Capítulo onze

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Levante-me da mesa e empurrei Murta para o lado e sai do salão principal, tinha que encontrá-lo o mais rápido possível.

_ Olha como a sangue-ruim está, horrorosa como sempre. - Falou algum garoto da Grifinória.

Meu corpo estava melado, mas o suor o deixava mais grudento, os livros ainda estavam levitando e o livro modificado estava no meu bolso, aquele livro era imenso, mas para qualquer bruxo diminuir algo, era fácil.

Encontrei Tom com o seu grupo vindo na minha direção, olhei para trás e para os lados e puxei Orion e Abraxas pelas orelhas, Tom não falou nada e continuou a andar na direção do salão principal.

Joguei eles dentro do banheiro feminino e fiz um sinal para eles passarem através do espelho e eles fizeram. Eles estavam me obedecendo mais rápido do que o normal e isso era algo bom.

_ O que você quer? Estou com fome. - Falou Abraxas com as mãos na barriga.

_ Tenho que concordar com o Abraxas e você está horrível. - Fez uma careta.

_ Eu sei, olhe aqui, avise ao Tom para não entrar na câmara secreta a partir de hoje e para não matar ninguém. Dumbledore vai ficar atrás de vocês a partir de amanhã e leve esses livros para ele. - Falei tudo muito rápido e entreguei os livros para Orion.

_ Por que você mesma não diz isso a ele e entrega esses livros? - Perguntou Abraxas.

_ Irei sumir por um tempo, vocês têm que me prometer que irão dizer cada palavra que eu disse aqui para o Tom.

_ Claro, menina do futuro. - Prometeu Orion risonho.

_ Ótimo, tome. - Peguei os três livros que eu tinha lido e os dei-para o Abraxas. _ Esses são os livros que o Tom me pediu para ver se eu tinha e vocês podem usar a sala precisa, pode entrar nela qualquer horário, é só chamar a Melissa que a porta da minha sala vai abrir, agora vão.

_ Você está muito mandona. - Bufou Abraxas.

Vejo eles passarem pelo espelho e sair do banheiro, aquilo me deu um alívio.

Vou até à sala precisa e fui em direção do meu quarto para tomar um bom banho e talvez dormir um pouco. Estava tirando a gravata quando eu escuto uma voz que eu a reconheço muito bem.

_ Onde ela está, Melissa? - Berrou Tom. _ Ela não pode me dar ordens!

_ Ela está no quarto e por favor não grite, irá me dar dor de cabeça.

Minha porta foi aberta violentamente por Tom e logo atrás dele estavam Abraxas e Orion, eles pararam quando me viram sem minha blusa; deixando minha barriga e seios que estavam cobertos pelo sutiã amostra.

_ Acho que irei voltar mais tarde. - Falou Tom, que mais parecia um tomate.

_ Não irá a lugar nenhum, Riddle. Feche a porta, Abraxas. Na minha época, tirar a roupa na frente de alguém era normal. - Normal, onde eu tirei isso?

Comecei a desabotoar a minha saia e a joguei no chão, estava seminua na frente do Lorde das Trevas, se eu contasse isso para a minha mãe, ela não iria acreditar.

_ Não tire mais nada. - Falou tampando sua boca. _ Por que não posso mais matar ou entrar na minha câmara? - Ele só pensa em matar? O que ele é? Um assassino? Ah, ele é.

_ Dumbledore irá te investigar amanhã, Tom. E você não pode culpar Hagrid pelas mortes, a aranha dele não é nem grande para matar. - Falo como se ensinasse uma criança a falar.

_ Como soube que ele irá fazer isso? - Pergunta receoso.

_ Sua mãe. - Falo como se eu não quisesse nada.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora