𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 20

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Alguns dias se passaram. Era quase meio-dia quando Ucker puxou o freio de mão, deixando o carro estacionado em frente ao restaurante movimentado. Dulce desceu primeiro e caminhou até a entrada do restaurante, abraçando Anahí e Alfonso que já esperavam o casal há algum tempo. Ucker chegou logo depois, cumprimentando o casal também e envolvendo a cintura de Dulce, conduzindo-a até uma mesa, sendo imitado pelo outro casal.

Estavam todos muito sorridentes, o dia estava ensolarado e ventava muito. Ucker pediu um bom vinho e um prato elegante para o almoço.

Dulce: Vai mesmo beber tendo que trabalhar à tarde?

Ucker sorri: Hoje vou abrir uma exceção! Afinal a melhor das advogadas fez seu trabalho com perfeição!

Anahí sorriu largamente: então é esse o motivo do convite pra almoçar? Ganharam o caso?

Dulce sorriu convencida: e quando é que eu não ganho, minha cara?

Ucker: estamos voltando do tribunal. Dulce conseguiu uma boa e gorda indenização para a Uckermann's. Foi um sucesso!

Dulce sorriu orgulhosa.

Poncho: bom, então vamos gastar boa parte desse dinheiro agora, playboy!

Todos sorriram e logo o garçom chegou trazendo o vinho. Serviram-se e brindaram ao sucesso alcançado. A conversa prosseguiu bastante agradável, com risadas e descontração.

Uma hora depois Ucker já havia deixado Dulce em casa e acabava de chegar à empresa. Estava em pé, distraído com alguns papeis quando ouviu batidas na porta.

Ucker: Pois não!

A secretária entreabriu a porta e colocou metade do corpo para dentro: Sr. Uckermann, o senhor tem visitas.

Ucker estranhou: visitas? E de quem se trata?

Secretária: Parece que é alguém da família, mas não quis me dizer o nome.

Ucker: é da família e você não conhece? Bom...mande entrar, por favor, Rita.

Secretária: Sim senhor! - virou-se para trás e disse algumas palavras, retirando-se depois.

Uma mulher alta e elegante entrou no escritório. Ucker a fitou com alguma familiaridade, mas sem saber de quem de tratava.

Ela sorriu, parando diante dele e colocando as mãos na cintura: Não se lembra de mim, Christopher?

O sotaque rebuscado ao pronunciar seu nome fez com que caísse a ficha para Ucker, ele imediatamente deduziu quem era a garota.

Sorriu surpreso: Érica? Oh meu Deus, Érica! - abriu os braços e a abraçou com carinho

Érica: sim, sim, vejo que ainda sabe quem eu sou!

Ucker: está bem crescidinha, garota, não tenho uma memória tão boa assim!

Érica: sim, eu sei, sempre tive memória melhor que você! Vejo que você também cresceu bastante, rapaz, quer dizer que agora é dono disso tudo? - abriu os braços exageradamente.

Ucker sorriu: não exatamente o dono, papai ainda é o poderoso chefão aqui. Só estou cuidando das coisas agora. E você, por onde andou todos esses anos? - puxou uma cadeira e fez um gesto para que ela se sentasse. Sentou ao lado dela bastante animado.

𝗠𝔼𝗨 𝔻𝗘𝕊𝕋𝗜ℕ𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora