Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)

Capítulo 6 - Carina

~votem e comentem~

Carina narrando...

Acordei e estava sentada em uma cadeira, tentei me levantar mas minhas pernas estavam amarradas e minhas mãos também.

Olho ao redor e estou em um lugar escuro e me espanto quando olho para o lado e Lucca está do meu lado aparentemente desacordado, minha cabeça estava doendo muito, eu comecei a tentar me soltar da cadeira e então a porta se abre e entra Matteo e uma mulher de cabelos grandes e os mesmos olhos de Matteo.

– Principessa, principessa tentando se soltar? – ele fala e ri e eu fico calada.

Ele volta a ficar sério e se dirige até a mulher que veio com ele:

– Giulia, pode ficar com ele – falou se referindo a Lucca.

Então a mulher é a irmã dele. Giulia Gerevinni.

Eu comecei a me desesperar.

O que estava acontecendo?

– O que você vai fazer com ele? – disse confusa, eu não estava entendendo nada.

– Principessa o seu amiguinho é um informante, eu só vou mostrar a ele como tratamos pessoas que traem.

– Ele não traiu vocês, por que você quer fazer isso? – pergunto confusa.

O que está acontecendo aqui?

– Principessa, eu não preciso te explicar nada – Matteo disse e sorriu.

Eu quero sair daqui !

– Giulia, leve ele, puoi torturare, sorellina, quindi non uccidere per favore (você pode torturar, irmãzinha, então não mate por favor)

Eu não entendi nada do que ele disse.

– Ótimo, irmãozinho – Ela disse e desamarrou os pés do Lucca.

Eu realmente não estava entendendo nada. O que o Lucca fez?

– Principessa, agora somos nós, não vai doer quase nada – disse tirando uma pequena faca do bolso.

Eu comecei a me desesperar.

Onde está o meu treinamento?

Respirei fundo para me acalmar. Eu já estava sentindo tanta dor na cabeça.

– Principessa... – eu já estava irritada dele me chamando assim, então interrompi ele antes de terminar de falar.

– Pare de me chamar assim – Falo e ele me olha com raiva.

( A partir daqui tem algumas cenas de tortura, nada muito pessado)

– Eu te chamo – ele disse, chegando cada vez mais perto de mim – do jeito que eu quiser – ele pressionou a faca contra a minha coxa esquerda e eu gritei.

Comecei a tentar sair da cadeira, mas minhas pernas e meus braços estavam presos.

Comecei a tentar soltar a minha mão da corda. Uma tentativa falha pois só estava machucando meu pulso.

– principessa, não ta doendo tanto assim – ele fala e eu grito ainda mais alto quando ele tira a faca da minha coxa – ta vendo quase não doeu.

E é nesse momento que eu lembro, ele está retirando o drive de rastreio do FBI.

Todos que entram para o FBI colocam um drive, o meu é na perna. Mas como ele sabe que o meu é na perna?

Ele não sabe, ele apenas está tentando a sorte.

Matteo enfiou dois dedos na abertura que ele fez.

– AAAAAAAAAAAAAAA – eu grito de dor quando ele mexe na minha perna procurando o drive.

Porra deu menos para colocar, Claro foi em uma enjeção.

Matteo puxou um pequeno drive.

– Pronto, principessa, quase não doeu – ele diz e eu começo a chorar. A minha perna não para de sangrar e arder – Você achou que eu ia esquecer esse rastreador na sua perna? – eu não consigo falar, só chorar.

– Agora principessa, você vai escutar o que eu tenho para te informar sem questionar.

Comunicar o que? como assim?

Sinto meu corpo cada vez mais doendo.

E assim desmaio.