| 28 | Dias Piores Chegaram

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N/A: hello, potterheads, boa leitura!

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Rose

Acordei e suspirei, abrindo os olhos lentamente. Scorp estava numa poltrona ao meu lado e Alvo estava no sofá, ambos dormindo. Percebi que eu estava no hospital e ofeguei ao me lembrar tudo que aconteceu.

- Amor… - Scorp sussurrou. 

Olhei para ele, chorando baixo. Ele segurou minha mão e apertou um pouquinho. 

- Scorp, me diz que foi um pesadelo, por favor… - sussurrei.

- Desculpa… - ele suspirou e abaixou a cabeça. Fechei os olhos, chorando e apertando sua mão. 

- Onde minha mãe está? - perguntei e olhei para ele.

- Ela precisou ir resolver algumas coisas, Rose… - Alvo respondeu, aparecendo atrás de Scorp. Deu um leve sorriso e suspirou.

- Eu preciso dela… - sussurrei e ofeguei, ficando com um pouco de falta de ar por causa do choro. 

- Amor, se acalma, por favor… - Scorp suspirou. - Ela volta logo… 

Balancei a cabeça concordando e fechei os olhos novamente, acariciando sua mão, sem conseguir parar de chorar. Eu sentia uma dor que não sabia explicar, vendo o rosto do meu pai me olhando antes de… 

- Eu não consigo… - sussurrei. - Eu fico vendo o rosto dele… - abri os olhos e olhei para o teto, ofegante.

- Olha para mim, Rosie… - Scorp sussurrou e o olhei. - Foca em mim e na minha voz… 

- Isso não adianta agora, Scorp… desculpa… - suspirei e me virei, sem soltar sua mão, me encolhendo na cama. Olhei para ele e fiquei em silêncio, tentando me acalmar um pouco, querendo e precisando da minha mãe comigo.

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Harry

Rodolphus teve muita perda de comensais, mas conseguiu reunir ainda mais comensais. As notícias se espalharam mais rápido do que o esperado e logo o mundo bruxo sabia sobre Rodolphus, Ron, e todos os ataques. Tudo explodiu da pior forma possível. O desaparecimento de Hermione demorou mais algumas horas, mas logo saiu nos jornais também. 

O Ministério estava um caos, vieram Ministros de outros países conversar com Kingsley, todos queriam resolver essa confusão o mais rápido possível, com medo de terem mais mortes e que a barreira entre os mundos bruxo e trouxa caíssem, revelando nosso mundo à eles. 

Draco e eu continuamos as buscas, mas agora Rodolphus estava atacando várias pequenas vilas de uma vez, não tínhamos como conseguir chegar em todas ao mesmo tempo, chegando tarde demais várias vezes.

Dementadores estavam espalhados por toda Inglaterra, causando mais medo nos bruxos, mas não encontraram nada tampouco. Draco estava desesperado de uma forma que jamais imaginei que ficaria e percebi que ele amava Hermione de verdade, mas não quis falar sobre isso.

- Não procuramos na floresta de… - Draco dizia enquanto olhávamos um mapa, já marcado onde tínhamos ido, mas foi interrompido. Uma coruja jogou uma correspondência pela janela da minha sala. - O que é isso…? 

Me levantei e peguei a carta, abrindo-a e tirando dois papéis de dentro. Um era uma foto de Hermione. - Caralho… - sussurrei.

Draco se aproximou e ofegou ao ver a foto. Hermione estava presa pelos pulsos e tornozelos num lugar de pedras, sujo e escuro. Estava com os cabelos completamente bagunçados e um pouco úmidos, o rosto vermelho provavelmente de tanto levar tapas, estava suja e toda marcada com pequenos cortes.

- Esse canalha quer nos provocar! - Draco disse com ódio.

Olhei para a carta e respirei fundo, lendo em voz alta: - Olá, Potter e Draco. Como podem ver, sua querida Hermione está sofrendo as consequências dos atos de todos vocês, então, se ela não sobreviver ou ficar para sempre aqui, a culpa é completamente de vocês. Ela não para de chorar por causa do inútil do marido, e não para de tagarelar, então preciso usar alguns feitiços nela… vocês iriam adorar ver isso, talvez eu grave para vocês um dia. Bom, além disso, quero um favor de vocês. Draco irá se entregar ou iremos atrás da filha da sangue… - parei e respirei fundo, ignorando essa palavra. - Se ele não se entregar, a garota irá sofrer ainda mais que a mãe. Se tentarem alguma gracinha, Hermione pagará com a vida! Amanhã ao meio-dia, Draco, no antigo esconderijo. 

- Que merda… - Draco suspirou e se sentou. 

- Draco, se você se entregar… 

- Ele vai me torturar também. - ele interrompeu, me olhando.

Suspirei e balancei a cabeça concordando. - Podemos proteger nossos filhos aqui no Ministério e…

- Senhor Potter! - um auror entrou sem bater, parecendo atordoado. - Desculpe interromper, mas os senhores vão querer saber disso… 

- Desembucha! - Draco disse.

- O banco de Gringotes foi atacado e destruído novamente. Alguns cofres foram saqueados, alguns duendes morreram lutando pelo banco, outros fugiram enquanto podiam. 

- Está acontecendo tudo de novo… - Draco sussurrou.

Respirei fundo. - Obrigado por me avisar, Antony. 

Ele assentiu e saiu. 

- Harry, eu vou me entregar e tentar dar um jeito de…

- Não! - interrompi. - Você não vai conseguir fazer nada, Draco, ele tem muitos homens ao lado dele agora, você vai ser preso facilmente.

- Então o que vamos fazer? 

Ouvimos gritos e nos olhamos por um segundo antes de sair da sala já com as varinhas nas mãos. Algumas pessoas corriam desesperadas, gritando que o fim havia chegado.

- Eles invadiram o Ministério. 

Voltei para minha sala, pegando qualquer coisa que denunciasse nosso possível - ou não - progresso. 

- Vamos para a mansão. - Draco disse e aparatamos na mansão. - Aqui ninguém não autorizado não pode entrar.

- Draco! Nossos filhos! - olhei para ele e ele xingou baixo.

Pegou o celular e ligou para Scorp. - Filho, venha para a mansão com Alvo e Rose agora! Sem perguntas, o mais rápido possível!

Liguei para Gina, mas só dava caixa postal. - Merda! - tentei James, mas também não atendia. Meu coração já estava saindo pela boca.

- Tenta outro Weasley. - Draco sugeriu, deduzindo meu desespero. 

Tentei Jorge e ele atendeu. - Harry, que merda está acontecendo?!

- Jorge, pegue todos e venham para a mansão Malfoy… - olhei para Draco e ele balançou a cabeça concordando. - Gina e James estão com você?

- Estão. - ele suspirou. - Estamos indo. - e desligou.

Me sentei no sofá e apoiei a cabeça nas minhas mãos. - Eu não acredito que estamos vivendo esse inferno mais uma vez.

- Harry, o que vamos fazer?

- Eu não sei! O cérebro era Hermione. - suspirei e pensei na minha amiga, preocupado com ela.

Draco suspirou e se sentou no outro sofá após liberar a entrada dos Weasley na mansão, ligando para o pai e falando com ele sobre o que estava acontecendo.

Dramione: O Que o Futuro Nos ReservaOnde histórias criam vida. Descubra agora