Nick narrando....
3 Meses depois
Pelas contas certas três meses depois do chá revelação, ainda naquela noite Pedro me fez outra surpresa nossa casa nova. Ela ficava na rua principal umas 5 casas acima da dos meus pais, bem pertinho mesmo.
Onde estou agora, é tudo tão lindo.... a sala com quadros nossos por toda parte, a cozinha num tom rosa e branco, a are da piscina e churasqueira que ao lado também tinha a lavanderia. Na parte de cima quatro quartos, o de hóspede que estava lotado de coisas dos bebês até o teto (presentes, coisas que compramos, fraldas, etc)
O quarto dos bebês que estava lindo a decoração toda em nuvens e balões, ele disse que foi as meninas que arrumou tudo, pois só elas sabiam do sexo dos bebês..Tinha um banheiro e a nossa suíte, que era a coisa mais linda também. Tudo num tom cinza claro e uma cor creme, havia um espelho lindo atrás da cabeceira da cama, ali já tinha um close enorme e um banheiro..
Nesse exato momento estava sozinha na minha casa exatamente linda, estava sozinha e apreensiva, estou de oito meses daqui a 2 semanas completo nove... e nesse momento estava tendo invasão dos PM, já fazia dois dias que nenhum dos dois lados sediam. Mortes e mais mortes, só peço a Deus que protejam os meus.
Estava caindo um pé d'água lá fora, o céu estava fechado. A água estava lavando o sangue que escória pelo morro .....
Eu estava sozinha, mantendo contato com a minha mãe.
Aí como meu coração doía de saber que meu paizinho, meus irmãos, e meu noivo estava lá fora correndo o risco de estar morto. Meu peito queimava, a ansiedade de ver os tiros cessarem era grande.
Minha barriga estava enorme muito grande mesmo, meus pés nem se falam, tinha ganhado 9 kilos nessa gravidez.
Estava andando de um lado para o outro com um medo tremendo.
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Dono do morro (Trilogia) Vol.2
Romance|+16| segunda temporada de O dono do morro. • Passado no Complexo da maré!! ______ "Pois o amor bandido é a mistura do amor de Deus com o ódio do diabo.. " Alianças entre dois morros rompidas, ódios constantes, e a vontade insaciável de matar . . . ...