𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 05

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Brindaram e Dulce deu um pequeno gole encarando-o olho no olho. Ucker observava aquela taça de cristal encostando delicadamente em seus lábios e matando sua sede. Adoraria matar a sede daquela mulher também. Ela sorriu pra ele, imaginando seus pensamentos e colocou a taça sobre a mesa, sendo acompanhada por ele, que fez o mesmo depois de tomar o primeiro gole. Ucker colocou sua mão sobre a de Dulce e fitou-a intensamente.

Ucker: Tenho o pressentimento de que essa noite vai ser inesquecível.

Dulce sorriu: Eu também.

Depois de muita conversa, intercalada por olhares profundos e cheios de malícia, Ucker pediu a conta. Estava louco pra ficar a sós com Dulce, em sua casa ou na dela, tanto faz. O que importava é que estava cada vez mais difícil olhar pra aquela mulher na sua frente e não fazer nada. Dulce passara a noite provocando-o. Estava claro que queria tudo com ele. Ele já estava perdendo o juízo. Aqueles lábios, aqueles olhos, aquele corpo, tudo o chamava, o atraía como se fossem dois ímãs opostos. Queria puxar seu corpo pra si e grudar nele pro resto da noite. Queria apertar aquela cintura contra a dele, beijar seu pescoço, sua boca, agarrar em seus cabelos, deixá-la louca.

Vendo suas pernas expostas no vestido curto, queria tocá-las, enrolá-las em sua cintura e tornar Dulce sua. Ela não o esqueceria. Desejava vê-la louca de paixão e desejo, perdendo a cabeça, implorando por mais um pouco de sexo ardente com ele. Precisava tê-la, ainda naquela noite.

Conduziu-a até seu carro, já imaginando o que estariam fazendo em alguns minutos. Só de pensar, suas veias e artérias pulsavam, seu corpo começava a despertar.

Ucker: Sua casa ou minha casa? Adoraria que conhecesse meu lar...

Dulce: Minha casa... ainda vou ter muitas oportunidades pra conhecer a sua ... - sorriu pra ele e ele pra ela, cúmplices.

Chegando à casa de Dulce, ela o convidou para entrar e deixou sua bolsa sobre a mesa.

Dulce: Gostaria de tomar mais alguma coisa? - Na verdade o que ele queria tomar era ela , mas em seus braços, beber do doce da sua boca e do seu corpo pelo resto da madrugada.

Ucker: Na verdade, tenho outro tipo de sede... - falou, olhando-a fixamente

Dulce, quase sussurrando: E será que posso matar essa sede?

Ucker: Com certeza! - Puxou-a para si

Dulce correspondia ao beijo com a mesma voracidade, suas mãos encontraram a nuca de Ucker e ali ficaram, enquanto ele apertava sua cintura com uma das mãos e a outra, enfiou entre seus cabelos, acariciando-os. Dulce sentiu sua pele arrepiar. Aquele homem, sem dúvidas, tinha "pegada". Ele rodou-a e a pressionou contra a porta de entrada da casa, ela trouxe as mãos para o rosto dele e depois desceu-as para seu peitoral. Ucker desceu os lábios para o pescoço de Dulce, que segurou em suas costas e fechou os olhos de prazer. Sentia a língua quente contra sua pele arrepiada, chupando-a com gosto e desejo. Dulce apertou os ombros de Ucker e ele encostou-se ainda mais no corpo dela, ficando ainda mais colados na parede. Ela sentiu o volume entre a pernas de Ucker tocar-lhe indiscretamente, e segurou um gemido abafado. Seu corpo inteiro pedia o dele. Quando ele voltou a beijá-la e suas mãos desceram pelo vestido, chegando à bainha do mesmo, Dulce sabia que se passasse dali não conseguiria voltar atrás. Ele começava a subir o vestido, aproveitando pra deslizar a mão sobre sua coxa, quando Dulce agarrou seu braço e o fez parar. Ele interrompeu o beijo, completamente sem ar e fitou-a.

𝗠𝔼𝗨 𝔻𝗘𝕊𝕋𝗜ℕ𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora