De volta pra casa.

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Naquela manhã, Sarah foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram no meio de suas pernas, reacendendo o desejo dando início a carícias que as levariam novamente as alturas.

Esgotadas e temporariamente saciadas, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Sarah começou a se arrumar. Ao chegar à sala ainda enrolada no lençol, Juliette pode ouvir as batidas suaves na porta.

– Você pediu alguma coisa? - ela perguntou enquanto Sarah levantava-se para abrir a porta. Ela balançou negativamente à cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

– Bom dia. – Viviane disse dando um beijo em seu rosto – Vim te buscar novamente para que não nos atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada.

Juliette respirou fundo ajeitando o cabelo. De novo essa mulher.

– Preciso ir. - ela disse baixo o suficiente para que apenas Juliette escutasse – Você vai ficar bem?

Ela apenas assentiu brava. Se ciúme matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo...

– Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - pediu.

Juliette assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.

– Ei... - Sarah sussurrou.

Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-la e isso foi um erro, pois ela lhe roubou um beijo e se afastou sorrindo.

– Tchau Sarah. - ela disse no mesmo tom de voz que ela estava usando.

– Tchau Ju.

Afastando-se ela pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Viviane a esperava sorrindo. Juliette evitou olhar enquanto Sarah fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ela quase gritou.

– Pense em mim!

A porta bateu, e junto com ela o pé de Juliette bateu no chão. Que idiota... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.

Tentando ao máximo distrair-se, jogou o lençol no chão e foi em direção ao banheiro. Após encher a banheira de água fria, ela afundou todo o seu corpo molhando os cabelos. O que diabos faria para se ocupar enquanto Sarah não voltava?

Ela bufou e fechou os olhos. Pelo menos veria Camilla quando voltasse. Decidida, ela pegou se enrolou rapidamente em uma toalha e pegou o telefone, voltando correndo para a banheira enquanto as poças d'água deixadas pelos seus pés se acumulavam.

Pulou para dentro da banheira novamente e discou o número de Camilla, que atendeu no terceiro toque.

– Oi Cami.

– Ju. - Camilla parecia surpresa – Como você está?

– Estou ótima. Estamos voltando hoje à noite. E as novidades?

– Nada. - ela disse suspirando – Seu pai ligou.

– Aconteceu alguma coisa? - perguntou aflita.

– Mais ou menos... - Camilla disse com cuidado.

– O que houve com ele? - ela perguntou com um arrepio de medo.

– Foi com a sua mãe... aconteceu o de sempre. - ela disse não querendo entrar em detalhes.

– Mas ela está bem?

– Sim. Está.

Juliette respirou aliviada. Ótimo.

– E Bill? Já te pediu em casamento?

Amor Por Contrato | Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora