Z Vol.1

Rain Drop

Naquele momento eu não estava mais pensando em ajudar eu só queria ver a Carol, ela era de quem eu gostava, mas ao mesmo tempo era minha namorada. Ela era mais forte psicologicamente, então tentei não me dar tempo para pensar nela, por mais que tivesse uma importância significativa em minha vida pensei que se ela estivesse em casa, estaria segura. E não foi o que aconteceu, naquela fração de tempo em que minha mente se esforçava para tentar entender o que estava acontecendo eu queria só me vingar daquela coisa.

E com espírito vingativo procurei algo que poderia me ajudar e quando começo correr com as minhas forças eu escuto uma voz amigável e amável de uma garota:

- VOCÊ QUER MORRER?

E no mesmo instante comecei a procurar de onde vinha essa voz, quando achei eu me virei em direção a ela e vi a minha amiga de infância Jaqueline, demonstrando claramente em seu rosto uma expressão de desespero.

Parei e comecei a pensar - coisa que eu não estava fazendo antes - e tive uma ideia muito boa.
Mas tão boa, mesmo assim quando pensei nela umas três vezes pelo menos, eu corri pra onde o ônibus na qual eu tinha vindo estava.

O meu irmão estava tentando salvar a todos ali e todos viram a mim correndo para uma direção oposta, o que aparentava claramente ser um ato de uma covardia.

Ele não entendeu na hora e continuou recuando as pessoas, Caike também estava ajudando, na verdade ele era o cara com mais coragem ali porque ele que estava atraindo o tumor para não chegar perto de onde o Maikon estava direcionando os sobreviventes. Alguns minutos de gritaria enquanto arduamente Caike ainda distraia o monstro, Maikon já tinha colocado os civis em locais seguros e se juntou a briga.

Chegando perto o bastante para se ter um diálogo perguntou Maikon a Caike:

- E aí cara alguma novidade tipo o defeito dele?

- Nenhuma por enquanto

- Mesmo estando esse tempo todo observando?

- Olha, não reclama não que mesmo se você o olhar, também não verá nenhum!

- Eu vi um só, mas acho que é tão óbvio que você nem se quer o considera uma coisa normal.

- Tipo, a lerdeza absurda?

- É

- Mas não é só porque ele é grande?

- Pode ser uma hipótese.

- Haaa, sei, hipóteses né, hipóteses são um saco, se ao men- Um barulho de um automóvel grande e pesado se aproximava - Ei, você está ouvindo um barulho meio peculiar? Perguntou Caike

- Como ass- O barulho ficou cada vez mais alto - Pera, agora sim!

- De onde isso está vindo?

- Parece que está vindo da onde estacionei com o pessoal, não é?

- É vero

- Mas, não tinha nada tão grand- NÃO É POSSÍVEL??!

- O que, O QUE NÃO É POSSÍVEL?!

Dez minutos antes:

- Eu vi, eu sei que eu o vi aqui em algum lugar! Era por aqui... E... Há olha ali! FINALMENTE HEHEHE - Gritou Robson sem fôlego por correr e falar ao mesmo tempo - Eu sabia! Agora é só ver como eu ligo ele e como se dirige, tipo, o necessário, mas isso é detalhe...

"Eerg os caras dos filmes fazem isso tão facilmente não é? Se bem me lembro era vermelho e azul... Opa como assim não tem cor nos cabos? Err então...".