Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)

Capítulo 32 - Carina

~~Oi amores, eu acho que vocês viram que eu publiquei os capitulos todos de novo, aconteceu um problema e eu tive que apagar, perdi muitas visualizações, votos e curtidas, se vocês puderem votar e comentar, vai me ajudar muitoo. ( eu desisti de postar na amazon a minha historia), essa semana sai a historia do Luigi então por favor me ajudem a espalhar e compartilhar a historia~~

Carina narrando...

4 meses depois.

Minhas mãos estão tremendo, eu estou muito nervosa. Hoje à noite é o meu casamento. Ainda estamos no período da tarde, mas já tem algumas pessoas me arrumando, como por exemplo o meu cabelo.

Eu passei os últimos meses escolhendo as coisas do casamento, Matteo e Giulia sempre ao meu lado.

— Não precisa ficar nervosa. — Ouço uma voz fina atrás de mim. Me viro para ver quem falou comigo.

Mariana.

— Meu deus. — Falo em choque, tem tanto tempo que não a vejo. Mesmo que a gente não se conheça a muto tempo eu a considero muito. — Você está linda. — Seus cabelos curtos, escuros e cacheados estão soltos.

— Eu acho que eu que deveria estar falando isso para você. — Ela afirma com um grande sorriso no rosto.

— E como você ficou sabendo do casamento? — A questiono pois acho estranho, eu tenho tanto tempo sem conversar com ela. Será que foi Matteo?

— Foi a Giulia. Ela vai no bar algumas vezes e em uma dessas ela me chamou para vim já que ela sabe que nós somos um pouco amigas. — Mariana explica. Acho interessante, as pessoas dessa família são bem fechadas.

— Ah, você conhece a Giulia. — Falei surpresa. — Vocês são amiga? — Eu a sondei.

— É eu não diria muito bem amigas, somos... conhecidas — Ela me explica novamente. — Ela vai no bar algumas vezes e fica conversando comigo, mas nada a mais que isso. — Mariana termina de falar e então a porta do meu quarto se abre e Giulia entra, com uma expressão meio fria. Giulia muda sua expressão para um sorriso um pouco falso.

— Oi, Mariana. Que bom que você veio. — Ela fala e Mariana dá um sorriso tímido. — Carina, nós precisamos começar a maquiagem e depois colocar o vestido e essas coisas que noivas fazem. — Ela fala se voltando para mim.

— Claro, mas e Mariana pode ficar aqui? — Eu a questiono.

— Não, ela vai ficar em outro lugar, e lá ela vai se arrumar e vai esperar até que você já esteja pronta. — Giulia diz.

— Você pode me levar onde eu vou ficar? — Mariana pergunta se direcionando a Giulia, que não responde nada apenas balança a cabeça positivamente, nos dá as costas e sai da sala. Mariana vai atrás dela.

Depois de alguns minutos Giulia volta.

— Vamos para o meu quarto. — Ela avisa. — Estão todos esperando lá, e também o Matteo pode aparecer aqui. Não posso deixar que te veja antes do casamento. Coisas do casamento na máfia. — Ela revira os olhos. — Vamos já são quase cinco da tarde, e o casamento é as sete.

Saímos do meu quarto e vamos até o quarto dela. Quando a porta se abre vejo três mulheres, vestidas formalmente. O vestido que eu escolhi — Giulia me ajudou — eu realmente estou muito feliz.

— Vamos Carina, Precisamos começar sua maquiagem. — Uma mulher, que parece ter uns quarenta anos me comunicou. — E seu cabelo também. — Ela completou.

— Claro. — Respondo animada e me sento em uma cadeira ao seu lado.

— Eu vou providenciar algumas coisas que ainda faltam e já volto. — Minha cunhada comunica.

***

Eu estou me achando muito linda. Meus cabelos soltos com alguns cachos me deixam confiantes. Mas ainda estou apreensiva, muitas pessoas da máfia vão estar na cerimônia.

Giulia me ajuda a sair do carro que eu vim para a capela — que fica no jardim da casa e é bem grande.

— Eu vou ter que entrar, mas você vai se sair muito bem futura sra. Gerevinni. — Ela me encoraja. Respiro fundo. Giulia sai do meu capo de visão. Depois de alguns segundos tentando me acalmar a porta se abre. É hora de casar com o chefe da máfia italiana. Ótimo. Uma música calma começa a tocar, começo a dar passos lentos. Matteo está olhando para mim de uma forma muito profunda. Dou um pequeno sorriso sem mostrar os dentes e continuou a nadar até chegar no altar, onde Matteo me ajuda a subir.

A cerimônia começa, ele fala tudo em italiano e eu não consigo entender.

— Giuro sulla famiglia, di non tradire o ferire mai la mia futura moglie. Prendilo con cura e amore. Dare eredi alla mafia. (Juro pela família, nunca trair ou machucar minha futura esposa. Leve-o com cuidado e amor. Dar herdeiros à máfia.) — Matteo fala e tira uma faca, muito bonita, do bolso e corta a palma da mão. O sangue começa a descer e eu me assusto um pouco, mas nada que eu não possa disfarçar.

Matte puxa minha mão esquerda e deixa o sangue de sua mão caia em cima da minha.

— Você tem que jurar lealdade. — Matteo sussurra em meu ouvido. — Não precisa ser em italiano. — Ele complementa.

— Giuro fedeltà alla famiglia ea mio marito. — Falo em italiano, não saiu muito bem pelo meu sotaque, mas eu treinei essa frase com Giulia alguns dias. Os olhos de Matteo recaem sobre mim. Seu sorriso pequeno, mas alegre é evidente para mim. Eu acho que ele gostou.

Ele me entrega a mesma faca da usou para cortar a sua mão. Eu sei o que eu tenho que fazer. Passo a faca de leve em minha mão — que corta a pele facilmente por ser afiada, respiro fundo sentindo minha mão arder e meus olhos lacrimejarem. Coloc minha mão em cima da de Matteo e deixo que o sangue escorra.

O padre fala mais algumas coisas que eu não consigo decifrar. Matteo se aproxima de mim e suas mãos vão a minha cintura. Nossos corpos se encontram. Ele me puxa mais e me beija — um beijo cheio de amor. Não ligo para mais nada. Eu estou nos braços da pessoa que eu mais amo, da pessoa em que eu quero construir minha família e ser feliz e é ao lado dele que eu quero passar.