Only One - Draco Malfoy

Encontro

Na sexta-feita, Draco fez com que eu ficasse longe dele o dia inteiro, ele disse que estava organizando nosso encontro e que eu não poderia saber de nada.

Eu ainda não tinha falado com Harry, ele vira a minha Marca Negra no dia anterior e desde então estava me evitando. Também não havia falado com Hermione, Rony ou Gina desde então, provavelmente eu já havia perdido a amizade de todos eles.

Parei de pensar naquilo quando olhei o relógio marcando sete horas, eu sai correndo do meu dormitório já pronta pra o encontro e fui em direção à Torre de Astronomia.

Foi um pouco difícil atravessar a escola sem ganhar nenhum olhar em minha direção, ainda mais levando em conta o vestido curto de mangas longas que estava usando.

Bati na porta quatro vezes como havia combinado com Malfoy e para minha surpresa foi Pansy que abriu, ela estava toda de preto e sorriu de canto ao me ver.

—Bem-vinda, posso te levar até sua mesa?- ela falou e eu sorri.

—Claro.- nós rimos.

Não fazia ideia de como Draco havia convencido Pansy a fazer aquilo. Subimos alguns degraus até eu ver uma pequena mesa posta pra dois perto da sacada, Malfoy se levantou quando me viu e puxou a cadeira para que eu sentasse.

Pansy saiu dali e eu ficamos só eu e Draco, ele me olhava com os olhos brilhando e com um sorriso de canto. Ele nos serviu Firewhiskey, eu preferi não perguntar onde ele havia conseguido aquilo.

—Por que está me olhando assim?- perguntei dando o primeiro gole da minha bebida.

—Nada.- ele continuou a me olhar com os mesmos olhos brilhantes, como se me elogiasse com o olhar.

—O jantar está servido.- eu me surpreendi ao ver Blaise chegar com dois pratos de comida.

Era macarrão com queijo, eu morria e vivia por macarrão com queijo. Me lembrei que mesmo depois dos jantares elegantes na Mansão Malfoy, quando eu e Draco ainda tínhamos fome, nós fazíamos macarrão com queijo antes de dormir.

Eu agradeci Blaise pela comida, ele piscou para mim e saiu, reparei que ele estava vestido de preto assim como Parkinson.

—Como convenceu esses dois a fazerem isso?- perguntei pegando a primeira garfada.

—Prometi os convidar para patinar no lago de casa no inverno.- Draco riu, eu me lembrava do quanto Pansy e Blaise adoravam ir para Mansão Malfoy no inverno.

Saboreei meu macarrão com queijo como se fosse minha última refeição da vida enquando ouvia Draco falar sobre coisas interessantes. Eu adorava ouvir ele falar, sobre qualquer assunto, tudo que saia da boca dele era como uma bela sinfonia em uma voz grossa e parcialmente rouca.

Pansy retirou nossos pratos e logo Blaise trouxe a sobremesa, torta de abóbora, realmente aquele era o melhor encontro da minha vida.

— A gente já vai pro dormitório.- Pansy falou tomando nossa atenção.

—Só pra avisar, Malfoy, não vou dormir no nosso dormitório hoje.- Blaise piscou e os dois saíram de lá.

Agora estávamos completamente sozinhos, sendo iluminados por pouca luz e pelas estrelas perfeitamente visíveis do lado de fora.

Terminamos nossas sobremesas e Malfoy terminou sua bebida com um único gole, já tínhamos bebido a garrafa de Firewhiskey toda.

Draco se levantou me olhando fixamente, eu continuei sentada sem entender o porquê. Ele puxou minha cadeira para trás e com um aceno de sua varinha tudo que estava em cima da mesa sumiu.

—Abaffiato.- ele falou lançando o feitiço na sala, eu entendi o que ele queria.

Ultimamente as coisas estavam sendo práticas, estávamos sempre transando em qualquer lugar e a qualquer hora, ele só precisava mandar que eu fazia. Claro que eu não podia dizer que não gostava daquilo.

—O que vai querer eu faça com você hoje?- ele estava atrás de mim, beijava meu pescoço com delicadeza me causando arrepios.

Eu não respondi, ele andou até ficar de frente para mim e me beijou puxando meu cabelo. Draco afastou nosso beijo ainda me olhando nos olhos e apertou meu pescoço com força me fazendo gemer baixo.

—Quando eu fizer uma pergunta, você deve responder.- ele falou me encarando com os olhos acizentados.

Ele soltou meu pescoço, suas mãos geladas deixaram o meu corpo quente e aquilo era a última coisa que eu queria.

Ele voltou a andar, dessa vez até a cadeira que ele estava sentado minutos atrás. Ele puxou e se sentou sem tirar os olhos de mim, eu reparei nas veias de suas mãos e nos anéis, reparei no maxilar marcado e na postura de superioridade.

Foi a minha vez de levantar, andar até ele em silêncio e logo perguntar o que ele queria que eu fizesse, sinceramente eu faria qualquer coisa que ele mandasse eu fazer. Mas dessa vez ele que não me respondeu.

Sentei no colo de Malfoy virada de frente para ele, eu via o modo como ele mapeava meu corpo com os olhos. As mãos apertando minha cintura com força me fazendo arfar enquanto eu rebolava levemente.

Draco me beijou de novo, dessa vez agressivo. Ele me pegou pela bunda e me colocou sentada na mesa vazia, levantou meu vestido sem parar de beijar nem por um segundo.

Eu senti os aneis e a mão gelada passearem pelas minhas costas por dentro da roupa, eu me sentia cada vez mais vulnerável à ele.

—Cada vez que você gemer vai ser um tapa que eu vou te dar.- ele falou no meu ouvido antes de eu descer da mesa.

Ele me virou de costas e me fez deitar na mesa vazia ainda com os pés no chão, senti ele abaixar minha calcinha e logo em seguida senti sua língua quente passear pela minha intimidade.

Soltei o primeiro gemido e ele me deu o primeiro tapa na bunda. Eu apertava as quinas da mesa e mordia a boca para tentar ficar quieta mas era impossível, e eu gostava ainda mais quando ele me batia.

Antes que eu pudesse gozar ele me virou de frente para ele e me colocou sentada de novo, minhas pernas estavam trêmulas e eu ainda estava tentando recuperar o fôlego.

Eu estava queimando por dentro quando comecei a soltar seu cinto e ele me olhou convencido, me puxou para mais perto e me fodeu com toda força que tinha.

Eu gemi alto arranhando suas costas, sabia que ele gostava daquilo. Malfoy puxou meu cabelo para trás ainda dentro de mim e minhas pernas tremiam, aquela era de longe a melhor sensação do mundo.

Draco soltava gemidos roucos enquanto me apertava com as mãos firmes e deixava pequenos chupoes no meu pescoço.

Ele rasgou as costas do meu vestido e o tirou sem pena, apertou meus peitos que pulavam pelo movimento fazíamos. Senti ele gozar na minha barriga logo depois de mim, eu estava no paraíso e nada poderia ser melhor naquela hora.