Namoradas.

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Boa leitura. ❤️🤏🏻

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A briga entre Cleo e Filipe estava longe do fim, principalmente pelo fato da morena não aceitar a ajuda de ninguém. Estava há doze dias sem aparecer na empresa. Sem atender telefonemas, sem responder mensagens. Havia simplesmente desaparecido. E assim também fez Filipe.

Sarah estava em apuros sem seu braço direito na empresa, e sem sua sócia, ainda tinha Bill, mas agora ele não vivia apenas para o trabalho como antes. Agora ele tinha um casamento e estava lutando para mantê-lo feliz e saudável.

A loira admirava a atitude dele, tentava fazer o mesmo com seu casamento, tentava fazer a mulher da vida dela feliz todos os dias e ela sabia que se ficasse presa no trabalho, não conseguiria.

– Sarah, aqui os papéis do estágio da Viviane, preciso que você assine.

– Obrigada, Karine. Vai ser uma 'mão na roda'.

– É, eu sei. Alguma notícia deles?

– Nenhuma. Nada. Eu estou morrendo de preocupação, e nem ao menos sei o que fazer.

– Vamos esperar. Uma hora a grana dela vai acabar, e ela não vai querer procurar o Filipe.

– Você acha mesmo que ela está assim por causa das drogas? Ela parece outra pessoa, Karine.

– Vícios, Sarah. As drogas destroem as pessoas... E ela acha que está bem, você percebeu? Nem se reconhece mais.

– É o que me preocupa. E se ela sair do controle? Tenho medo de receber a notícia de que a encontraram morta por aí.

– Nem fala isso! Não vai acontecer. Ela vai aparecer aqui, e nós vamos ajudá-la. Pelo menos tentar.

– É... Nós vamos.- Sarah disse entrando em sua sala.

Sentou e colocou os óculos mais uma vez analisando o currículo de Viviane, ela precisava do estágio e Sarah precisava da ajuda dela.

Tentou inúmeras vezes ligar para Cleo, mas agora o telefone estava sempre desligado. Ela pensou em chamar a polícia e declarar que a mesma estava desaparecida, mas descartou essa ideia logo em seguida.

Sabia que ela tinha namorada, por isso mandou Viviane se afastar, mas não sabia nem o nome, nem como poderia entrar em contato com a mulher, Sarah esperava que pelo menos ela estivesse colocando um pouco de juízo na cabeça de sua amiga.

Arthur chegou na manhã daquele mesmo dia, desembarcou no aeroporto e um carro o estava esperando para levá-lo até a casa de Juliette e Sarah. Ele estava apreensivo e ensiasmado, sentia saudades da irmã, dos pais e da cidade.

Chegou em casa e encontrou apenas Juliette que não tinha uma expressão muito boa no rosto.

– Aconteceu alguma coisa, Ju?

– Arthur! - ela disse sorrindo e correndo em direção ao irmão se jogando em seus braços e recebendo um abraço apertado de volta.

– Senti tanto sua falta. - ele disse deixando uma lágrima escorrer.

– Eu também. - ela olhou para ele da cabeça aos pés. – Brasília te fez bem. Muito bem.

– Era tudo o que eu precisava, sabe. Depois que a Carla foi embora, meio que fiquei perdido.

– Eu sabia! Seu maior motivo para ir embora foi ela, não os quinhentos mil dólares que você deve por aqui.- ela riu.

– Só queria entender. Ninguém some assim.

Amor Por Contrato | Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora