Capítulo quatorze

2K 216 44
                                    

Olha, que legal, agora vocês sabem que a Leesa não é uma criança... Sim, eu tinha me esquecido disso. Ela é uma adulta, no corpo de uma menina de 16 anos. Confuso.
⠂⠄⠄⠂⠁⠁⠂⠄⠄⠂⠁⠁⠂⠄⠄⠂⠁⠁⠂⠄⠄⠂⠁⠁⠂⠄

Tom Riddle:

Vejo todos saírem da sala precisa e respirei fundo quando me lembrei da pergunta de Cygnus, eu gostava dela? Ah, o que aquela maldita está fazendo comigo? Não sei o que eu sinto, parece algo novo e inexplicável para expressar em palavras e dizer "talvez" não tenha saciado muito o Black ou muito menos o Malfoy.

_ Como eu queria um chá para tentar me acalmar. - Pensei em voz alta.

_ A cabeça ou seus sentimentos? - Perguntou Melissa rindo de minha face. _ Debby! - Gritou.

O fantasma da sala estava sentada numa cadeira e logo que ela chamou uma pessoa ou criatura; uma elfa que estava em perfeito estado apareceu.

_ Me Chamou, Melissa?

Como era possível? Ela não gaguejava e parecia como um servo humano.

_ Quer chá de quê? - Perguntou Melissa.

_ Algo que me acalme. - Falei.

_ Camomila, traga o chá para o Lorde por gentileza, Debby.

_ Claro, com sua licença.

_ Ela é diferente. - Comentei.

_ A Debby era de Salazar, ele pediu para minha mestra ficar com ela. Leesa odiou a ideia de ter um elfo, mas foi convencida por Debby, a Leesa deu quarto e dinheiro, deu peças de roupas, mas, mesmo assim, Debby não queria deixar de servir ela. Ela é uma elfa danada. - Riu o fantasma. _ Leesa me pediu para educar a Debby e eu fiz.

_ Ela é estranha, nunca conheci uma mulher que fosse capaz de pedir para educar uma criatura e, ao mesmo tempo, matar sem sentir qualquer remorso.

_ Ela é estranha, isso é fato, mas Leesa aprendeu ser assim, a infância dela fez ser assim. - Estranhei e ela percebeu. _ O avô dela batia nela e a deixava trancada por dias na masmorra da casa.

_ Por quê? - Perguntei confuso.

_ Por ela ser diferente, naquela época estudar magia das Trevas e apreciar isso era uma escória para sociedade, o avô paterno não entendia isso muito bem, ele era do lado da luz e ver ela praticar e matar pessoas foi estranho para ele, mas vê-la sentir prazer era uma coisa absurda para aquele homem.

_ Como ele ousa a fazer isso com ela? - Bati meus punhos na mesa.

_ Seu chá, meu senhor. - Proferiu a elfa. _ Irei voltar para os meus estudos, com sua licença.

_ Seus olhos ficam vermelhos quando está com raiva? - Comentou Melissa impressionada. _ Você realmente gosta dela, não é?

_ Eu não sei, é estranho não entender o que eu sinto.

Bebo meu chá e era delicioso, nunca tomei um chá tão gostoso, a elfa tinha mãozinhas boas para preparar chá.

_ Você escutou a conversa? - Perguntei.

_ A sala tem ouvidos, Tom. Para simplificar, a sala sou eu. Eu escuto tudo, mas pode ficar tranquilo, eu não irei contar a ela o que eu escutei.

_ Acho bom mesmo, não iria aguentar ela insinuando coisas para mim. - Falei irritado.

_ Ah, Tom, ela não é assim, mas ela é minha mestra e estou te fazendo uma exceção. E como eu escutei algo que não deveria, irei contar algo que nem ela mesma sabe. Sabe uma parte. - Comentou cansada.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora