Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)

Capítulo 16 - Carina

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Carina narrando...

Acordo com uma movimentação na cama.

Olho para o lado, percebo Matteo na cama.

Ele está respirando rápido e alguns fios de seu grande cabelo colados em sua testa suada.

Ele se mexe e começa a falar coisas que eu não consigo entender.

A respiração dele fica cada vez mais rápida e o tom de voz dele começa a aumentar e Matteo se debate na cama.

– Matteo – chamo ele, porem nada acontece e ele continua se debatendo na cama – Matteo – chamo mais auto e ele acorda.

– Você está bem? – pergunto e ele não responde apenas fica olhando de um lado para o outro.

Matteo levanta da cama e vai para o closet. Eu me levanto com um pouco de dificuldade e vou atras dele.

Minha perna doí um pouco, mas ela já está quase boa

Vejo ele abrir uma gaveta e tirar uma faca e segurar ela pela lâmina, vejo sangue saindo da sua mão.

– Matteo, sua mão – eu falo e ele continua sem falar nada e vai em direção a porta do quarto.

Eu seguro seu braço e ele me olha com raiva.

– Me solta agora Carina – ele diz e vejo sua mandíbula apertar.

– Ei calma – eu falo e vejo seus olhos com mais raiva, consigo ouvir sua respiração acelerada.

– Carina sai da minha frente agora – ele fala e eu me lembro dessa frase. Meu pai batia na minha mãe eu tentava defender ela, mas não conseguia.

E por extinto eu abraço a cintura, ele é bem maior que eu.

Ele fica sem reação.

Pego a faca em sua mão e jogo no canto do quarto.

Poucos minutos depois...

Estou deitada alisando os cabelos de Matteo, sua cabeça está sobre meu peito e seu corpo está jogado no meu.

Canto algumas músicas para ele se acalmar. Percebo que algumas lagrimas molham minha blusa.

– Ei – chamo e ele olha pra mim – tudo bem? – pergunto.

– Porque você fez isso? – ele me pergunta.

– Talvez porque você estava se machucando e provavelmente ia machucar uma pessoa ... ou até mais – eu falo e ele sorri.

Acho que ele está mais calmo. Sua respiração está mais calma.

Percebo seu olhar nos meus seios. Ele apoia a cabeça nos meios seios e eu sinto uma dor.

Dou um leve gemido de dor. Matteo me olha confuso.

levanto da cama e aí percebo que meu leite vazou, e Matteo continua deitado na cama olhando para mim.

Vou em direção ao banheiro, mas sinto um braço na minha cintura.

– Você vai tirar o seu leite? – ele pergunta e eu fico vermelha de vergonha.

– É... – falo ficando cada vez mais vermelha.

Ele passa os olhos pelo meu corpo.

– Posso? – ele pergunta e eu não consigo não ficar com vergonha – é... eu acho que dói.

Eu nem consigo reconhecer o Matteo que está na minha frente, normalmente ele não é assim vulnerável, ele nunca foi muito grosso comigo, mas é estranho ver ele assim.

– Ninguém nunca fez isso, na verdade as pessoas não gostavam do leite – digo e ele segura meu queixo.

– E não sou eles – ele diz e me puxa de volta para a cama.

Ele me olha como se pedisse permissão. Tirei minha blusa.

Ele coloca meu seio na boca e começa a sugar o leite, me sinto aliviada; é uma sensação diferente – Até mesmo da bombinha.

Ele solta estalinhos uns fofos. Fico assim até ele dormir