Eu não sou sua - Trilogia dos Gerevinni (Livro 1)

Capítulo 22 - Carina

Carina narrando...

 Corro, corro e corro cada vez mais rápido.

Não sei por quanto tempo estou correndo mais estou ficando cansada.

Já corri tanto e nada de uma casa ou uma estrada só floresta.

Não aguento mais.

Sinto todas as partes do meu corpo suando e quentes. Me apoio em uma arvore, minhas pernas não aguentam mais e sedem. Eu não estou com a minha perna totalmente curada.

Tento controlar minha respiração.

Não tenho água, não tenho comida, não tenho nada.

Depois de alguns minutos eu consigo aclamar minha respiração. Eu estou tão cansada que eu alguns minutos eu acabo dormindo.

Algum tempo indeterminado depois...

Acordo sentindo os raios de sol em meu rosto.

Esfrego meu rosto para tentar acordar. Tenho a sensação de que não dormi muito – nem posso – , pois sinto minhas pernas doendo enquanto tento me levantar.

Me levanto e começo a andar, minha barriga ronca de fome e minha boca está suplicando por água.

Estou andando e o meu vestido está muito sujo e tem umas partes rasgadas.

Ando, ando e mais ainda nada de algum lugar que eu poça pedir ajuda.

Talvez Matteo esteja atrás de mim, ou ele pode ter apenas poupados forças.

Será que ele vai vir atras de mim?

Ahhh eu só queria estar na minha vida normal na minha casa no meu trabalho.

E merda, meu peito está cheio, depois que Matteo estimulou ele, agora ele enche mais rápido.

Continuou a andar. Persistência, eu tenho que ter, se o Matteo me encontrar provavelmente ele vai me matar.

Olho para o céu com a intensão de tentar descobrir o horário. Parece estar de manhã, bem cedo.

Escuto um barulho. Não sei muito bem distinguir de que é mais sei que isso não é normal.

Começo a observar ao meu redor. Nada de anormal. Apenas arvores.

Escuto o barulho de novo. Meu coração dispara. Parece ser a voz de Giulia e Matteo.

Porra.

Começo a correr sem olhar para trás.

Escuto passos de corrida atrás de mim.

Olho para trás, eu estava certa. Vejo Matteo, Giulia e alguns homens correndo atrás de mim. Eu sei lutar, mas não seria a melhor decisão a se fazer no número de pessoas que estão contra mim. E ainda quando eles têm armas.

– Carina, pare – escuto Giulia gritar. Parece mais uma suplica do que uma ordem.

Mas eu não paro, nem olho para trás apenas continuou a correr.