Capítulo dezessete

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O sol batia no meu rosto me fazendo acordar, e ver aquele teto branco me fez lembrar de tanta coisa que eu já começaria a chorar apenas por pensar naquelas lembranças, mas fui tirada dos meus pensamentos por Koníígn:

_ Você me parece horrível, jovem mestra. - Comentou Koníígn preocupada.

_ Odeio me lembrar de coisas que eu gostaria de esquecer. - Comentei por alto.

_ Lembrou de mais alguma coisa que eu deveria saber? - Perguntou alarmada.

_ Sim e não, mas por que tem tanta falação do lado de fora? - Perguntei irritada por aquele burburinho. _ E onde eu estou?

_ St.Mungus, Abraxas pagou o melhor quarto. - Comentou sem se importar. _ E eu pedi para ficar com você, os outros tinham que voltar para Hogwarts, mas alguns ficaram.

_ Percebi pelo barulho. - Falei olhando para a porta. _Eu me lembrei de algo que minha mãe não queria que eu descobrisse e eu quero sua ajuda para encontrá-lo, ele tem algo que me pertencerá.

_ E o que você lembrou? - Perguntou afobada.

_ Que meu verdadeiro pai é Gellert Grindelwald.

_ Oh, Mon Dieu, a paixão de Dumbledore? - Riu zombeteira. _ Agora sei o motivo que ele te odeia.

_ Não quero que esse assunto saia desse quarto, encontre ele para mim, Koníígn.

_ Farei o meu melhor. - Fez uma reverência. _ Com sua licença, o seu Lorde está querendo vê-la. - Sorriu.

_ Mande-o entrar. - Falei corando.

Ela saiu do meu quarto e por fim respiro, parecia que eu não respirava há um bom tempo.
Ver ele entrar com os olhos preocupados me deu uma certa tranquilidade, me lembrava do meu passado que será o nosso futuro.

_ Como pôde entrar em coma? - Falou irritado. _Me assustou e reuniu toda a escola, nunca vi aquilo acontecer. - Falou se lembrando de algo.

_ Eu apenas adormeci e comecei a lembrar do meu avô.

_ Mas me deu um susto, achei que te perderia. - Falou receoso.

_ Agora estou bem. - Sorri. _ Vá antes que comece a rolar fofocas por Hogwarts inteira que o aluno prodígio não voltou para escola e perdeu pontos para nossa casa.

_ Não gosto de receber ordens. - Falou me encarando sério.

_ Eu sei muito bem disso, mas você precisa ir, acho que Dumbledore quer conversar comigo. - Olhei para a porta e vi Dumbledore esperando ao lado de fora e parecia impaciente.

_ Aquele velho quer conversar com todos. - Se irritou. _ Eu irei, mas quero te ver em Hogwarts.

_ Claro, agora vá.

_ Se continuar assim, pensarei que minha visita não te agrada. - Proferiu abrindo a porta do quarto.

_ Você não é assim, Tom. - Falei sorrindo para ele. _Preciso saber de algo e quando eu tiver a confirmação, você será o primeiro a saber.

Ele não disse mais nada. Ele saiu do quarto dando lugar para o velho, quero dizer, Dumbledore. Acho que estou andando muito na companhia do Tom para chamá-lo assim.

_ Vejo que está se recuperando muito rápido, senhorita Granger. - Proferiu o bom samaritano.

_ Sim. Não me lembro bem, mas estou me sentindo melhor. - Forcei um sorriso.

_ Você fez um milagre dois dias atrás, juntou toda a escola e parecia que não tinha mais rivalidade. Selwin quase caiu para trás quando viu. - Riu se lembrando de algo.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora