A Garota de Tom Riddle (Versão UM)

Capítulo cinco

_ Podem entrar. - Falo abrindo a porta.

_Não, entre você primeiro, pode ser uma armadilha. - Proferiu Riddle receoso.

_ Claro, meu Lorde.

Entrei na minha sala precisa e dei três passos para frente. Parei olhando para todos. Eles ainda estavam parados na porta e aquilo realmente me estressou, fui até o Tom e o puxei para sala.

_ Como ousa a me tocar sua sangue-ruim?

Olhei para o par de olhos que me fitavam e disse a frase que talvez mudaria meu futuro para sempre, talvez eu nem nasceria.

_ Não sou uma sangue-ruim, sou uma puro sangue, sou da família Avery e Malfoy.

_ Irá continuar a mentir? Eu sou o único herdeiro da família Malfoy. - Esbravejou Abraxas.

_ Mas irá engravidar uma Avery! - Gritei, assustando todo mundo. _A irmã do seu amigo vai engravidar da minha mãe e irá morrer quando minha mãe completar 11 anos, sou uma viajante do tempo. Sou a quinta fundadora de Hogwarts e sou a pessoa que não deixará que um garoto de 17 anos mate o Lorde das trevas. - Gritei para Merlim e o mundo o que eu era e o que eu fazia ali.

_ Quem é você? - Perguntou Tom.

_ Sou Leesa Avery Malfoy, vi meus pais morrerem na minha frente pelo Eleito e estou aqui para impedir que Tom Riddle morra novamente.

Todos me olharam como se visse um fantasma, mas eu sou um fantasma naquela época, sou um fantasma do futuro que nunca deveria ter ido ali para mudá-lo.

_ Por favor, sente-se, irei entregar uma pasta para cada um que está aqui.

_ Não vejo nada para nós nos sentarmos. - Falou Lestrange.

_ Vê aquela mesa? - Apontei para a mesa que flutuava. _Então, fique embaixo de uma cadeira e a cadeira irá descer para vocês se sentarem, a cadeira irá mudar para o gosto da pessoa, se me derem licença tenho que ir à minha sala para buscar as pastas.

Eles fizeram o que eu pedi e antes que eu fosse até a minha sala, eu vejo a cadeira do Tom Riddle mudar. A cadeira estava sombria e majestosa, bem típico para um garoto de 15 anos que quer eliminar cada sangue-ruim deste mundo.

Desço a escada que está conectada com meu salão comunal e vou até à mesinha que estava no meio de toda a sala e pego a minha bolsa.

Respiro fundo e me pergunto se eu estou fazendo o certo, talvez eu não nasça, talvez a intervenção que eu faça aqui não irá adiantar em nada e eu veria meus pais morrerem na minha frente novamente. Esqueço por um minuto esses pensamentos e subo novamente para a sala. Vejo a Melissa rindo das faces assustadas que estavam sentadas ao redor da mesa, esqueci de mencionar ela para os meus convidados.

_ Melissa não os assuste. - A repreendo. _ Me desculpem por não mencionar o fantasma da sala.

_ Oh, minha amiga e criadora, não faz mal assustar alguns pirralhos, senti sua falta nesses milênios, Salazar só chorava.

_ Nunca derramei uma gota. - Proferiu Salazar.

_ Salazar, não se faça de sonso, você e Godric se abraçavam e choravam pelos cantos por ela ter ido embora. - Riu Rowena.

_ Não fiz nada disso. - Respondeu Godric.

_ Pessoal, não vamos discutir isso agora, tenho assuntos importantes para resolver, que tal vocês cinco me esperarem no meu salão e pedir algum elfo para limpá-lo?

_ Claro, por você, eu faço tudo, Leesa. - Godric falou, fazendo uma reverência.

Eles iam atravessando a parede e vi todos os seres vivos que estavam presentes me olharem abismados, e eu dei um sorriso convencido na direção deles. Fiquei de baixo da mesa e ela desceu, alguns que estavam apoiados na mesa quase caíram.