006| mirror dimension

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Narrador

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Narrador

- Wanda, você me assustou. - Clair falou ao ver a ruiva entrar pela porta do quarto, onde Peter dormia.

- Desculpe, não foi a intenção. - a morena se levantou e foi até a porta. - Ele parecia muito cansado.

- Com certeza estava.

- Clair, eu consigo sentir o que você está pensando em fazer.

A garota a olhou, assustada.

- Não deixe esse sentimento tomar conta de você, eu sei muito bem o que é sentir um poder te dominando, mas se você deixar isso vencer, vai ser infinitamente pior para você, e para todos que você ama.

A morena baixou a cabeça, envergonhada.

- Pense no Peter, nos seus amigos, o que seria deles sem você?

- Eu tenho medo, Wanda, medo do que posso causar a eles, não sei controlar isso. - mostrou as mãos, que saiam pequenas faíscas roxas.

- Eu posso te ajudar. - a ruiva deu um sorriso de canto. - Mas vai ter que aceitar a ajuda do Strange também.

(...)

- Essa é a dimensão espelhada, nada que acontece aqui afeta a dimensão do lado de fora. - Stephen falou, Clair olhou ao redor, admirada com o efeito brilhante de uma nova dimensão.

- Então se eu acidentalmente machucar a Wanda... - a morena questionou

- Não, não afeta apenas o mundo físico. - o Mago respondeu.

Clair balançou a cabeça positivamente, nervosa.

- Não se preocupe, não vou deixar você me machucar. - Maximoff falou, lançando uma piscadela. A morena retribuiu com um sorriso.

- Strange! - Clair gritou antes que o Mago pudesse sair da dimensão. - Obrigada.

O mais velho apenas reprimiu o canto da boca, formando um meio sorriso, e acenou com a cabeça.

- Está pronta? - a ruiva perguntou.

- Não.

- Ótimo, hora de começar. - Wanda se posicionou, com as mãos na frente do corpo. - Coloque tudo para fora. - suas mãos brilhavam agora um vermelho escarlate.

Clair fechou os olhos, e respirou fundo. Deixando um pensamento elétrico consumi-la. Pôde sentir uma pequena bateria pulsar, abriu os olhos, que foram até um relógio que a ruiva estava usando.

- O quê foi? - a mais velha perguntou, confusa.

- Posso sentir o seu relógio.

- Sentir?

- A bateria, pulsando, fazendo os ponteiros se movimentarem.

- Foque nisso.

Fechou os olhos de novo, sentiu um formigamento estranho na ponta dos dedos, e logo depois, um arrepio na espinha, que subiu por sua coluna até seus braços, passando por suas mãos. Respira, Inspira.

- Foco. - repetiu para si mesma.

Ao abrir os olhos, Wanda tinha um escudo vermelho em sua frente, e logo percebeu o porquê. De suas mãos, saiam faíscas, raios, brancos e roxos, dançando entre seus dedos.

- Isso é assustadoramente incrível. - Clair falou com um sorriso de canto a canto no rosto.

- Isso, só temos que deixar que seja apenas incrível. Respire fundo, você controla isso, faz parte de você, pense no que quer que os raios façam, e eles vão obedecer, use as mãos, e não perca o foco.

A morena olhou para suas mãos começou a movimenta-las, os raios se misturavam, tornando em uma bela tempestade.

- Muito bem, agora, tente me atingir.

- O quê? - Clair perguntou, incrédula.

- Tente jogar em mim. - Wanda estava segura, confiante de que a menina iria conseguir. Sua expressão, porém, era calma. A mais nova, pelo contrário, estava com medo, e deixava isso transparecer, estando estampado em seu rosto.

Clair deixou aquela sensação a dominar, o formigamento nos dedos, a sensação gostosa que passava pelas costelas, o coração pulsando e a eletricidade que passava por suas veias. Concentrou tudo aquilo na sua mente, e soltou suas mãos para frente, deixando os raios brancos e roxos sairem de suas mãos.

Wanda se defendeu com o escudo, que brilhou ainda mais quando os raios o atingiram.

- Isso foi incrível! - Clair sorriu.

(...)

Depois de horas de treinamento com Maximoff sobre auto-controle, as duas voltaram para seus quartos.

- Eu me saí muito bem, não estou mais com tanto medo. - Clair falou para Peter, depois de um selar longo.

- Acho que deveríamos comemorar. - o mais velho puxa o rosto da namorada para um beijo.

Beijo tal que foi interrompido por uma porta escancarada.

- Clarissa, você tem que vir comigo, agora. - Strange apareceu na porta, uma expressão séria, quase neutra, mas perceptível no seu olhar um leve nervosismo.

Clair olhou para Peter com a testa franzida, se levantou e saiu do quarto, não sem antes acenar com a cabeça para o namorado, pedindo para ele vir atrás.

- Mãe?! - gritou.

𝗘𝗟𝗘𝗖𝗧𝗥𝗜𝗖 𝗟𝗢𝗩𝗘 | 𝑃𝑒𝑡𝑒𝑟 𝑃𝑎𝑟𝑘𝑒𝑟 Onde histórias criam vida. Descubra agora