Capitulo 25 - Matteo

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Matteo narrando...

 Minhas mãos estão tremendo. Minha respiração pesada

Eu olho para Carina e ela está caída no chão machucada.

Eu enforquei ela, mas eu não queria machuca-la.

Passo as mãos pelos cabelos.

Saio do quarto, e minhas mãos continuam tremendo muito.

– Matteo – Giulia me para no corredor. Ela nota minhas mãos tremulas.

– Matteo você não... matou ela não né? – ela me pergunta e eu apenas balanço a cabeça em negação.

– Vai ver ela... por favor – falo baixo e Giulia pega as minhas mãos. Antes dela falar alguma coisa eu saio do corredor e ando rápido até a saída da casa.

Sem conseguir raciocinar muito pego um dos meus carros e saio.

O carro está tão rápido que eu não consigo ver nada ao meu redor.

Depois de vários minutos chego em um dos meus galpões.

Sei que eu vou conseguir descontar minha raiva.

Não é raiva da Carina mas sim de toda a situação e do que eu fiz.

Estaciono meu carro no primeiro lugar que eu encontro. As minhas mãos continuam tremendo.

– Senhor, aconteceu alguma coisa? – um dos meus homens me questiona, provavelmente por eu estar com uma expressão perdida, o que não acontece.

– Tem alguma pessoa para tortura? – eu pergunto e ele puxa uma prancheta.

– Tem um homem que estuprou a filha, tem uns dois podofilos e eu acho que só.

– Eu quero esse homem que estuprou a filha – falo, ele assente e sai.

Chego na sala de tortura.

O homem – no qual nem me importei em perguntar o nome – está sentado e amarrado.

(A partir daqui tem uma cena de tortura, quem não gosta passa, quando terminar eu aviso)

Tiro uma das minhas facas de uma maleta que está sob uma mesa.

– Então foi você que estuprou sua filha – falo enfiando a primeira faca na sua coxa, perto a virilha.

Pego outra faca – dessa vez um pouco melhor.

– Sabe de uma coisa Sr. Estuprador – falo ironizando e vejo várias lágrimas descendo do seu rosto – eu não perdoo estupradores de mulheres, muito menos de crianças e olha que irônico você fez isso com a sua filha.

Enfio outra faca na coxa, mas dessa vez perto da virilha.

– Então eu acho que você merece sofrer um pouquinho – falo e todo meu lado frio vem à tona –pego outra faca da maleta e corto seu pau fora.

– Eu podia ser bem mais malvado – falo passando a mesma faca que cortei seu pai no seu rosto.

Ele desmaia. Cazzo.

Sai da sala.

– Quando ele acordar estrupem ele e depois podem matar – falo para qualquer um dos quatro homens que estão do lado de fora da sala.

(Acabou a cena de tortura)

Penso em Carina, ela deve estar me odiando agora, não tiro sua razão, afinal eu a enforquei.

Passo as mãos no meu cabelo fazendo um coque.

Eu não queria machucar ela. Eu estava muito nervo e com... medo, de eu nunca mais a encontra-la, dela voltar a vida dela e se casar e eu nunca mais a ver e nunca mais mamar.

Eu consigo sentir minha boca salivar de vontade de mamar. Mas não vou força-la.

Pego o carro e vou novamente para casa. Percebo que já está quase de noite.

Como assim? Acho que fiquei tempo de mais pensando.

Dirijo o carro – não tão rápido quanto da última vez – vou a caminha de casa.

E se a Carina me rejeitar por resto da vida?
E se ela nunca quiser transar comigo? é um ponto a se questionar, eu nunca fiquei sem sexo por tanto tempo desde que perdi minha virgindade, mas eu não quero com as putas, eu quero com ela.

Quando presto atenção novamente estou na garagem de casa.

Respiro fundo. Vou fazer qualquer coisa para ela me perdoar.

Subo as escadas apreensivo. Quando entro no quarto ela está deitada assistindo.

Vejo que sua expressão um pouco assustada. Não falo nada apenas vou direto para o banho. Depois que eu saio chego perto dela que e começo a falar

– Me desculpa – falo me aproximando dela e vejo ela recuar um pouco – Eu não vou te machucar.

Meu coração dói um pouco, não queria que ela sentisse medo de mim.

– Desculpa te machucar, eu juro que nunca mais faço mal a você – falo e sinto algumas lagrimas descerem do meu rosto. O QUE? Eu nunca choro.

Ela levanta da cama e eu me ajoelho.

– Por favor não me despreza, já tem gente demais fazendo isso – eu abraço sua perna e choro compulsivamente. Eu só chorei uma vez assim quando minha mãe morreu.

Vejo ela ficar sem reação.

– Eu não posso ficar sem você – falo e continuo chorando, me levanto e abraço sua cintura, ela não retribui meu abraço no começo, mas depois ela me abraça.

– Eu não consigo te perdoar agora eu acho – ela fala e eu murmuro "tempo"

Eu a deito na cama e fico com a cabeça em cima da sua barriga. Olho para seus seios.

Ela nota e fica um pouco envergonhada.

– Deixa eu mamar? – pergunto e ela fica vermelha de vergonha.

Ela balança a cabeça positivamente sutilmente.

Abaixo a sua blusa e coloco um dos seus seios na minha boca. Merda isso é a melhor coisa que eu já tomei em toda minha vida.

Sugo forte para que saia mais leite com medo de ela tirar o meu leite de mim de novo. Ela murmura de dor, eu diminuo a velocidade.

Depois de algum tempo vejo que ela dormiu. Paro de mamar e coloco seu seio na blusa novamente.

Deito a minha cabeça na barriga dela e abraço sua cintura.

Hoje eu não me reconheci, ela está me deixando totalmente de quatro para ela.

Eu não sou assim, eu não choro, não demostro sentimento. Não humilho para ninguém mas eu não achei nem um pouco de vergonha fazer isso para ela.

Cazzo.

Eu não quero ficar com ela sendo forçado, eu quero que ela goste um pouco de mim.

Se ela me deixou mamar talvez tenha uma esperança em algum lugar para eu fazê-la gostar de mim no futuro.

Paro de pensar eu só quero ficar agarrado nela, Não sei quando poderei fazer isso de novo.  

Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora