Capítulo 1 - Carina

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~~ oficialmente primeiro capitulo para vocês, eu tentei não "enrolar" muito para começar de verdade espero que gostem.~~

Trim, trim, trim,trim

O meu despertador começa a tocar, eram 6:30 da manhã, me levantei rapidamente, eu ainda estava com muito sono, afinal quem fica super animada segunda-feira às 6:30 da manhã?

Entro no meu banheiro, ligo o chuveiro e a água quente começou a descer. Eu comecei a lavar meu cabelo — pois era um dia bem importante para a minha carreira — , passei o shampoo e depois o condicionador e desembaraço meu cabelo — loiro, ondulado, e no tamanho médio.

   Enrolei meus cabelos e meu corpo na toalha e fui para meu quarto — meu apartamento não é grande, mas serve, pois moro sozinha — abri meu armário e pego uma calça de couro e uma blusa branca básica, como o dia estava um pouco frio também peguei um blazer grande que ia até o meu joelho. E já são 7:20.

Peguei a minha bolsa e a chave do carro – que não era um carro do ano – e fui para o estacionamento do prédio.

Dirijo até chegar no meu local de trabalho – uma sede secreta do FBI – Hoje é um dia muito especial, iria entrar em um caso muito bom, o dos Gerevinni.

– Bem vinda agente Carina, bom dia – Disse Lucca, ele é o responsável do caso da família dos Gerevinni.

– Bom dia Lucca, já vamos começar? – Eu pergunto a ele, estou tão ansiosa.

– Vamos começar em 2 minutos.

Alguns minutos depois...

– Não temos retratos dele atualmente, somente de 4 anos atrás – Lucca afirma me mostrando uma foto.

Um homem de terno, cabelo curto, barba bem feita, músculos, ele era bem bonito e nossa ele era gostoso... que? não, foco Carina, mantenha o foco.

– Conseguimos uma informação que ele sempre frequenta um clube chamado "sirena" , vimos que tem vários registros de reserva parece que ele vai lá todos os finais de semana, mas eu consegui algumas informações bem importantes, primeiro que ele está com o cabelo grande, e que ele vai estar na praça do centro da cidade a tarde. – Concluiu Lucca

– Mas como vocês sabem disso? – perguntei um pouco confusa.

– Temos um informante, fora isso não posso dizer nada – Lucca disse e eu fico com uma cara de quem não entendeu nada – eu preciso que você comece a trabalhar hoje, no parque tudo bem?

Não, não está nada bem, eu não tinha me preparada para começar hoje.

– Tudo bem – eu afirmo.

Minhas mãos estavam tremendo e suando. Eu realmente estava muito nervosa, eu nem sei quem ele é.

– Já pode ir Carina, está liberada, mas você não pode mais andar com a sua arma e também não vai ter um ponto para conversarmos, não podemos arriscar dele ver ou encontrar em algum lugar, a partir de hoje você é uma simples bibliotecária – como eu não ter minha arma?

– Mas eu não p... – no mesmo momento Lucca me interrompeu.

– Já pode se retirar a agente Carina, e outra coisa seus pais morreram a muitos anos atras.

Eu comecei a sair da sala, com várias coisas na cabeça. Será que ele vai me matar na primeira oportunidade? – tem uma pequena chance ?

2 horas depois...

Coloco uma roupa mais informal – um vestido até o joelho, com pequenas mangas, solto no corpo na cor vermelha – e uma calçado leve.

Pego a chave do meu carro e vou até uma cafeteria – que eu sempre costumo ir – que é perto da praça, estaciono meu carro e coloco a chave dentro da pequena bolsa que eu carrego ao lado do corpo.

Pedi um suco grande de laranja. E comecei a andar até a direção da praça, quando avistei umas crianças como as mães e observei um banco vazio e do lado da praça um homem, de costas, vestia um terno, cabelos que aparentava ser médio e ondulado – mas estava preso – será que esse seria a pessoa que estou procurando? minhas mãos estavam tremendo, ele estava conversando com outros homens e passando uns papéis, porque eu tenho a impressão que naqueles envelopes tinha coisas sobre o tráfico? – tirei meus olhos dos homens e foquei rapidamente no meu suspeito, peguei meu celular, fingi que iria ligar para alguém e gravei eles e mandei para Lucca.

Por acaso o chefão é esse? – mandei a foto para ele. No mesmo momento ele respondeu:

Vou confirmar com o informante, espere alguns segundos – mandou ele. Carina começou a movimentar rápido os pés, de uma forma ansiosa.

Em dois minutos meu celular vibrou novamente.

parabéns agente Carina, aparentemente é ele mesmo. – suspirei fundo.

Eu não sei se isso vai realmente dar certo, eu nunca fui a melhor pessoa que pegasse\ namorasse muitas pessoas , é eu sou virgem , nunca tive muita vontade, eu sempre foquei muito nos meus estudos e no meu trabalho, nunca sai muito.

Será que eu vou ter que perder minha virgindade com ele? – não que ele não seja bonito e muito gostoso – por que isso é um fato ele é muito – mas ele é um mafioso, procurado pelo FBI, trafica drogas e armas, mata pessoas, eu não devia ter a minha primeira vez com uma pessoa boazinha?

Afastei meus pensamentos, eu provavelmente irei dar um jeito quando essa situação chegar, dopar ele ou algo assim.

Enquanto eu bebia meu suco de laranja, ele e os outros homens que estavam com ele estavam indo embora, e eles teriam que passar por onde eu estava sentada BINGO – eu poderia fazer uma cena, e jogar meu suco nele. Imediatamente liguei para Lucca.

OI, aconteceu algo? – ele me perguntou super educado.

– Porque você faz isso? – Falo fingindo nervosismo – COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO? – Gritei e nesse momento os homens olham para mim, porém Matteo continua olhando para frente. Arrogante eu to aqui gritando e você nem para se solidarizar – penso.

– Carina eu não estou entendendo o que você está falando! – A voz de Lucca sai confusa.

Eu finjo indignação o máximo possível, pegando minha bolsa e colocando o celular em outra orelha. e ainda segurando meu suco de laranja.

Matteo vai passando quase na minha frente, a oportunidade perfeita!

– Eu não vou mais me estressar com você, faz o que você quiser da sua vida , Tchau – falo desligado o meu telefone, porém continuo olhando para ele.

Ando o mais rápido possível e me bato com Matteo, derramando suco de laranja em toda sua blusa e calça. Ele olha para baixo – já que eu fingi que tropecei, tinha que cair, até acabei ralando um pouco meu joelho – a expressão dele não estava nada boa.

– Desculpa, eu tropecei sem querer – digo fingindo ser inocente.

– É eu acho que ninguém tropeça por querer – ele disse um pouco arrogante.

Comecei a me levantar e sentir um incômodo no meu pé, e eu não estava conseguindo me sustentar direito. Ah que ótimo não é possível que eu torci o pé era só uma CENA

– Você está bem? parece meio... machucada – ele disse olhando para o meu pé.

– Estou ótima, tenha um bom dia – tentei engolir o máximo a minha dor e saiu andando – mordendo os meus dentes de dor.

E sai do local ele apenas me olhou até que eu entrasse em um táxi parado na rua.

E segui até em casa. Caralho meu pé estava doendo.

Sai mancando e fui até a geladeira pegar um pouco de gelo.

Deitei no sofá e coloquei meus pés para cima e o gelo em cima do pé machucado.

Fiquei com o gelo no meu pé até que eu adormeci. 

Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora