Capítulo nove

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_ Sim, eu estou com medo. Desculpe-me, meu senhor. Mas depois que eu vi que você perde, eu não consigo mais seguir esse caminho. - Proferiu Cygnus que se levantou do sofá.

_ Não fale assim, Cygnus. Ele ganha, só que em outro futuro, vamos encerrar por hoje. Suba a escadaria e peça para Melissa deixá-los nos seus quartos. - Proferi apontando para a escada.

_ Claro, com sua licença, meu senhor. - Respondeu Cygnus.

Eles foram um por um e só restava Tom.

Era estranho ficar com ele sozinha. Ri quando lembrei que eu estava apreensiva para ele ver essa sala. Ele me olhou procurando algo que eu estivesse rindo e deixo ele vasculhar minha mente, ele é o primeiro que vasculha ela e parece que eu retiro algo dentro de mim, mas ele queria ir mais fundo nas minhas memórias, eu não queria que ele visse meu sofrimento ou algo que me permitisse lembrar do meu futuro/passado.

_ Saia da minha cabeça, Tom. Você já viu bastante coisa.

_ Por que não quer me deixar ir mais fundo? O que você está me escondendo, Leesa? Me diga.

_ Escondo minha vida de você, meu Lorde. Não quero sumir e não poder ver os meus pais novamente, eu quero mudar o futuro, mas não quero mudar meu passado. - Falo com a mandíbula trincada. _ Você me parece mais calmo, vamos continuar, depois você pode ir embora.

_Você não vai para nossa sala?

_Nunca pisei nela.

Paro de falar e ele começa fazer o feitiço novamente, o diário não mudou, mas Tom parecia mais pálido do que seu habitual, ver ele naquele estado me fez me sentir péssima, mas foram pouco minutos.

Melissa entrou trazendo os quatro fundadores com ela e bom, quando os dois fundadores que eram relativamente apaixonados por mim, viram o anel que eu usava no meu dedo, eles queriam quebrar tudo.

_ Chega, não quebrem minha sala, esse anel é do Tom, ele confiou a alma dele a mim, não estou comprometida a ninguém. - Ainda, pensei comigo.

_ Você tinha que ver, minha bela mestra. Esses dois não paravam quietos quando você sumiu. - Proferiu Melissa risonha.

_ Não posso imaginar, mas como vocês estão? - Era a primeira vez que teríamos uma conversa "civilizada" depois de anos. _ Eu fiquei bastante triste quando nenhum de vocês conversavam mais comigo.

_ Então foi por isso que você foi embora? - Afirmo. _ Ah, minha amiga, me perdoe, é que o diadema era uma coisa belíssima e eu me sentia mais inteligente, Helga foi exilada por nós e você não podia andar pelo castelo. Salazar ficou enfurnado naquela câmara e em suas aulas de DCAT e Godric tinha bastante coisas para resolver com a escola e a Meli ficou encantada com os outros alunos que precisavam dela, nos perdoe. - Falava Rowena rápido demais, me fazia lembrar do passado.

_ Está tudo bem, se não fosse por vocês, eu não teria ido e morreria naquela época e não cumpriria a missão de minha mãe.

_ Leesa eu já fiz a segunda Horcrux. - Interrompeu Tom em nossa conversa.

_ Certo. - Digo sem emoção aparente. _ Aqui, tome um pouco de água, vou mandar o diário para algum lugar de difícil acesso de qualquer trouxa ou bruxo, mas a sua localização será mapeada no seu pulso e só você poderá ver a tatuagem do mapa de sua Horcrux ou sua futura esposa ou filhos se você tiver.

Peguei o diário e a mão de Tom e fiz um feitiço que minha mãe me ensinou para dar um "fim" em qualquer Horcrux. A Horcrux sumiria daquele planeta.

Tom não poderia morrer, eu me sinto uma menina querendo que ninguém da sua família morresse. Em poucos segundos o diário some e a tatuagem aparece, não iria falar para ele que eu podia ver, mas a Melissa percebeu minha reação quando eu vi aparecer um pequeno mapa no pulso de Tom.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora