Capítulo 17 - Matteo

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Matteo narrando...

– Eu vou leva–lá – um homem falou.

Não conseguia ver o rosto dele, pois o homem estava sentado de costas para mim.

– Você vai levar quem? – eu pergunto e tento me levantar.

Percebo que estou amarrado em uma cadeira.

– Ué, seu bem mais precioso – ele fala e eu olho com raiva – sua "principessa" – ele afirma quase sussurrando.

– Você não vai tocar um dedo nela! – eu grito.

– AH é mesmo? – ele fala e um outro homem entra na sala com Carina nos braços.

– LARGA ELA – eu grito novamente e minha respiração começa a ficar acelerada.

– Mas eu ainda vou me divertir um pouco com essa lindinha aqui – ele fala e tira uma faca do bolso.

Corta a blusa dela e faz vários cortes em sua barriga. Ela começa a acordar.

– SOLTA ELA – eu grito quando ele faz cortes em seu peito. Minha raiva só cresce.

Ela começa a gritar e se debater.

– Matteo – alguém me chama – Matteo – ouço uma voz doce e sei que é de Carina.

Acordo com muita raiva. Não sei exatamente do que, mas muita raiva.

Me levanto da cama e vou para o closet e pego uma faca – tenho uma gaveta apenas para armas nunca se sabe o que pode acontecer.

Vejo Carina – tão doce e frágil – na minha frente e minha raiva cresce.

Aperto a faca e sinto a lâmina – bem afiada – cortar a minha mão, não ligo muito.

– Matteo... sua mão – ela olha para minha mão um pouco assustada.

Saio andando para fora do quarto.

Sento uma mão em meu braço. Carina.

Respiro fundo tentando me acalmar não quero descontar nela.

– Me solta agora Carina – eu falo e aperto minha mandíbula afim de não descontar nela.

– Ei, calma – ela fala e eu respiro fundo. Não quero machuca-la

– Carina sai da minha frente agora – eu falo e vejo seus olhinhos marejados.

Ela abraça minha cintura.

Eu fico sem reação.

Carina puxou a faca da minha mão e jogou em algum lugar do quarto.

Abracei ela de volta.

Ela me guia até a cama e começa a cantar uma música bem baixinho.

Meu rosto está na sua barriga e ela faz carinho nos meus cabelos.

Algumas lágrimas saem do meu rosto, não sei bem o porquê.

– Ei – ela me chama e eu levanto minha cabeça – tudo bem?

Ela me pergunta e eu não sei porque eu ela fez isso por mim. Ninguém se importa comigo a não ser meus irmãos.

– Por que você fez isso? – pergunto ignorando sua outra pergunta.

– Talvez porque você estava se machucando e provavelmente ia machucar uma pessoa ... ou até mais – eu sorrio, ela estava preocupada comigo.

Consigo sentir o cheiro do leite dela. Olho pra eles. São tão grandes.

Coloco minha cabeça em seus seios. Ela solta um gemido de dor.

Ela se levanta – com um pouco de dificuldade porque sua perna ainda não está totalmente boa – me deixando na cama sozinho.

Vejo que o leite dela vazou.

Minha boca saliva para poder experimentar.

Ela sai andando em direção ao banheiro, provavelmente para tirar o leite.

Mas nas vezes que eu a vi tirando o leite ela fazia uma cara de dor.

Levanto da cama e puxo ela.

– Você vai tirar seu leite? – pergunto e ela fica vermelha de vergonha, o que a deixa mais bonita.

– É... – ela fala um pouco baixo, ela continua ficando vermelha.

Eu olho toda a extensão do seu corpo. Ela é muita linda.

– Posso? – pergunto involuntariamente – é... eu acho que dói – falo meio envergonhado. Não me reconheço.

Consigo perceber seu conflito interno

– Ninguém nunca fez isso, na verdade as pessoas não gostavam do leite – ela fala um pouco triste. Pego no seu queixo e faço com que ela olhe para cima.

– Eu não sou eles – falo e puxo ela para cama.

Deito por cima dela com a minha cabeça em sua barriga.

Olho para Carina pedindo permissão. Ela me olha e começa a tirar a blusa.

Seus seios grandes ficam a minha frente.

Coloco a minha boca em um deles e sugo.

Consigo sentir o leite chegando na minha boca.

Cazzo que negócio bom.

Eu preciso disso todos os dias.

Sinto a mão de Carina fazendo carinho no meu cabelo.

Passo meus braços por sua cintura.

Em alguns minutos consigo sentir o sono me consumindo. 

Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora