| 24 | O Mundo Está Ameaçado

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N/A: hello, potterheads, boa leitura!

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Rose

Alguns dias se passaram, continuamos no hospital com Lucius e Narcisa. Consegui convencer Scorp a ir para um hotel tomar banho e trocar de roupas, mas não consegui muita coisa além disso e obrigá-lo a comer algo, mesmo que forçando.

Enquanto ele e Lucius ficavam com Narcisa, eu e meu pai procurávamos saber mais sobre o tratamento dela e avanços, meu pai conversava com tio Harry todos os dias pelo meu celular, continuamos nos alimentando bem para o caso de precisarmos voltar correndo.

Sobre voltar e ajudar minha mãe e Draco… meu pai não queria que eu voltasse e ajudasse na batalha, mas eu não iria deixá-los fazer isso sem mim, eu precisava ajudar a salvar minha mãe dessa confusão toda. Ele achou melhor não discutir por enquanto, mas eu não iria desistir e ele sabia disso.

Certa noite, Narcisa sussurrou o nome de Draco enquanto dormia e todos ficamos tensos, Scorp ficou ainda pior. Olhando para ele dava para perceber como estava mal. Seu cabelo bagunçado, olheiras em ambos os olhos, feição cansada, e ombros caídos. Ele estava muito mal e eu não podia fazer nada a respeito. Isso me deixava frustrada e desanimada, mas eu mantinha a pose de forte na frente dele, para não deixá-lo ainda pior, afinal, ele precisava se apoiar em alguém e eu sempre estaria com ele. 

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Draco

Rodolphus me chamou em sua sala na manhã seguinte, perguntando sobre as condições de Hermione e me incentivando a continuar seduzindo ela. Continuei agindo como sempre, aceitando as ideias dele e apoiando-o.

Ele me contou que iria sair em quatro dias para mais um ataque, mas teria que levar o máximo de reforço possível, talvez todos os comensais. 

- Não sei se Hermione já vai estar boa, tio. - suspirei.

- Ela e você irão ficar, provavelmente mais uns três ficarão também, por garantia. Quero que ela sinta que pode confiar em você e se apaixone. Isso será muito importante para nós, Draco.

- Eu sei, e ela está começando a se apaixonar, tio, não se preocupe. - sorri vitorioso e ele sorriu também. 

- Draco, volte para o quarto e continue o plano. E mande uma mensagem para o marido dela, como se fosse ela, dizendo que ela está bem porque estão seguindo nossas ordens. - ele me entregou o celular da Hermione.

- Sim, tio. - sorri ao pegar o celular e me levantei, saindo de sua sala e indo para a floresta. O sinal não funcionava dentro da casa, então sempre precisava ir lá fora para enviar mensagens. 

O dia está chegando, logo poderemos nos livrar disso, pensei enquanto esperava o celular ligar.

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Harry

Estava preocupado, Draco não dava notícias há alguns dias. Registramos um ataque e foi ainda pior do que o último. Kingsley e outras pessoas queriam interferir e atacá-los, mas eu insistia para que esperassem mais um pouco. 

- Potter… - Kingsley disse ao entrar na minha sala, trazendo consigo o Profeta Diário, deixando sobre minha mesa, se sentando na cadeira em frente à mesa. 

- O que é…? - comecei a perguntar, mas parei ao ver a notícia principal da capa. “Trouxa vê um vilarejo explodir como magia e consegue fugir. Nosso mundo está ameaçado?”.

- Leia a matéria… - Kingsley disse.
Fui até a página 4 e li a matéria:

“Na tarde de ontem, um trouxa espalhou a notícia de ver um vilarejo ser explodido por demônios, somente ele conseguiu escapar. Foi taxado como louco pelos outros trouxas, apesar de todos verem que realmente o vilarejo fora atacado.”


Haviam algumas fotos do vilarejo destruído e uma mensagem no muro “Isso não está nem perto do fim”

“Os trouxas começaram a ficar preocupados, com medo de uma possível ameaça terrorista ou algo do tipo. Mas a pergunta que não quer calar: o Ministério está escondendo algo de nós? Estamos sendo ameaçados novamente à exposição para os trouxas e o Ministério não quer demonstrar a falta de controle da situação?”

Olhei para Kingsley. Ele suspirou e disse: - Leia a página 7.

Virei as páginas até a 7 e li.

“Dementadores foram vistos nas ruas de várias cidades da Inglaterra, se espalhando rapidamente por toda a Europa. Dois bruxos e um trouxa fora atacado até perderem completamente a felicidade, se tornando pessoas depressivas. O trouxa se matou, segundo nossas fontes, e os bruxos duelaram até se matarem também.

Novamente nos perguntamos… o Ministério está nos escondendo algo? Porque, com certeza, há algo grande acontecendo no mundo bruxo.”


- Por Merlin… - sussurrei. Estávamos perdendo o controle da situação.

- Precisamos agir imediatamente, Potter. Mais um ataque desses e seremos expostos.

- Mas, senhor, Hermione e Draco podem…

- Isso não importa mais. - ele disse num tom sério. - A senhora Weasley é importante para o Ministério, mas não a ponto de arriscarmos os mundos dos bruxos e dos trouxas. 

- Me dê mais um dia para tentar falar com Draco, senhor… 

- Um dia. Se não conseguir combinar nada com ele, iremos dar um jeito de encontrá-los e atacá-los, custe o que custar! - se levantou e saiu da minha sala.

- Que droga… - sussurrei e olhei para o jornal em minhas mãos. 

Mas então o celular de Ron vibrou. Desbloqueei a tela e vi a mensagem, como se fosse Hermione:

“Amor, obrigada por cuidarem para que o Ministério não interfira nos planos de Rodolphus, está tudo saindo muito bem e eles estão me tratando bem. Não se preocupem, só cuidem para que o Ministério não se meta.”


Suspirei, mas outra mensagem chegou em seguida: 

“Daqui quatro dias, todos vão sair em missão para Brakshire, somente eu, Hermione e mais três comensais ficaremos no esconderijo, acho que podemos usar isso a nosso favor. Vou apagar a mensagem.”


Tirei um print e a mensagem se foi. Respirei fundo e senti que meu coração estava acelerado. Quatro dias e tudo estaria terminado. Quatro longos dias para o fim dessa missão. Se Kingsley concordasse.  

- Eu preciso avisá-lo… e avisar o Ron… - sussurrei e me levantei, indo para a sala de Kingsley com pressa.

Dramione: O Que o Futuro Nos ReservaOnde histórias criam vida. Descubra agora