| 27 | O Que Aconteceu Com Hermione?

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Hello, potterheads, boa leitura!

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Harry

Fui para o Ministério após revistar aquele lugar todo a procura de Rodolphus, mas sem sinal dele. Perguntei sobre Hermione para todos e ninguém a viu. Me falaram que ela não apareceu no Ministério. Senti como se meu coração fosse sair pela boca. O que aconteceu com Hermione? 

Saí do Ministério com pressa e aparatei no St. Mungus, perguntando de Hermione, mas ela também não havia ido para lá. Passei as mãos pelos cabelos, desesperado, algo ruim tinha acontecido com ela, eu sentia isso. Fui até o quarto de Rose, mas ela estava dormindo tranquilamente. Alvo estava ao lado dela, veio quando liguei para ele pedindo para não sair do lado dela até que Hermione chegasse. Ele saiu do quarto para falar comigo.

- Pai, onde está Hermione? - ele perguntou.

- Eu não sei, filho… - suspirei. - Eu sinto que algo ruim aconteceu.

- Por Merlin… - ele suspirou. - Rose já perdeu o pai, não pode perder a mãe também… isso seria…

- Ela não vai perder! - interrompi e suspirei, olhando-o. - Se ela acordar, não conte sobre Hermione, vamos resolver isso o mais rápido possível.

- Tudo bem, pai… - ele suspirou e me abraçou antes de voltar para o quarto de Rose. 

Fui até o quarto de Malfoy e entrei, vendo ele e Scorp conversando. Draco já parecia melhor e Scorp só teve alguns arranhões.

- Harry… Hermione e Rose estão bem? - Draco perguntou.

Abaixei o olhar e suspirei. - Rose está dormindo ainda, mas… 

- Mas o que? - Draco se sentou preocupado. 

- Hermione não apareceu no Ministério. Está desaparecida. E Rodolphus também.

- Caralho! - Draco xingou e balançou a cabeça negativamente, seu olhar fixo na parede. - Eu prometi protegê-la e não fiz isso… se Rodolphus estiver com ela…

- Merlin… - Scorp sussurrou. 

- Todos os aurores estão procurando por eles, mas eu vou ajudá-los.

- Eu vou com você. Não posso voltar para Rodolphus, ele sabe que o traí a essa altura, e também não sei onde encontrá-lo, de qualquer forma… - Draco disse, pensando.

- Ele já fugiu do antigo esconderijo. Mas, Draco, você ainda está…

- Estou bem! - ele se levantou, tirando o acesso do soro de seu braço. - Scorp, fique com Rose. 

- Alvo está lá também, não deixem que ela saiba que a mãe está desaparecida… - olhei para ele.

- Tudo bem… - Scorp respirou fundo. - Tenham cuidado, por favor…

- Vamos ter, filho… - Draco deu um abraço nele e saímos do hospital, indo para o Ministério.

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Hermione

Acordei assustada e puxei meus pulsos, mas estavam presos para cima. Gritei e ofeguei, prestando mais atenção ao meu redor. Eu estava num cômodo frio e sujo, com paredes de pedras e apenas um candelabro iluminando o local, próximo à uma porta de madeira do outro lado do cômodo. Eu estava presa pelos pulsos e tornozelos, encostada na parede fria. 

Respirei fundo. Rodolphus provavelmente descobrira tudo e conseguiu me pegar. Pensei em Draco imediatamente, mas me lembrei que ele havia aparatado um segundo antes que eu fosse atingida. 

- Ora ora, a traidora acordou. - Rodolphus disse ao entrar, iluminando o local com sua varinha. Se aproximou de mim e respirou fundo, dando um tapa forte no meu rosto. - Você e Draco passaram dos limites, sangue-ruim! Aquele garoto se achou esperto e conseguiu me enganar por um tempo, mas óbvio que eu descobriria tudo! 

- Como? - perguntei, olhando-o.

- Isso não é da sua conta, Granger! - outro tapa, que me fez ofegar. Ele segurou meu rosto com força e aproximou seu rosto. - Perdi alguns comensais por culpa de vocês, mas você também teve sua perda. - ele sorriu de uma forma diabólica.

- O que? - sussurrei e senti meu coração acelerar de medo. - Draco? Rose?

- Não, meu bem. Aquele desgraçado fugiu, e sua filhote de sangue-ruim se machucou, mas não o suficiente.

- Rose se machucou? - arregalei os olhos.

- Sim, sim… mas vejamos o mais interessante… - ele pegou um envelope em seu bolso, tirando uma foto e me mostrando.

- Não! - gritei e comecei a chorar em desespero. - Isso não… não é verdade! - puxei meus braços e pernas, tentando me soltar, tentando com magia também, me debatendo, mas nada adiantava.

Rodolphus riu. - Não é uma bela foto? - ele perguntou. - Não adianta tentar se soltar, são correntes anti-magia, porque sei do seu truque de magia sem varinha. 

- O que vocês fizeram com Ron…? - gritei e parei de me debater, soluçando de tanto chorar. Meu Ron… 

- Não é óbvio? - ele levantou uma sobrancelha e levantou a foto na altura dos meus olhos, segurando meu rosto com força para que eu olhasse para a foto. - Ele está cheio de ferimentos causados por magia, caído no chão, sem vida… ou seja, ele morreu. - ele explicou com ironia, se divertindo.

- Eu odeio você, Rodolphus! - gritei e cuspi em seu rosto, sem me importar com mais nada.

- Você tem que perder essa mania! - ele gritou e deu mais um tapa em meu rosto, mas ainda mais forte. Meu rosto estava ardendo muito, mas eu não me importava.

- Me solta para ver se ainda mantém essa pose de valentão! - gritei e o olhei com tanto ódio que poderia matá-lo ali mesmo… aliás, iria torturá-lo muito antes disso.

Ele riu e deu mais um tapa forte no meu rosto, me lançando um crucio. Gritei e apertei minhas mãos, sentindo minhas pernas ficando fracas e sustentando meu corpo pelos pulsos, gemendo e gritando de dor.

- Você vai ter o que devia ter recebido desde que chegou ao esconderijo, Granger. Tentei ter um bom relacionamento com você, mas você e Draco perderam uma grande oportunidade. Agora você vai pagar pelas suas atitudes e pelas atitudes dele, já que ele não está aqui. - ele disse e interrompeu o feitiço. 

Eu estava tão fraca e ofegante que mal consegui levantar a cabeça para responder a isso. Meu corpo todo doía, mas não tanto quanto o coração, eu sentia que ele estava se partindo em vários pedacinhos dentro de mim e não conseguia parar de chorar. Não estava me importando nem um pouco com minha dor física no momento, só conseguia pensar em Ron.

- Viu, muito melhor quando está calada. - ele riu e jogou a foto no chão aos meus pés. - Sempre que quiser vê-lo, olhe para baixo. Até mais, Granger… - e foi para a porta.

- Me deixe ir… - sussurrei e consegui olhá-lo. - Eu não sei onde você está e não me importa… mas me deixe ir e ficar com minha família… por favor… 

Ele parou de andar e riu tão alto que me assustei. Se virou e sorriu. - Você é mais esperta que isso, não é? Sabe que não é assim que funciona. E, por mim, você pode apodrecer aqui. Adeus. - e saiu antes que eu falasse qualquer coisa.

Gritei de raiva e ofeguei, chorando ainda mais. Abaixei a cabeça e olhei para a fotografia de Ron. - Me desculpa, amor… me desculpa… - sussurrei com dificuldade, sendo totalmente dominada pelos sentimentos, desabando de uma forma que jamais fizera antes.

Dramione: O Que o Futuro Nos ReservaOnde histórias criam vida. Descubra agora