Capítulo 9 - Carina

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Carina narrando...

 Acordo em um quarto estranho – com paredes pretas, duas portas, uma dando pro closet e uma aparentemente para o banheiro – estou em uma cama grande e com lençóis brancos.

Não sei onde estou.

A última coisa que me lembro é de estar amarrada em uma cadeira e Matteo enfiando uma faca em minha perna.

Tento me levantar e senti uma grande dor em minha perna.

Tiro o cobertor de cima de mim e noto que tenho um curativo no lugar onde Matteo enfiou a faca.

Ah, então ele não quer que eu morra.

Noto que estava sem a minha roupa, e estava com uma blusa masculina.

Quem me trocou?

Sinto que meus seios estavam doendo, provavelmente porque não tirei o leite há bastante tempo. Levo minha mão ao meu seio e vi que minha blusa estava um pouco molhada.

Me sentei na cama, e senti muita dor.

Começo a tentar andar até ao banheiro me apoiando na parede.

Puta que pariu isso dói demais.

Tento dar um outro passo e a dor fica cada vez mais maior.

Solto um gemido de dor.

A porta do quarto onde estou se abre e alguém que eu não presto atenção imediatamente – coloco minha mão em cima do curativo na intenção de minimizar a dor – olho para o lado.

Matteo.

– Principessa, se for para gemer que seja no meu pau e não arrebentando seus pontos – ele diz se aproximando de mim. Ele tenta tocar no meu braço e eu me afasto imediatamente me afasto.

E a dor na minha perna cada vez aumenta. Matteo é mais rápido que eu, me pega no colo com delicadeza e me coloca na cama novamente.

– Eu não quero que você chegue perto de mim – grito e ele ri.

– Eu posso fazer o que eu quiser – ele fala pegando uma caixa grande e se sentando ao meu lado, eu chego para trás a fim de ficar o máximo possível longe dele.

– Eu so quero ir ao banheiro, porra – digo quando ele abre a caixa e noto que é uma caixa de remedios.

– Principessa, olha a boca – ele fala colocando a mão na minha perna machucada, e eu recuo novamente – eu preciso limpar seus pontos, não adianta recuar, eu vou limpar nem que eu tenha que te amarrar.

– Vai tomar no cu – falei baixo mas parece que ele ouviu pois franziu a testa, mas não fala nada.

Matteo vem em minha direção e tira o curativo que está em cima, molha um algodão com algum líquido que eu não tenho conhecimento do nome e passa próximo aos pontos.

– Eu nunca fiz isso, parece mais fácil do que eu pensei.

Eu gemo pois minha perna está doendo.

Matteo apoia a sua outra mão no meio da minha outra perna e começa a fazer um carinho.

Eu pego sua mão e tiro da minha perna.

Depois de algum tempo que ele está limpando meu ferimento, meus olhos estão cheios de lágrimas.

– Porra – falo baixo e lagrimas escorrem do meu rosto.

Ele rezar o curativo e olhar para meus pulsos vermelhos.

– Você vai ter que tomar esse remédio para a dor – ele estende um comprimido e um copo de água que estava na cômoda. Olhei para ele desconfiada – Tome logo – ele disse rude e eu tomei.

– Você é mãe? – ele me pergunta com os olhos em meios seios.

Noto que a blusa que eu estou vestindo está cada vez mais molhada.

Fico vermelha imediatamente.  

Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora