Dono do morro (Trilogia) Vol.2

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Nicolly narrando...

Já estava de pé há horas, são duas da tarde e tá mó correria. Estava todos aqui no salão que alugamos há duas ruas longe do morro, os meninos e as meninas geral, tudo ajudando. Com a  limpeza, comidas, organização. O buffe que contratamos estava atrasados, as comidas e os preparativos eram para estar prontos as quatro da tarde.. Ainda bem que encomendei os docinhos e o bolo em outro lugar.

O salão era grande e maravilhoso, como decidi não fazer o chá de bebê, pois quando eu estiver com 8 meses vou estar exausta e com os pés mais enormes do que já estão, optei fazer os dois juntos hoje, e nos convites já estava explicando, então basicamente ganharia os presentes hoje, então tinha que ser tudo maravilhoso para duas ocasiões.  A porta era enorme e feita de vidro, as paredes em um beje rosado e avia detalhes em dourado por todo salão. As mesas que estavam com pano cetim de cores em 'rosas, azuis, e ambas cores juntas' estavam palhadas por toda parte interna do salão paravam antes do lustre, que vinha do segundo andar onde fazia um longo formato oval para dar lá de cima a visão de onde indicava a enorme pista de dança, escada do lado direito feitas de marmore branco com glitters que subia lá pra cima, onde avia uma varanda de vidro fume transparente em cor de um rosa pastel para dar a visão da pista da dança. Lá iriam estar mais mesas, logo a frente da pista de dança teria a decoração na ultima parede, na parede esquerda haveria uma mesa redonda onde tinha placas escritas com nomes dos bebê em palpites tipo; "Eu acho que é Millena e Mirella!" " Eu acho que é Gabriel e Gustavo" ou "Eu acho que é Agatha e Filip" onde os convidados iriam dar seus palpites e levanta-las na hora da revelasão. Na parede direita estaria o enorme frizer de bebidas.

Aninha: Deyverson, tá torto cara!

Negão: Tá de câo.- Bufou

Pedro: Amor, tá torto mermo ?.- Dei risada vendo que estava tortão e assenti.

Nick: Puxa um pouquinho pra direita. Aeee, tá ótimo!

Bruna: Norinha, vem ver se o gosto tá bom.- Ouvi seu grito lá da cozinha e caminhei com os olhos no celular esperando o buffe me responder.

Helo: Achei uma delicia.

Paulo: Ta bom, mermo!

Leleko: Já vê se essa torta tá boa.- Estendeu um pedaço

Nick: Num era pra vocês estar junto com os...- Apontei e fui cortada pela minha mãe

Helo: Leleko e Paulinho, são um arraso na cozinha.- Assenti sorrindo

Nick: Sogra, nossa.. esse pão recheado tá uma delicia.- Falei de boca cheia, já enfiando a torta na guela.- Meu deus, Tio leleko. Tá muitissímo bom, a massa tá fofinha.- Vi seu sorriso se alargar

Nick: Paulinho, faz a sala de frutas pra mim, as frutas tão ali.- Apontei e ele assentiu sorrindo.- Os canapés tão lindos.- Minha mãe e tia Guiga sorriram.

Pam: Amiga, tá faltando alguma coisa!.- Na hora deu um estalo as bebidas.

Nick: PEDRO MARTINS MELO, TU NÃO ME ESQUECEU DE COMPRAR AS BEBIDAS NÃO, NÉ ??!.- Na hora geral começou a rir.

Pedro: Esqueci pô, vou lá agora.- Dei risada negando.- Bora, Negão.- os dois foram saindo.

Ana: Mana, as bexigas nem vai dar.- Cocei a cabeça tentando pensar.

Nick: Aí vou baixar lá no centro pra comprar, tá faltando mais alguma coisa ?.- O povo falou umas coisinhas adicionais.

Loira: Bora, vou contigo.- Assenti e entramos no carro do meu pai.

Dizei pro centro em dois tempos já tava no centro, fui caçando uma loja de festas que eu tinha ido.

Loira: Ali ô.- Apontou

Nick: Essa mermo.- Estacionei e descemos, fui pegando as coisas e a Loira outras.

Senti um cheiro de perfume que eu não sentia a anos, eu conhecia bem.... Quando olhei pro lado no extinto, vi um homem todo de preto com capuz da blusa de frio na cabeça se virando rapidamente e saindo do corredor.

Eu fui atrás, e o mesmo saiu da loja. Só poderia ser coisa da minha cabeça, não era possível.

Loira: Ei que foi ? Tá tremendo. Tá passando mal ?.- Falou nervosa e eu neguei sentindo algumas lágrimas descerem.

Nick: Não, eu só pensei ter sentido o cheiro de alguém conhecido..- Falei limpando as lágrimas

Loira: Quem ?.- Perguntou

Nick: Tio Felipe...- Suspirei

Loira: Ei, ele tá em paz... é só a data de hoje que está te deixando um pouco emotiva.- Falou e eu assenti comprimindo a boca.

Compramos e saímos da loja, e lá fora o mesmo cheiro, não podia ser. O mesmo homem de capuz passou por nós e novamente não pude ver seu rosto!

Corri atrás dele, e o mesmo aumentou os passos, eu conhecia aquele andar.... só podia ser a minha cabeça, minha imaginação.

Loira: NICOLLY!!! TÁ MALUCA.- Gritou e eu parei olhando pra mesma que veio até mim.

Nick: Tenho certeza, aquele cara.....- As palavras sumiram dando lugar as lagrimas.- Deve ser algum inimigo, tentando me fazer lembrar dele!- Me alterei e a mesma me abraçou olhando pro homem que já estava longe.

Loira: É melhor nós irmos.- Falou e eu assenti.

Colocamos tudo no carro e dizamos pro morro.

Toda aquela confusão não saia da minha cabeça, pedi para a Loira não contar a ninguém.

Não queria que achassem que eu ainda não superei o luto.

Mais aquele cheiro, não saia do meu nariz....

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Palpite do que os bebês vai ser ???