma vez, sem tempo para conseguir vantagem recuei alguns passos para traz, mas não era o suficiente. Ele era grande, mas mesmo assim estava muito rápido. Desferiu um soco rápido e forte, com meus reflexos consegui desviar. Aos poucos ele estava me encurralando a cada soco que dava além de me fazer agonizar perante os machucados me fazia recuar mais e mais, até que cheguei em uma parede, sem ter para onde ir ele rio. Aquilo simplesmente me fez perder a calma, assustado enquanto ele se preparava para dar um soco mais pesado e mais forte com um sorriso mal feito, por instinto desviei por debaixo de suas pernas, e com a espada empunhada comecei a finca-la em suas costas, meio que desesperado enquanto uma mão estava segurando a espada presa, com a minha mão livre posicionei meus dedos como se fossem garras e comecei a escalar aquele amontoado de carne, por algum motivo estava fácil demais de perfurara-lo.

Seu soco havia destruído por completo a parede em que me encurralava, enquanto recuava seu braço minha presença não parecia incomoda-lo, é quase como se ele não sentisse dor, enquanto isso eu estava agonizando enquanto subia pois ainda estava com uma das minhas costelas quebradas e o braço em que estava fincando a espada também não estava em suas melhores condições. Quando enfiei a espada pela terceira vez, meu braço já quase não respondia mais, e com uma mão fincada nas costas e sem forças para poder perfura-lo novamente segurei a espada com força (já que era a única coisa que estava conseguindo fazer) enquanto ensanguentado e chorando de dor fui arremessado para o alto numa tentativa de me tirar de suas costas.