𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 22

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Ucker: ainda não entendo por que ligou para ele ao invés de falar comigo!

Dulce virou-se de costas para ele: E você me ouviria, Uckermann? - falou com ironia.

Ucker estranhava o comportamento inesperado de Dulce: Dul, o que está havendo? Por que não conversamos como adultos e você me diz o que aconteceu?

Dulce sorriu com sarcasmo voltando-se para ele outra vez: Ah, agora quer conversar como adultos? Porque agora mesmo você parecia uma criança abobada escutando todas as histórias incríveis da Érica!

Ucker franziu o cenho, começando a se alterar: Dulce, quer parar, por favor? Não pode me dizer o que ela te fez?

Dulce tentou evitar, mas não conseguiu prender as lágrimas por mais tempo: O que ela me fez? Ucker, essa mulher passou a noite inteira passando a mão em você e esfregando os peitos falsos na sua cara! Pelo amor de Deus, não se faça de idiota! - acabou sendo mais agressiva do que desejava.

Ucker arregalou os olhos: Dulce...- não soube o que dizer. Estava indignado.

Dulce enxugou as lágrimas e declarou, agora com a voz mais firme e fria: Vou lá pra fora. Poncho deve estar chegando.

Ucker: Vai mesmo embora desse jeito? - virou as costas acompanhando Dulce quando passou por ele indo até a porta da cozinha novamente.

Ela virou-se para ele, parando na porta e fitando-o com decepção. Ficou alguns segundos sem dizer nada, até que o respondeu em tom baixo de voz.

Dulce: Desculpe. Vou ter uma longa noite me revirando na cama até pegar no sono. - Virou-se de costas para ele novamente e se retirou.

Ucker ficou um tempo no jardim tentando digerir o que acabara de acontecer. 5 minutos depois, voltou para a sala, se perguntando se Dulce teria se despedido de sua família para disfarçar que haviam brigado ou se simplesmente havia passado por eles como um foguete decolando de tanta raiva. Como todos continuavam conversando alegremente, deduziu que ela havia falado com eles e inventado alguma desculpa. Respirou aliviado e deu boa-noite para todos, anunciando que estava exausto e ia para a cama. Assim o fez.

............

Dulce entrou com tudo no carro de Poncho. Ele olhou para ela um pouco confuso e depois de alguns segundos, perguntou.

Poncho: Prefere ir para casa ou para um bar qualquer? Acho que tem um aqui perto que tem gogoboys, pelo menos a Anahí sempre ameaça ir pra lá quando brigamos!

Dulce o olhou com algum carinho nos olhos e depois de alguns segundos, sorriu aliviada: obrigada, mas hoje vamos para casa!

Poncho: ok! Se quiser conversar durante o trajeto eu vou devagarzinho! - Arrancou o carro.

Alguns minutos depois, estacionou em frente à casa de Dulce.

Poncho: então a priminha estrangeira foi o centro da atenções hoje...

Dulce suspirou, olhando através do vidro do carro.

Poncho percebeu que ela não ia falar mais nada. Prosseguiu: Tem certeza de que quer ficar sozinha em casa hoje? Pode ir lá pra casa, se quiser... Anahí já dormiu, mas vai acordar rapidinho pra conversar com você e te animar quando souber o que aconteceu...

𝗠𝔼𝗨 𝔻𝗘𝕊𝕋𝗜ℕ𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora