Capítulo seis

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Uma semana depois:

_ Senhorita Granger, o diretor quer vê-la.

Olhei para a professora Selwin e dei um belo de um sorriso e a agradeci, fui em direção a sala do diretor Dippet. E enquanto andava, encontrei Tom e a companhia e eles me olhavam com medo, menos Tom, ele nunca tinha medo ou não demonstrava. Passo por eles e continuo indo para ao meu destino.

_ Me chamou Diretor? - Entro no gabinete.

O velho estava tomando whisky de fogo e rindo de algo que o antigo diretor falava, mas pararam quando me viram admirando o quadro que se mexia, o diretor Dippet tossiu me tirando dos meus devaneios de tortura com o quadro, quando ele ganhou a minha atenção, ele começou a falar:

_ Senhorita Granger, o professor Dumbledore está preocupado com a senhorita e ele quer que você se afaste de Hogwarts, depois das mortes dos nascidos trouxas ficou alarmante sua estadia aqui, entende, senhorita?

_ Diretor, fico muito grata pela preocupação, mas peço desculpas, mas não irei embora, se eu morrer, então quer dizer que estava na hora.

_ Mas senhorita, não é seguro.

_ Me desculpe, diretor. Mas não posso e nem quero deixar Hogwarts, essa é minha segunda casa e se era só isso. Me perdoe o meu modo que eu falei e se me der licença.

Fechei a porta e escutei uma frase que me deixou contente, "Essa menina é louca".

Vejo todas as aulas e nada me tirava da cabeça a minha conversa com Salazar, não deixei Tom saber que ele é o herdeiro de Salazar, mas ele precisava saber, mas algo me dizia para esperar e eu seguiria esse "algo". Se não fosse por ela, Murta.

_ Tom, eu vi o nosso futuro, a gente se casava e tínhamos filhos. - Murta falou sorrindo.

Quando a Murta falou "futuro" ele logo olha na minha direção quando eu estava passando, e diz sem sair nenhum som se aquilo era verdade e eu rio.

_ Não. - Digo.

_ Não, o quê? Senhorita Granger? - Perguntou Murta. _ Ouvir a conversa dos outros é falta de respeito.

_ E falar mentiras incabíveis para sustentar seu orgulho não é falta de respeito com o pobre garoto? - Perguntei.

_ Não é mentira, eu juro, Tom.

_ Jurar é pecado para nós, senhorita Warren. -Falei.

_ Eu te odeio, Leesa. - Respondeu Murta.

_ Entre na fila e pegue senha.

Vi um sorrisinho do garoto e ver aquilo era raro. Eu ia voltar para minhas atividades, mas fui golpeada por um livro nas minhas costas e caí, olhei para trás e Murta já estava rindo e correndo para contar a todos que jogou um livro na nascida trouxa da Sonserina.

Eu com toda a certeza iria deixar o Tom matar ela antes da data prevista, não suportaria ela por mais um ano.

_ Você está bem? - Pergunta Tom.

_ Claro, o bom que não era o livro de DCAT, isso iria doer mais. - Falo me levantando.

_ Os outros estão com medo de você.

_ Que tenham, não preciso da opinião deles, aguentei coisas demais por ser uma falsa nascida trouxa. - Proferi sem emoção.

_ Não posso imaginar.

_ É horrível, mas se me der licença. - Peço indo para outra direção.

_ Posso usar a sala?

_ Aquela sala foi feita para ser sua, Tom e não minha. Mas acho mais confortável usar a minha sala comunal. - Falei o olhando.

A Garota de Tom Riddle (Versão UM)Onde histórias criam vida. Descubra agora