Capítulo vinte e cinco

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Era desgastante sumir do mapa, ou como a senhorita Leesa me disse, eu iria "viajar" e esclarecer os meus sentimentos.

Ah, se eu pudesse, estaria mais do que fora dessa guerra, mas mesmo sabendo de toda a verdade e mesmo que doa saber que o causador da morte da mulher que eu amei e continuo amando estava poucos metros de distância, eu ainda tenho a missão de cuidar de Harry Potter, eu vi como a Leesa odiava ouvir ou falar daquele nome, mas ela tinha um coração nobre, ela não queria que ninguém lutasse uma guerra que já estava ganha por ela.

Ela respeitava as opiniões e conceitos que cada um tinha, ela era diferente de uma certa forma, mas sua alma foi corrompida e nada poderia mudar sua opinião, mesmo que sua opinião seja a mais absurda que eu já tinha ouvido.

Mas eu iria fazer o que ela me pediu, viajaria e tentaria ver que lado da guerra eu estava. Estava caminhando pelos corredores de Hogwarts para conversar com Dumbledore e pegar alguns pertences que eu jamais deixaria aqui. Fui esbarrado por uma cabeleira castanha e vi que ela era a senhorita Granger, uma Grifinória, mas suas vestes estavam verdes e estava andando com Draco Malfoy e Zabini.

_ Me perdoe, estava tão inerte na conversa que não vi o senhor. - Desculpou e suas bochechas estavam coradas.

_ Agora sou invisível, senhorita Granger? - Levantei uma de minhas sobrancelhas. _ E o que faz com as vestes de minha casa? - Pergunto estranhando, mas acabo me lembrando que Leesa disse que a senhorita Granger tinha mudado de lado. _ Que eu saiba você é da Grifinória.

_ Minha madrinha de consideração me fez ser selecionada novamente e estou na Sonserina.

_ Madrinha? - Pergunto apenas para confirmar as minhas suspeitas. _ O que ela está falando, Malfoy?

_ Leesa Riddle é a madrinha de Herms e se não tiver mais nada de importante para falar, nós estávamos indo para o salão principal, com licença, professor.

Como aquele moleque ousa a me falar tais palavras? Que absurdo, se não fosse da Sonserina perderia 50 pontos pelo tom impertinente...

Falei a senha e subi os degraus que se mostrava, Dumbledore já me esperava, aquele velhote para mim, continuava um enigma, parecia que tudo estava caminhando do seu jeito, mas Leesa entrou no seu caminho e agora quem era uma peça de xadrez era ele.

_ Achei que não voltaria, Severus. Eu sei que você foi na casa deles.

Sentei-me em uma cadeira disposta a sua frente e ele acariciava a sua fênix, seus olhos estavam mais cansados do que eu me lembrava, ele estava preocupado, mas não me contaria suas preocupações.

_ Eu fui e vi as memórias daquela menina, não sei como, Dumbledore. Mas ela viaja no tempo como se fosse normal. Mas não vim aqui para falar disso, eu tentei ser leal novamente ao Lorde, mas ela foi mais rápida.

Sua atenção estava totalmente em mim, ele queria descobrir algum ponto fraco de Leesa, mas nós já sabíamos, era a família, mas ela poderia muito bem voltar no passado e reverter a situação, até pedimos o ministro para que quebrasse todos os vira-tempos existentes, mas ainda era um enigma como ela voltava.

_ Me conte, Severus. O que ela te fez para você estar assim?

_ Ela me deu um cheque para que eu fosse viajar e saber devidamente que lado da guerra eu estaria, não tive a oportunidade de conversar com o Lorde, mas parece que a partir de agora quem vai comandar o tabuleiro de xadrez não será você. - Sorri. _ Quase me esqueci, a menina Granger mudou de casa.

Ele se levantou rapidamente e me olhou assustado com a notícia que eu dei, ele andou até o chapéu seletor e acordou ele, ele deu uma boa tarde para nós, mas não tardou a falar. Eu pensei que as palavras que a senhorita Riddle disse ontem tinham sido suficientes para imaginar que a senhorita Granger tinha mudado de lado ou, o mais óbvio, mudado de casa.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora