Dulce sorriu: Ain, que lindinho! - recebeu o presente e o abraçou, olhando pra Ucker com um sorriso nos lábios - Obrigada, Ucker! Eu adorei!
Ucker sorriu: de nada... bom... está tarde, preciso ir deixar essas coisas em casa e voltar pra empresa... tomara que a gente se esbarre por aí de novo - sorriu
Dulce sorriu e falou carinhosamente: Tomara... - estava sendo sincera. Embora no começo houvesse odiado o fato de encontrar Ucker no shopping, aquela tarde foi maravilhosa. Há quantos meses passava tanto tempo com um homem sem ser transando? Aquele momento entre os dois foi totalmente inocente, porém foi muito mais proveitoso que uma noite de paixão. Ela achou... e mirando os olhos dele, satisfeitos e cheios de alegria, concluiu que ele também achou o mesmo. Ela se sentiu alegre, flutuando nas nuvens, porque tinha certeza que acabara de participar de um momento importante na vida de Ucker. Ele poderia ter inventado qualquer desculpa sobre as roupas infantis que Dulce o viu comprar, mas preferiu contar a ela - e incluí-la - num ritual que ele fazia com seu pai desde a infância. Isso devia significar alguma coisa. Dulce despediu-se dele com um beijo na bochecha e agradeceu pela tarde em que se divertiram juntos. Foi em direção ao seu carro, segurando o Peter Pan e levando um leve sorriso nos lábios. Sabia que ali, encostado no porta-malas do carro, Ucker ainda a fitava, acompanhando com seus olhos e pensamentos todo o trajeto de Dulce, como um anjo que a seguia para protegê-la de todo o mal.
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Quarta-feira, casa de Dulce
Anahí entra no quarto, logo atrás de Dulce. Conversavam algo sobre um antigo caso que pegaram, certa vez, quando Annie percebeu algo diferente na cama.
Anahí: Que bonitinhoo! - sorriu, pegando o Peter Pan e apertando entre os braços - você ta voltando à infância, é?
Dulce virou-se para olhar do que Anahí falava e sorriu vendo a cena.
Dulce: É meu mais novo companheiro "de cama" - falou, maliciosa.
Anahí olhou-a com cara de "anram, engraçadinha" e largou o boneco sobre a cama: De onde você o tirou? Eu nunca tinha visto.
Dulce se deita na cama, agarrando o boneco em um abraço carinhoso: Foi Ucker que me deu...
Anahí arregalou os olhos: O Uckermann? Como assim, você não disse que não tinha rolado nada entre vocês?
Dulce: E não rolou, amor, a gente se encontrou por coincidência no shopping e passamos a tarde juntos... - ao ver a cara de desconfiada da amiga, completou: ... como AMIGOS!
Anahí: Anram, sei, e ele te deu presentinhos pra passar uma tarde de amigos com ele?
Dulce: Na verdade, o boneco foi uma forma de me agradecer por uma coisa... - enfiou a cara no corpo do boneco e fechou os olhos, como se ele fosse o melhor travesseiro do mundo.
Anahí, com tom de bronca: Tudo bem, pode dizer. O que você deu a ele em troca?
Dulce arregalou os olhos, como se repreendesse a amiga pela idiotice que falara: Ai Annie, como assim? Eu não sou tão barata!
Anahí: kkkkk, então me fala logo! O que foi exatamente esse encontro no shopping?
Dulce ficou um pouco pensativa, observando as próprias mãos sobre a cama, como se estivesse se decidindo se contava ou não a verdade para a amiga. Sabia que a história do orfanato era um segredo de Ucker, mas ele não estava fazendo nada de errado, pelo contrário. Não é que fosse um segredo... simplesmente era algo que Ucker não fazia questão de sair contando pra todo mundo. Chegou à conclusão de que não havia segredo, nem problema algum em contar à Annie o que ela e Ucker planejavam pro Natal daquele ano.
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𝗠𝔼𝗨 𝔻𝗘𝕊𝕋𝗜ℕ𝐎
Fanfiction❛𝐌𝐄𝐔 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 ( 👫 ) + 𝟭𝟲 ₊ Sejam bem vindos / 𝟚𝟘𝟚𝟙! Dulce María tem 25 anos e é advogada. Bem sucedida profissionalmente, porém seu coração guarda mágoas que só um grande amor poderia curar. No entanto, Dulce desistiu do amor e busca...