Capítulo 10 - Matteo

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~~votem e comentem~

Matteo narrando...

Terminei de fazer o curativo em sua perna.

E que perna em!

Noto que seus pulsos estão machucados.

Olho para seus seios – minha blusa em seu corpo fica muito incrível – , MInha blusa está molhada.

– Você é mãe? – pergunto sério e ela fica toda vermelha.

Ela fica um tempo em um silêncio constrangedor.

– Não – ela disse ficando mais vermelha.

Então porque ela tem leite?

Franzo minha testa e ela continua envergonhada.

– É tipo uma doença, mas funcional como se eu tivesse um filho, quando não tir... – ela pausa – é uma doença.

Percebi que ela tinha algo para falar.

– E quando não tira... – falo indicando para ela continuar.

Ela balança a cabeça negativamente e vai até a borda da cama, saindo da cama.

Coloco a mão em seu corpo – um pouco em cima do seu peito – para ela não sair e ela recua com uma cara de dor e tira bruscamente minha mão.

– O que foi? – pergunto quando ela xinga baixinho.

– Nada que seja da sua conta – ela fala e percebo que seus olhos se passando por todo quarto – Não dá para sair daqui – falo para garanti que ela sabe.

– Você não pode fazer isso – ela grita.

– Principessa, era exatamente isso que eu queria te comunicar, agora você vai morar aqui. Depois vou mandar comprar roupas novas para você. – ela está perplexa e nervosa.

Eu quero ela porque ela não me quer.

– EU NÃO VOU FICAR AQUI – ela grita e tenta dar um soco no meu rosto mas eu seguro sua mão.

– Se você se comportar bem, vai ser tratada com o melhor, mas não me desobedeça porque aí as coisas não vão ficar tão bem assim – eu falo com um pouco de raiva.

– Eu vou sair daqui – ela fala. E eu me estresso.

– VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM – grito e ela se assusta e bate a perna na cômoda, ela solta um gemido de dor alto.

Cazzo.

Ela parece assustada.

– Pare de tentar me contrariar, você só vai se machucar cada vez mais – chego perto dela, carrego ela e Carina parece estar com bastante dor.

– ME SOLTA – ela fala e eu apenas ignoro.

Coloco ela sentada em um pequeno sofá branco que tem no banheiro.

– Faça o que tiver que fazer – eu falo – Vou trazer uma blusa minha para você, vou mandar comprar roupas imediatamente.

Ela apenas me olha fria.

– Quer que eu mande comprar mais alguma coisa para você? – pergunto e ela continua calada me olhando – ok, não vai responder, então vai ser só isso.

– Um remédio – Carina diz com uma voz fraca. Eu faço uma expressão de " que remédio?" – é um para controlar o leite.

– Não – falo convicto, não quero que ela pare com o leite.

– Por que não? Dói sabia – ela fala e eu apenas ignoro, saio do quarto.

Peguei meu celular e liguei para um dos meus "funcionários" e mando ela comprar algumas roupas de mulher, e passo os tamanhos de Carina.

Desço para meu escritório e encontro com Luigi.

– Eu vou para roma, vou passar um tempo lá – ele fala e eu fico sem reação – Vou ficar lá por um tempo, vou viajar na próxima semana.

– Não vai não – eu falo convicto.

– Só vim te informar, você pode ser meu irmão mais velho mas não manda mais em mim.

Suspiro conformado.

Horas depois...

Subo para o meu quarto e vou direto para o banheiro. Abro a porta. Vejo Carina apoiada com um braço apoiado na pia e com a outra tirando o leite do seio e uma cara de dor.
Eu fico sem reação.

Ela nota a minha presença e fica vermelha.

Ela fica muito linda com vergonha, mas eu não quero que ela tire o leite, por algum motivo.

– Você podia bater na porta – ela fala ficando de costas para mim.

Carina está vestida com um short preto folgado, meio curto e uma blusa branca também preta.

– Esse é o meu quarto – afirmo e ela me olhou franzindo a testa.

– E porque eu estou aqui? – ela pergunta tentando andar até a porta – onde eu estou.

– Porque eu quero – falo e pego em sua cintura ajudando ela ir até a cama – Vou limpar seu curativo.

– Eu não te pedi nada – ela fala rude, e tenta tirar a minha mão de sua cintura mas eu aperto mais.

– Mas eu não quero que você perca essa perna então fica quieta – falo e ela fecha os olhos e comprime a boca – o que parece uma expressão de dor – , quando se deita na cama.

– Vou limpar isso e depois vamos descer para jantar – eu falo e ela não parece nada feliz.

Pego a caixa dos medicamentos e tiro os materiais necessários. Chego perto dela e começo a tirar o curativo que eu fiz pela manhã.

Passo um pano com álcool não muito próximo aos pontos para limpar.

Ela parece estar com menos dor do que pela manhã.

Coloco minha mão em sua outra perna fazendo um pequeno carinho, e ela tira.

Hm ok.

– Eu não preciso de você para limpar isso, eu mesma posso fazer.

– Shhh, eu vou continuar fazendo isso, fica quieta – eu fala fazendo um curativo por cima.

Termino de fazer o curativo.

– Eu vou tomar um banho rápido e depois vamos descer – falo entrando no banheiro. 

Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora